Saturday, November 27, 2010

Uma Mensagem de Coragem!

Uma Lição de Vida!

Saturday, October 30, 2010

The Problem of Pain

Friday, October 29, 2010

[soft] Epi Info - Epidemiologia e Saúde Pública Download



Com Epi Info ™ epidemiologistas, profissionais de saúde pública e outros da área da saúde podem desenvolver rapidamente um questionário ou formulário, personalizar o processo de entrada de dados e inserir e analisar os dados, estatísticas epidemiológicas, tabelas, gráficos e mapas são produzidos com comandos simples por este programa .


Um dos recursos mais interessantes é o Epi Map que exibe mapas geográficos com dados do Epi Info ™.
O uso acadêmico desse soft também é de grande relevância.
Quem faz ou pensa em fazer alguma pesquisa (incluindo Iniciação científica, especialização, mestrado, doutorado) e necessita de uma ferramenta de analise de dados, o Epi Info é programa obrigatório em seu computador.

Epi Info contém um conjunto de ferramentas e utilitários que podem ser instalados individualmente ou coletivamente.

Recomendo fortemente que baixe a versão completa (Full)
O soft é gratuito.
Formato: exe
Tamanho: 64.4 MB
Ano: Última edição
idioma: Inglês

Link para download do Epi INFO: ACESSAR


[imagem do local onde você fará o download]

Arquivo gentilmente indicado pelo leitor William H. Stutz
Que possui um excelente blog de saúde volta para sua cidade -Uberlandia -MG (acessar aqui)

Monday, September 20, 2010

BEM-ESTAR: É HORA DE DORMIR


Afinar o relógio biológico. Talvez esteja aqui o paradigma da insónia infantil. Quando temos a responsabilidade de colocar um bebé no Mundo, adormecê-lo é o primeiro grande desafio. Ora, o segredo da 'dolorosa' missão passa por contribuir para a tranquilidade, a segurança e o conforto do pequeno, em regime de 24 horas, sem que nos condenemos a escravos do seu quotidiano, nem que o tornemos refém da nossa vida.

A regra número 1 é esta: há sempre uma razão para o comportamento que o pequeno adopta.

A importância das rotinas
Não faltam 'profecias' sobre o que fazer para adormecer as crianças. Mas o que é que lhes tira o sono? "Qualquer um de nós tem um relógio biológico. A criança também o tem", responde Rui Vasconcelos.

O neuropediatra diz mesmo que "a maioria dos problemas do sono são da responsabilidade dos pais". Somos nós, adultos, "que muitas vezes inconscientemente, e por esta ou aquela razão, não acertamos os horários dos sonos, o que leva a que o relógio biológico da criança ande constantemente aos 'trambolhões'".

A verdade é que a nossa vida social, volátil e oscilante, acaba por interferir na organização, em permanente construção, na mente do bebé. As mudanças explicam, em parte, a gritaria quando chega à hora de dormir. Quer dizer que a birra do sono é um mito? Rui Vasconcelos resolve a questão assim: "o relógio biológico está completamente desafinado. A criança não tem culpa e muito provavelmente não tem sono."

Sesta, recomenda-se
Dormir é essencial para o crescimento e o equilíbrio emocional do bebé. "O tempo total de sono modifica-se progressivamente com o correr da vida. No recém-nascido o tempo dura em média 17 horas. Diminui progressivamente até atingir as 14 a 15 horas na 16.ª semana, assim permanecendo até ao 8.º mês, quando tende a uma queda gradual", observa Rui Vasconcelos.

A sesta acaba por ser um complemento. "O sono diurno é tão importante como o nocturno. E o sono é tão importante como a alimentação porque é reparador do organismo. É como um recarregar de pilhas. Por exemplo, uma criança de 3 anos precisa de 12 horas de sono. A maioria das crianças não o fazem à noite, portanto a sesta é o complemento das necessidades fisiológicas de sono (das 12 horas) que não são feitas à noite", explica o médico.

Embalar? Não!
Cá entre nós, partilham-se truques para pôr os bebés a dormir. O banho é um deles. Rui Vasconcelos concorda, mas o efeito relaxante e estimulante do sono só se torna eficaz se o banho tiver regras: se for dado sempre à mesma hora. Pode, aliás, ser um instrumento para "acertar os horários do relógio biológico".
Depois, há o pecado capital da maioria dos pais: embalar o bebé para que durma. Boa prática doutor? "Não. Nunca condicionem os vossos filhos ao adormecer a este ou aquele ritual", sentencia, o médico. "As crianças ficam condicionadas aos rituais e os pais frequentemente ficam 'escravos' da criança e rapidamente se esgotam por causa de uma atitude que nunca pensaram produzir tal incómodo e que o fizeram unicamente por amor."

Cama dos pais, só como último recurso
Pode ser uma bóia de salvação após sucessivas noites mal dormidas, mas até que ponto a estratégia da rendição é contraproducente? "Adormecer com o filho entre os pais é um dos condicionamentos mais escravizantes para os pais. Nunca o faça porque estará a prejudicar o seu descanso, quer pelo medo de magoar a criança, quer em consequência do sono irrequieto que é característicos dos mais pequenos.

Os mimos 'fazem parte'
"Há rituais instituídos e condicionamentos educados". Por isso, de nada vale deixar o nosso bebé chorar até adormecer, enquanto roemos as unhas atrás da porta. Todavia, a disciplina não pode ser confundida com a inflexibilidade, a rigidez e a severidade. O bebé precisa de muita atenção e os mimos nunca são demais. "Fazer mimos é instintivo a qualquer ser humano. Se nós gostamos, o bebé logicamente que adorará. Se os outros animais fazem aos filhos (macacos, cães, ursos, etc) é sinal que é uma atitude 100% fisiológica", observa Rui Vasconcelos.

Pesadelos?
Não é comum os bebés, sobretudo recém-nascidos terem pesadelos, pelo que os distúrbios do sono terão outra origem: cólicas, calor ou frio, fralda suja, entre outras. "Será que bruxas, monstros e papões põem o bebé em sentido? Com o bebé isso passa ao lado. Mais para a frente, sim. Os medos são psicológicos e é preciso respeitar o medo das crianças."

Dormir só
A auto-confiança, a auto-estima e a autonomia do bebé constroem-se desde o berço. Como? Dormindo sozinho. Manter o bebé sob a asa dos pais durante muito tempo acaba por diminuí-lo na capacidade individual de enfrentar os medos, as fobias e de ultrapassar os obstáculos sozinhos. Como tal, o bebé deve mudar para o seu próprio quarto a partir do momento em que for capaz de dormir à noite sem acordar. Após os 4 meses, estabelece Rui Vasconcelos. "O dormir no seu próprio quarto é mais tranquilo e é importante para estabelecer o seu ritmo de sono."

Existe um quarto ideal?
O neuropediatra sugere um quarto iluminado naturalmente, soalheiro, bem arejado e, preferencialmente, de cores claras. O material do chão não deve ser escorregadio, nem demasiado duro ou frio. Carpete não é recomendada. A temperatura deve ser acautelada e "o mais eficaz e seguro é o aquecimento central". A iluminação pode também ser regulada através de um interruptor de intensidade gradual ou através de uma luz fraca que permita acompanhar o sono do bebé sem incomodá-lo.
O mobiliário deve ser o mais leve possível e o mínimo necessário. Ao gosto dos pais, é certo, mas não deve descurar o conforto e a segurança do bebé. Os peluches merecem um especial reparo. "Não encher o quarto de bonecos, estes são um rico refúgio para os ácaros", conclui Rui Vasconcelos.

QUEM FOAM OS NOSSOS ANTEPASSADOS?


Basta um pouco de saliva para ficar a saber quais as nossas origens, por via materna e paterna, quem foram e onde viveram os nossos antepassados.


De acordo com os estudos mais recentes, o Homem moderno teve origem em África, há aproximadamente 200 mil anos. A partir desta região, as primeiras populações humanas começaram a migrar, acabando por colonizar todo o planeta.


Este fenómeno migratório conhecido como "Out-of-Africa" muito provavelmente seguiu uma única rota costeira, via Península Arábica e em direcção às regiões a sudeste do continente asiático (há 70-60 mil anos), ao que se seguiram migrações para a Ásia Central, Américas e Austrália (há 50-30 mil anos). A colonização da Europa, há cerca de 45 mil anos, teve origem em movimentos populacionais pelo interior da Ásia ocidental via Cáucaso.

À medida que as populações humanas se expandiam e distribuíam por diversas regiões geográficas, foram ocorrendo pequenas variações no seu genoma. Estas variações foram transmitidas de geração em geração e permitem-nos hoje, através de um teste de ADN (ácido desoxiribonucleico), traçar as rotas migratórias dos nossos antepassados. Os estudos de ancestralidade genética baseiam-se na análise de dois tipos distintos de ADN, o ADN mitocondrial e o cromossoma Y.

A análise do ADN mitocondrial permite estabelecer a linhagem genética por via materna, transmitida exclusivamente por via feminina (quer dizer, apenas da mãe para as filhas e filhos). Por outro lado, o cromossoma Y existe exclusivamente nos homens e é transmitido intacto de pai para filhos do sexo masculino.


Eva, a nossa antepassada comum

As populações dos nossos dias englobam vários grupos genéticos distintos, para os quais se admite a existência de uma mulher ancestral comum - a chamada Eva mitocondrial, que viveu há cerca de 200 mil anos na região da actual Etiópia. Ao longo do tempo foram surgindo, esporadicamente, mutações no ADN mitocondrial, que passaram a ser transmitidas de geração em geração.

À medida que a população humana ancestral se expandia, pequenos grupos populacionais migravam e colonizavam novos territórios, tendo permanecido isolados. Foram assim acumulando diferenças genéticas em relação à população originária.

Cada grupo genético é caracterizado por um determinado perfil de mutações no seu ADN mitocondrial. São hoje conhecidos mais de 30 grupos de ADN mitocondrial, designados por letras do alfabeto de A a Z, sendo que cada grupo pode incluir vários subgrupos.

Por exemplo, vários membros de famílias reais europeias pertencem ao haplogrupo de ADN mitocondrial H. A análise do material genético da Rainha Marie Antoinette (mulher de Louis XVI de França), filha da Imperatriz Austríaca Maria Theresa, revelou ser do grupo H. Assim, com base nas árvores genealógicas, devem também ser do grupo H os seus familiares por via matrilínea, Pedro II do Brasil, Filipe III Duque de Burgundy, Leopold II da Bélgica, e Victor Emmanuel II de Itália.

É também do grupo H o ADN da mulher de Nicholas Romanov (o último Imperador da Rússia), Alexandra Fyodorovna. Consequentemente, serão do grupo H os seus familiares por via matrilínea, entre os quais se destacam a Rainha Victória (avó de Alexandra), Leopold I da Bélgica, Louis XV de França, e a Rainha Sophia de Espanha.

Os primeiros povos com um perfil mitocondrial do grupo H chegaram provavelmente à Europa há 28-23 mil anos e espalharam-se rapidamente pelo continente. Eram povos nómadas que fabricavam instrumentos de pedra, destinados à caça de animais de grande porte (bisontes, cavalos, renas e mamutes). Por alturas da última glaciação (há 20-12 mil anos), estes povos refugiaram-se no sul da Europa, nomeadamente na Península Ibérica, onde o clima era menos rigoroso.

Findo o período glaciar, há 13-10 mil anos, à medida que as condições climatéricas melhoravam, as populações acantonadas nos refúgios foram-se espalhando e acabaram por recolonizar toda a Europa. Eram povos caçadores-colectores que viviam em cavernas e tendas por si construídas e foram os autores das manifestações artísticas encontradas em Lascaux (França), Altamira (Espanha) e Foz Côa (Portugal).

Enquanto a análise do ADN mitocondrial revela a ancestralidade por via matrilínea, o estudo do cromossoma Y desvenda o passado por via patrilínea. Tal como o ADN mitocondrial, os diferentes perfis de ADN do cromossoma Y são classificados seguindo uma nomenclatura que os designa pelas letras do alfabeto de A a T.

Sabemos, por exemplo, que os homens que pertencem ao grupo J2 são provavelmente descendentes de Fenícios, o povo que dominou o comércio no Mediterrâneo há cerca de dois a três mil anos. Actualmente, o grupo J2 é muito frequente na população de Judeus Ashkenazi, pelo que se um homem português pertencer a este grupo é provável que os seus antepassados sejam de origem judaica.

Outros grupos genéticos são característicos de outras regiões do mundo. Por exemplo, R2 encontra-se predominantemente na Índia. Assim, quando um homem em Portugal pertence a este grupo é porque, muito provavelmente, é descendente, por via paterna, de povos indianos.

Ao estudar a sua ancestralidade genética, cada um de nós vai descobrir povos com diferentes culturas, religiões e até raças. Divulgar este conhecimento e torná-lo acessível é uma forma de combater certas concepções da "Natureza Humana" que fundamentam a sua descriminação.

Para descobrir a sua ancestralidade genética basta ir a www.dnaroottester.com e encomendar o seu teste online.

Fonte: FARMÁCIA SAÚDE - ANF

Saturday, September 4, 2010

SIDA: TRATAMENTODESTRÓI CÉLULAS INFECTADAS


O tratamento é feito através de um composto químico que desencadeia a autodestruição de células infectadas pelo vírus da imunodeficiência humana.

Investigadores israelitas anunciaram ter conseguido destruir em laboratório células infectadas pelo vírus da sida sem prejudicar células sãs, noticia hoje o diário Haaretz.

Os investigadores da Universidade hebraica de Jerusalém confirmaram ter conseguido desenvolver um tratamento à base de péptidos (composto químico formado pela união de aminoácidos) que desencadeiam a autodestruição de células infectadas pelo vírus da imunodeficiência humana.

Até agora, as únicas terapias contra a sida visam destruir o vírus presente nas células, com risco de este voltar a aumentar se o tratamento for interrompido ou se o vírus desenvolver imunidade aos fármacos usados.

O investigador australiano Abraham Loyter explicou ao Haaretz que ao fim de duas semanas, as células visadas não tinham reaparecido, 'de onde se pode concluir que foram destruídas'.

Num artigo publicado a 19 de Agosto pela revista britânica AIDS Research and Therapy, a equipa israelita - constituída por Aviad Levin, Zvi Hayouka, Assaf Friedler e Abraham Loyter - estimava que o seu trabalho pudesse 'eventualmente permitir desenvolver uma nova terapia' contra o VIH.

Em Julho, investigadores norte-americanos anunciaram ter descoberto dois potentes anticorpos capazes de bloquear, em laboratório, a maioria das origens conhecidas do VIH, tornando potencialmente possível o desenvolvimento de uma vacina eficaz.

Mais de um quarto de século depois da identificação do vírus, o VIH é responsável por mais de 30 milhões de mortos.

Tuesday, August 24, 2010

FIBRIOMIALGIA

VARICELA: BOLHAS DE INFECÇÃO


Bolhas cheias de líquido são a marca da varicela, uma doença que é como que um ritual da infância: não há criança que não a tenha... Altamente infecciosa, espalha-se facilmente, pelo que o melhor é prevenir - vacinando.

É uma das doenças mais comuns na infância, pelo que poucas crianças lhe escapam: até porque a varicela - é dela que falamos - é altamente contagiosa. Trata-se de uma infecção viral causada pelo vírus varicella zoster, da família dos vírus herpesviridae que causam, entre outras doenças, o herpes ou a mononucleose. Esta é uma família com cerca de uma centena de membros, mas de que apenas oito provocam doença nos seres humanos.

Mais comum no final do Inverno ou início da Primavera, a varicela contrai-se através do contacto directo com a pele infectada ou com partículas de saliva libertadas na tosse ou nos espirros de um doente. A facilidade do contágio é acentuada pelo facto de uma pessoa poder infectar outra ainda antes de os sintomas da varicela nela se manifestarem.

E que sintomas são esses? Os mais típicos - e quase sempre suficientes para o diagnóstico - são pequenas bolhas cheias de líquido, que pontuam a pele, sobretudo no tronco, mas que podem também surgir no rosto, no couro cabeludo e nos genitais ou até espalhar-se por todo o corpo. Antes das bolhas, porém, as manifestações iniciais da varicela consistem em manchas rosadas, planas e superficiais.

São estas manchas que se vão transformando até se formarem bolhas de paredes muito finas que contêm um líquido transparente. As bolhas acabam por se romper, deixando pequenas lesões na pele que vão secando, até que se forma uma crosta. Também ela acaba por desaparecer e, se tudo correr bem, não ficam marcas. Estas diversas fases da varicela podem estar presentes em simultâneo num mesmo corpo.

Nalguns casos, a varicela manifesta-se de uma forma tão ligeira que são poucas as bolhas a denunciá-la. Mas noutros as bolhas irrompem às centenas.

E enquanto nuns corpos a doença se confina aos locais já referidos, noutros emerge em locais tão inacessíveis como o céu da boca ou o interior do recto e da vagina, causando grande incómodo.


A tentação de coçar

As bolhas são o sinal mais visível da varicela, mas há outros: febre, dores abdominais e falta de apetite, dores de cabeça e mal-estar geral. Contudo, estes sintomas costumam ser ligeiros, com o maior incómodo a provir de uma comichão extrema.

A vontade de coçar é mesmo a maior das tentações para quem tem varicela, pois surge como a única forma de obter alívio. Todavia, este é um gesto com alguns riscos associados: é que coçar pode abrir caminho a lesões cutâneas e, com elas, a uma infecção bacteriana. Daí que aos pais de uma criança com varicela se recomende que lhe cortem as unhas e as mantenham rigorosamente limpas, de forma a minimizar o risco.

Há outros riscos associados à varicela. Embora esta seja geralmente uma doença benigna, podem desenvolver-se algumas complicações, de que uma pneumonia viral e a encefalite (inflamação do cérebro) são os exemplos mais graves.

Além disso, existe sempre a possibilidade de se desenvolver zona, também conhecida por herpes-zoster. Cada pessoa tem apenas um episódio de varicela na vida, mas o vírus permanece latente, como que adormecido nas células nervosas. Quando é reactivado, emerge, sob a forma de uma nova doença - zona. É o que acontece num em cada dez adultos que tiveram varicela na infância.

Aliás, ao contrário do que se passa na infância, em que é geralmente benigna, a varicela pode assumir contornos graves na idade adulta. Constitui ainda uma ameaça séria para a saúde das pessoas cujo sistema imunitário está debilitado, a ela sendo também vulneráveis as que tomam corticoides sistémicos.

Particularmente susceptíveis são as grávidas. Se a mulher não teve varicela na infância e a contrair durante a gravidez, sobretudo nas primeiras semanas, o feto pode nascer com anomalias congénitas. Se a doença for contraída na semana que antecede o parto, existe o risco de o bebé nascer com uma infecção que pode ser fatal: é que a mãe transmitiu-lhe o vírus, mas não teve tempo de lhe transmitir os anticorpos necessários para combater a infecção.

Se a mãe teve varicela antes de engravidar, o feto recebe anticorpos através da placenta ou quando está a ser amamentado, o que diminui as probabilidades de contrair a doença. Não é 100 por cento garantido, mas se estiver em contacto com o vírus a protecção conferida pela mãe fará com que a doença se manifeste de uma forma muito ligeira.

O que é importante é que as mulheres que queiram engravidar ou já estejam grávidas e que não tiveram varicela antes estejam conscientes do risco.


Acalmar os sintomas

Tratar a varicela é sinónimo de actuar sobre os sintomas. Procurando, antes de mais, aliviar a intensa comichão que as bolhas provocam: banhos de água tépida, a intervalos regulares, costumam ajudar, podendo ser reforçados com a aplicação de uma loção à base de calamina sobre as áreas afectadas. No rosto, há que ter o máximo dos cuidados para não haver contacto com os olhos. A febre e as dores atenuam-se com a ajuda de medicamentos específicos - ibuprofeno ou paracetamol (nunca aspirina, pois nas crianças pode induzir uma doença grave designada síndrome de Reye).

Pode ainda ser necessário recorrer a outros fármacos, nomeadamente anti-histamínicos (quando as medidas de auto-cuidado são insuficientes para aliviar a comichão) e antivirais (à base de aciclovir, usam-se nos casos mais graves).

De resto, o tratamento passa por uma alimentação mais líquida (útil, sobretudo quando a varicela se estende à boca e garganta) e repouso. Já aqui se disse: a varicela é uma doença geralmente benigna nas crianças.

Mas o melhor é sempre prevenir: o isolamento é necessário até que as bolhas sequem por completo, dado que basta uma criança doente para que o vírus se espalhe por uma escola inteira... Até há poucos anos, mais não se podia fazer em matéria de prevenção: mas agora existe uma vacina que, mesmo não garantindo protecção a 100%, assegura que a varicela, se chegar, é muito mais ligeira.

Vacine-se na sua farmácia

A vacina contra a varicela não faz parte do Plano Nacional de Vacinação, mas está disponível nas farmácias portuguesas. Ao abrigo da legislação sobre os novos serviços farmacêuticos, desde Outubro último que é possível receber a imunização na própria farmácia.

Farmacêuticos devidamente formados ou enfermeiros estão disponíveis para administrar a vacina no momento da compra, ao mesmo tempo que fornecem toda a informação necessária sobre os possíveis efeitos secundários e interacções.

Não comparticipada pelo SNS, esta vacina pode ser ministrada a partir dos 12 meses, caso em que é necessária apenas uma dose; já a partir dos 13 anos, são injectadas duas doses, com um intervalo de seis a dez semanas entre cada.

Tal como as demais vacinas, a da varicela pode causar alguma reacção, nomeadamente no local picado, com vermelhidão, e febre.


Fonte: FARMÁCIA SAÚDE - ANF

COMPORTAMENTOS DE RISCO DOS ADOLESCENTES AUMENTAM NO VERÃO

Friday, August 13, 2010

Download: Caderno C de Controle de Infecção Hospitalar - CCIH

O Caderno C da Anvisa que é o caderno de Controle de Infecção Hospitalar é um dos cadernos mais procurados e recente para os profissionais da área. Mesmo sua edição sendo de 2000 é o livro mais atualizado no seguimento, tido como referência em seu seguimento.

Arquivo gentilmente disponibiliado pela leitora Andre Xavier.
Formato: pdf
Número de páginas: 84
Tamanho: 754 KB
ano: 2000


link para download: ACESSAR

Tuesday, August 3, 2010

DISFUNÇÃO ERÉCTIL: CADA VEZ MAIS TRATÁVEL...

Pedro A. Vendeira

A disfunção eréctil é uma doença que afecta em Portugal cerca de meio milhão de homens, independentemente da sua gravidade (ligeira, moderada ou severa). É definida pela Organização Mundial de Saúde como a incapacidade persistente para atingir e manter uma erecção suficiente para permitir uma relação sexual satisfatória.

A sua prevalência aumenta significativamente com a idade, e não podemos esquecer que, devido ao crescimento global da população mundial associado ao aumento da esperança média de vida, a sua prevalência vai crescer de uma forma altamente progressiva, estimando-se que em 2025 o número de doentes com disfunção eréctil rondará os 322 milhões (cerca de 152 milhões em 1995). É impossível ficar indiferente a estas projecções, o que levanta problemas delicados no que diz respeito a políticas e estratégias de saúde, bem como ao orçamento global e aos cuidados de assistência médica geral.

Por estas e outras razões, o termo impotência está hoje fora de uso pelo sentido inespecífico e pejorativo que representa, mas ainda consolida o facto de que, apenas 10 a 15% dos doentes solicitam avaliação e tratamento médico, e, na sua grande maioria, meses ou anos após o início das alterações. O papel da parceira sexual é fundamental na tentativa de promover uma adequada e atempada resolução desta condição. Situações em que a mulher encara com bons olhos o cessar da actividade sexual pondo fim a um "dever" de longa data que na esmagadora maioria das vezes nunca lhe transmitiu prazer, pode ser vista como um fenómeno de "libertação. Já o reverso da medalha é também verdadeiro e fruto de uma nova era de tratamento da disfunção eréctil.

Outros casais com outras sexualidades procuram ajuda. Para casais mais activos, a companheira sente curiosidade, apesar de em geral ser o homem a dar o primeiro passo. Isto não é sinónimo de que a mulher não quer tomar a iniciativa, mas pensa que o companheiro deve dar o primeiro passo. É de salientar, no entanto, que a passividade da mulher tem vindo a ser progressivamente substituída por atitudes globalmente mais participativas neste campo. Para casais mais jovens, a situação hoje está mais facilitada, pela abertura sexual actual. Desde que ambos se "entendam" sexualmente, os actuais meios de informação permitem maior liberdade de escolha, e se o homem ainda se sente envergonhado pela situação, hoje em dia, é a companheira quem puxa dos galões e encara o problema como qualquer outra doença que surge e tem de ser tratada.


Fármacos precisam-se?

A terapêutica farmacológica oral da disfunção eréctil é hoje amplamente utilizada. Estes agentes constituem hoje a terapêutica de 1ª linha para a maioria dos doentes com disfunção eréctil. As principais vantagens dos agentes orais são a sua boa tolerância, exibindo percentagens pouco significativas de efeitos adversos, a sua boa aceitação por parte dos doentes, dado o seu comportamento fisiológico, a facilidade de administração, a eficácia comprovada em múltiplas etiologias e as contra-indicações mínimas que apresentam. Os agentes mais eficazes e seguros neste grupo são os inibidores da 5-fosfodiesterase, exercendo o seu efeito no mecanismo periférico da erecção, amplificando o efeito da estimulação sexual. De facto, é mesmo necessária a estimulação sexual prévia para poderem desenvolver o seu mecanismo de acção. São eficazes em múltiplas causas, independentemente do grau de severidade da disfunção eréctil e da idade do doente.

Pedro A. Vendeira, MD, PhD, Assistente Hospitalar de Urologia, Professor de Urologia da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto



Fonte: Jornal do Centro de Saúde

Sunday, July 25, 2010

download : P.R. Vade-mécum Brasil


P.R. Vade-mécum Brasil 2003
Softwares utilizados pela classe farmacêutica e médica, no dia-a-dia dos hospitais e consultórios, como fontes de consulta.

OBS. Testado! Só funciona no windows XP!
O arquivo esta zipado (rar) em 4 partes.
Baixe todas as partes e extraia o arquivo. Depois, é só instalar.
Material enviado pelo Prof. Eduardo Augusto Lopes

Formato: software
Tamanho: 26 MB

link para download: ACESSAR

Thursday, July 22, 2010

Download Blackbook, ou melhor Whitebook!


Whitebook! Isso mesmo... Feito especificamente para o pessoal do PSF.
Material produzido em Recife -PE

Excelente material enviado pelo Prof. Eduardo Augusto Lopes

Formato: doc.
Número de páginas: 46
Tamanho: 687 KB

link para download: ACESSAR

Tuesday, July 20, 2010

Guia de medicamentos mais usados na Pediatria


Guia de medicamentos mais usados na Pediatria

Formato: PDF
Número de páginas: 175
Tamanho: 3,69 MB

Material enviado gentilmente pelo Prof. Eduardo Augusto Lopes

Link para download: ACESSAR

Sunday, July 18, 2010

Download : Código de Doenças - CID 10



Código de Doenças  - CID 10
Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde
O arquivo é um soft que NÃO necessita de ser instalado. (testado em windows xp e SEVEN)
É só clicar no arquivo "pesqcid.exe".
Testado e aprovado!

Essencial para qualquer profissional de saúde.

Material enviado pelo Prof. Eduardo Augusto Lopes


link para download: ACESSAR

Saturday, July 3, 2010

A DIABETES EM PORTUGAL E NO MUNDO

TEMPERATURAS ELEVADAS EM PORTUGAL CONTINENTAL



De acordo com o Instituto de Meteorologia, está prevista uma subida das temperaturas máximas e mínimas a partir de Domingo e, que se prolongará nos dias seguintes. As temperaturas máximas poderão registar valores acima dos normais para a época e, em alguns locais de Portugal, em especial, nas regiões do interior norte e centro e nas regiões do sul, poderão registar-se valores acima dos 35ºC.

Por apresentarem temperaturas elevadas que podem provocar efeitos nefastos na saúde, a Direcção-Geral da Saúde alerta a população e as entidades responsáveis para a necessidade de se tomarem cuidados especiais, particularmente em relação às pessoas mais vulneráreis ao calor, como é o caso das crianças, dos idosos e das pessoas portadoras de patologias crónicas, recomendando a adopção das seguintes medidas:

Aumentar a ingestão de água ou sumos de fruta natural sem adição de açúcar, evitando as bebidas alcoólicas e bebidas com elevados teores de açúcar;
Nos períodos de maior calor procurar permanecer em ambientes frescos;
Evitar, sempre que possível, esforços físicos;
Evitar a exposição directa ao sol entre as 11 e as 17 horas;
Fora de casa utilizar roupa solta, cobrindo a maior parte do corpo, chapéu de abas largas, óculos com protecção contra radiação UVA e UVB e protector solar com factor igual ou superior a 30.
As pessoas que sofram de doença crónica ou estejam a fazer uma dieta com pouco sal ou com restrição de líquidos, devem aconselhar-se e seguir as recomendações específicas do seu médico.


Para mais informações, consulte o “Especial Verão” e/ou telefone para a Linha Saúde 24 (808 24 24 24).


Fonte: DGS

Monday, June 21, 2010

DOS DOENTES COM SIDA TRATADOS NO HOSPITAL DE S. JOÃO, 90% TÊM UMA VIDA NORMAL

Sunday, June 20, 2010

TIROIDEIA ESSA DESCONHECIDA



Dr. J. Garcia e Costa e Dr. A. Galvão Teles

As hormonas tiroideias são sintetizadas pela tiroideia, órgão de pequenas dimensões, situado na face anterior e inferior do pescoço.

São indispensáveis níveis normais de hormonas tiroideias no sangue para que todo o nosso metabolismo funcione correctamente.

As hormonas tiroideias exercem uma acção fundamental em quase todos os órgãos e sistemas do nosso organismo, pelo que o seu excesso ou a sua diminuição em circulação provoca uma grande variedade de sintomas que podem ser de maior ou menor gravidade.

As doenças da tiroideia são muito frequentes. Podemos dividi-las, de uma forma simplista, em doenças em que existe alteração dos níveis sanguíneos de hormonas tiroideias (se aumento: tireotoxicose com ou sem hipertiroidismo e se diminuição: hipotiroidismo) e as doenças em que há alteração da morfologia da tiroideia: bócios (aumento de volume da tiroideia) ou nódulos.

Nas situações de disfunção tiroideia a sintomatologia é habitualmente muito exuberante e altera gravemente a qualidade de vida do doente. É importante fazer o diagnóstico e iniciar o tratamento para impedir o aparecimento de complicações que podem ser graves.

No entanto, há situações subclínicas, arrastadas, em que a sintomatologia é escassa ou ausente mas que necessitam também de tratamento devido à sua evolução para situações de maior gravidade ou para o aparecimento de complicações, nomeadamente cardiovasculares.


Tireotoxicose

A tireotoxicose (excesso de hormonas tiroideias em circulação) pode ser provocada pela hiperfunção da tiroideia (hipertiroidismo) ou não. A causa mais frequente destas situações, sem hiperfunção da tiroideia mas com excesso de hormonas tiroideias em circulação, é a ingestão de hormonas tiroideias, muitas vezes prescritas erradamente, em situações não comprovadas cientificamente, como seja nas tentativas de emagrecimento, provocando elevados riscos para a saúde.

Noutras situações, existe indicação para o tratamento com hormonas tiroideias, que quando fornecidas em doses elevadas levam a um excesso de hormonas tiroideias em circulação. A dose, nestes casos, necessita de ajustamento após determinação laboratorial da função tiroideia.

As causas mais frequentes de hipertiroidismo são a doença de Graves (doença autoimune), os bócios tóxicos (nódulos da tiroideia hiperfuncionantes) e as tiroidites (processos inflamatórios da tiroideia). Em todos estes casos há uma hiperfunção da tiroideia com valores elevados de hormonas tiroideias em circulação (T3 e T4 livres) e diminuição da hormona tireotrófica (TSH). Na doença de Graves e na maior parte das tiroidites, devido à sua etiologia autoimune, os anticorpos antitiroideus são positivos, habitualmente com titulações elevadas.

A sintomatologia inclui cansaço e diminuição da força muscular que podem ser muito marcados, emagrecimento mas com o apetite mantido, palpitações devido ao aumento da frequência cardíaca (taquicardia), sudação, tremores, alterações emocionais (irritabilidade, ansiedade, depressão), aumento do número de dejecções, alterações menstruais, prurido e outras queixas menos frequentes. Pode existir ou não aumento de volume da tiroideia (bócio). O aumento dos enzimas hepáticos (transaminases) pode ser devido a um hipertiroidismo.

Na doença de Graves pode haver alterações oculares com protusão dos globos oculares e processo inflamatório local. Nos casos menos graves as pessoas referem apenas prurido ocular (sensação de areia nos olhos) e apresentam olhar fixo devido a uma retracção das pálpebras superiores. Esta doença atinge preferencialmente mulheres (8 vezes mais que nos homens) com idades compreendidas entre os 20 e os 40 anos.

As tireotoxicoses devem ser avaliadas por médicos com experiência nestas doenças, devido à variabilidade de apresentação, evolução e tratamento.


Hipotiroidismo

No hipotiroidismo (diminuição das hormonas tiroideias em circulação) a causa habitual também é a doença autoimune (anticorpos antitiroideus positivos) e os sintomas são habitualmente de instalação lenta (meses, anos), o que atrasa e dificulta o diagnóstico. Nestes casos, os níveis sanguíneos de hormonas tiroideias estão diminuídos (T3 e T4 livres) e a TSH encontra-se elevada.

Os sintomas principais são a astenia (cansaço marcado e progressivo), o aumento de peso, a sonolência, a pele seca e descamativa, voz mais grave, a obstipação e os edemas. Nos casos de aumento do colesterol ou da prolactina deve ser sempre avaliada a função tiroideia para despistar um eventual hipotiroidismo.

Doença nodular da tiroideia

A existência de nódulos da tiroideia é uma situação muito frequente, principalmente nas mulheres. A maior parte são de dimensões reduzidas (inferiores a 1 cm) recomendando-se apenas vigilância clínica.

Nas situações em que há nódulos maiores, ou que aumentaram rapidamente de dimensões, é indispensável a realização de biópsia, de preferência dirigida por ecografia, para despiste de lesões malignas que são, na maior parte das vezes, potencialmente controláveis. Apenas 5% dos nódulos da tiroideia são malignos.

Dr. J. Garcia e Costa,
NEDO-Núcleo de Endocrinologia Diabetes e Obesidade, Lda.

Dr. A. Galvão Teles,
NEDO-Núcleo de Endocrinologia Diabetes e Obesidade, Lda.


Fonte: Saúde em Revista

Tuesday, June 8, 2010

GINÁSTICA MENTAL


Andreia Pereira

Até que ponto pode o exercício físico ajudar a estimular a mente? Estudos recentes demonstram que, para além de bíceps perfeitos, uma actividade física regular pode ajudar a melhorar a memória e facilitar os processos de aprendizagem.



A conhecida frase "Mente sã em corpo são", celebrizada pelo poeta romano Juvenal, que remonta aos primeiros séculos da época cristã, ganhou outra dimensão à luz dos conhecimentos trazidos a lume pela neurociência. Mas, muito embora a ciência dê passos largos na descoberta de novos dados, não se pode dizer que o "casamento" entre o corpo e a mente seja uma novidade dos tempos que correm. O conceito de "atleta-académico", surgido na Grécia Antiga, ilustra o grau de importância concedido à actividade física na manutenção de uma boa forma corporal e intelectual.



Mais recentemente, os estudos de comportamento animal, - apesar de não demonstrarem dados completamente conclusivos - apontam para os benefícios psicológicos do exercício físico.



"Quando sujeitos a paradigmas de stress, os roedores [animais utilizados na investigação] reproduziram modelos depressivos - semelhantes aos dos seres humanos -, que se caracterizam, fundamentalmente, pela apatia e diminuição da actividade, perda de interesse e eficácia intelectual e cognitiva", diz Óscar Gonçalves, professor catedrático de Neuropsicofisiologia da Universidade do Minho.



Após um programa de exercício físico voluntário, "verificou-se uma melhoria desses padrões", sublinha. Na perspectiva deste investigador, nos seres humanos, o exercício físico - entendido como um "fármaco natural" - pode atenuar os sintomas da depressão. "Embora seja difícil estabelecer um relação de causalidade, o exercício físico pode ser bom regulador dos processos emocionais e um coadjuvante no tratamento da ansiedade e da sintomatologia depressiva", completa. Paralelamente, são conhecidos outros efeitos "acessórios" do exercício físico: despoleta um estado de espírito mais positivo e aumenta a eficácia do funcionamento cognitivo e intelectual.



Na tentativa de encontrar respostas para estes fenómenos, a ciência, através de estudos animais, demonstrou que os benefícios do exercício físico se relacionam com os processos bioquímicos, responsáveis pelo estabelecimento de conexões entre os neurónios.



"O exercício físico induz uma maior plasticidade das células nervosas, dos neurónios e das células da glia [células de suporte que ajudam a alimentar os neurónios]. Assim, do ponto de vista cognitivo, a actividade física induz a comunicação entre as células nervosas e facilita a formação de novos neurónios (processo conhecido por neurogénese)", afirma Óscar Gonçalves.



A revista Newsweek, escrevia, na edição de 7 de Abril de 2007, que o processo neuroquímico é desencadeado pela contracção muscular. A cada contracção do bíceps, é activado o envio de uma proteína, designada de IGF-1, que percorre toda a corrente sanguínea até alcançar o cérebro. Chegada ao cérebro, esta substância assume o comando na produção de neutrotransmissores, nomeadamente do factor neurotrófico derivado do cérebro (BDNF, sigla do inglês). Esta molécula é responsável pelo sustento de várias actividades relacionadas com o intelecto.

Assim, o exercício físico regular proporciona um aumento dos níveis de BDNF, promovendo, simultaneamente, a produção de novos neurónios - embora em pequeno número na idade adulta - e o desenvolvimento de novas conexões entre as células nervosas.







Endorfinas: o "ópio" do corpo



As endorfinas - substâncias químicas libertadas durante o exercício físico - funcionam como "opiáceos" internos do organismo. Devido à falta de consenso científico, "não se pode confirmar se a sensação de euforia e bem-estar, que decorre do exercício físico, advém da libertação das endorfinas", diz Óscar Gonçalves. A oxigenação cerebral e, por conseguinte, uma maior nutrição dos tecidos é outra das eventuais explicações avançadas para justificar a regulação emocional que ocorre no período pós-exercício físico. Nesta matéria, existem alguns mitos que aliam a "dependência" do exercício físico à libertação de endorfinas.



Contudo, o especialista desmistifica esta teoria: "A dependência do exercício físico pode estar associada ao estado de conforto e bem-estar que se obtém no momento posterior ao esforço. Raramente um indivíduo relata sensações de euforia ou prazer durante uma actividade intensa."







O exercício da mente



O hipocampo é uma zona cerebral responsável pela aprendizagem e pela memória. O processo de oxigenação e vascularização, derivado do exercício físico, fomenta a formação de novas células e ajuda a reduzir os efeitos do cortisol. Esta substância, produzida pelo organismo, quando presente em doses moderadas, exerce uma acção imunitária. Mas, em excesso, perante uma situação de stress exacerbado, acaba por produzir efeitos tóxicos em diferentes zonas cerebrais. Segundo Óscar Gonçalves, o exercício físico, "como antagonista do cortisol, permite, também, contrariar a resposta aos ciclos do stress". Desta forma, assume-se como um antídoto do stress e da ansiedade.



Apesar do contributo do exercício físico na melhoria dos processos de aprendizagem e memória, o especialista sublinha que a melhor forma de "muscular" o cérebro e produzir uma maior eficiência mental é mantendo uma actividade intelectual regular. "A estimulação cognitiva é o elemento central da produção de novos neurónios e sinapses [conexões] entre os neurónios", considera o especialista, que avança com um exemplo: "O cérebro, à semelhança dos músculos [embora estes tenham uma maior plasticidade], necessita de estimulação para se manter em forma. Os neurónios, tal como os músculos, estão dependentes da activação constante."



Na perspectiva de Óscar Gonçalves, "Use it or loose it", à boa moda anglosaxónica, é o princípio que rege o funcionamento cerebral. A inactividade provoca, segundo o psicólogo, uma "atrofia das estruturas e, por conseguinte, uma diminuição da sua funcionalidade".







Fonte: Health & Wellness

Monday, June 7, 2010

Asma e DPOC: Respire bem pela sua saúde

Dr. Fernando Meneses

Centenas de milhões de pessoas sofrem em todo o mundo de doenças pulmonares, nomeadamente tuberculose, asma, pneumonia, gripe, cancro do pulmão e Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica. Destas, cerca de 10 milhões morrem todos os anos. As doenças respiratórias crónicas causam cerca de 7% de todas as mortes no mundo e representam 4% da carga global da doença como um todo.



À medida que as doenças respiratórias progridem, as agudizações dos sintomas, geralmente denominadas exacerbações, tornam-se progressivamente mais frequentes e mais graves, conduzindo a limitações importantes na capacidade de os doentes realizarem as suas actividades diárias e, consequentemente, reduzindo a sua qualidade de vida.


Quer a DPOC quer a asma devem ser atentamente seguidas pela comunidade responsável pela prestação de cuidados de saúde e pelas entidades governamentais. Trata-se de um grave problema de saúde pública, pois, apesar dos tratamentos eficazes actuais, a sua prevalência continua a aumentar.


Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, estima-se que, em 2020, a DPOC ocupe o terceiro lugar entre as doenças mais incapacitantes, tornando-se responsável por uma elevada morbilidade e mortalidade, sendo considerada um dos principais desafios na área das doenças respiratórias para as décadas vindouras. Já a asma, embora com uma mortalidade muito menor, apresenta uma prevalência ainda maior e contribui isoladamente ou associada a outras manifestações de doença alérgica, como a rinite, para uma diminuição de qualidade de vida.



A espirometria no diagnóstico precoce


O diagnóstico de DPOC deve ser considerado em qualquer pessoa que apresente sintomas como tosse, expectoração, dispneia, e/ou uma história de exposição a factores de risco desta doença, tais como o tabagismo e a exposição profissional a poluentes atmosféricos. No caso da asma, esta é caracterizada por crises de falta de ar recorrentes e muitas vezes ligadas a queixas nasais, que se associam frequentemente a uma sensibilização a diferentes alergénios (pólenes, ácaros do pó da casa, etc.).


É importante que o diagnóstico destas doenças seja feito atempadamente e, sempre que possível, deverá ser confirmado por espirometria, método de diagnóstico simples e não invasivo que permite a avaliação de diversos parâmetros da função pulmonar, alterados nestas doenças.


O tratamento farmacológico deve ser orientado pela clínica e pelo estudofuncional respiratório e visa melhorar e impedir o aparecimento de sintomas, aumentar a tolerância ao exercício e melhorar a qualidade de vida dos doentes, afectada com o aparecimento e agravamento destas doenças.


Em caso de suspeita de doença respiratória crónica, como a DPOC ou a asma, é essencial a realização de estudo funcional respiratório - espirometria.


A existência de uma rede de espirometria disponível em todo o país e acessível aos cuidados de saúde primários é fundamental para uma boa saúde respiratória de todos, permitindo um diagnóstico precoce e o início de um tratamento adequado.


Se tem sintomas respiratórios como cansaço fácil, tosse ou queixas nasais persistentes, solicite ao seu médico a realização de uma espirometria... pela sua saúde...


Dr. Fernando Meneses, Pneumologista,
Responsável pela Consulta de Asma e pelo Laboratório de Função Respiratória do Hospital Garcia de Orta, em Almada





Thursday, May 27, 2010

ENVELHECIMENTO: VERDADE OU CONSEQUÊNCIA?



Andreia Pereira
"O livro do antiaging - técnicas para rejuvenescer", da autoria do médico espanhol Javier Guëll, é um manual para quem pretende conservar a juventude por mais anos.


Os Alphaville, numa das suas baladas, diziam assim: "Forever young. I want to be forever young. Do you really want to live forever?" Com certeza muitos seres humanos levantariam a mão em sinal de resposta afirmativa. Afinal, viver é um confronto directo com a linha do tempo.

Mas poderá o ser humano interferir neste processo? Segundo a obra "O livro do antiaging - técnicas para rejuvenescer", com o carimbo da Esfera dos Livros, é possível atrasar o envelhecimento. Em conversa com o seu autor, Javier Guëll, cardiologista espanhol, percebemos os "truques" para abrandar a corrida contra o tempo.

Conforme afirma Javier Guëll, não existe uma "receita mágica" para retardar o envelhecimento. Contudo, fórmulas simples, reveladas ao longo de 14 capítulos desta obra, ajudam-nos a entender como travar o avanço da idade.

O cardiologista, alerta, no entanto, que não basta aumentar o número de anos. "É preciso viver com qualidade de vida." De há um século a esta parte, a esperança de vida quase duplicou: em 1900, a população mundial vivia até aos 49 anos. Actualmente, fruto dos progressos da ciência e da medicina, nos países desenvolvidos, as pessoas alcançam, em média, os 85 anos. Porém, o autor afirma que "ainda estamos longe do recorde de idades" atingido por Cruz Hernandes Rivas, uma mulher residente em El Salvador, que faleceu no ano passado com 128 anos.

Mas, afinal, o qual o papel da medicina antiaging quando se sabe, à partida partida, que ultrapassar os 100 anos pode ser um acto quase prometeico? "A medicina antiaging ocupa-se dos aspectos científicos, médicos, sociais, de conduta, relacionados com a longevidade e com uma boa qualidade de vida, à medida que os anos vão passando", esclarece o autor, aludindo a uma das passagens do seu livro.

Contudo, fica, ainda, uma dúvida: de que adianta aumentar o número de anos se podemos não resistir às fragilidades biológicas associadas ao envelhecimento? "É precisamente esse o plano de intervenção da medicina antiaging: investir na prevenção dos problemas, antes que estes apareçam com a idade.

Quanto mais nos desgastarmos, mais rápido é o processo de deterioração, pelo que nos devemos conservar por mais tempo. E é aqui que reside o grande desafio: alcançar as idades mais avançadas com melhores condições físicas e mentais."

Face ao avanço da idade, o autor aconselha uma postura activa perante a vida, sem cruzar os braços ao envelhecimento. "Existem registos de que as pessoas centenárias mantiveram um estado activo", corrobora. O "envelhecimento activo" é, aliás, uma das recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS). "Por outras palavras, a OMS promove o antiaging, ao apostar num estilo de vida na qual se integra uma nutrição adequada, exercício físico, uma sexualidade satisfatória e dormir bem", afirma Javier Güell no seu livro.


Fonte: Health & wellness

Tuesday, May 18, 2010

O exercício durante a gravidez

José Soares

O exercício tem vindo, ao longo dos tempos, a assumir um papel decisivo na adopção de estilos de vida saudáveis. Para além da alimentação, o exercício é um factor preponderante não só na prevenção de algumas doenças, com particular relevo para as patologias cardiovasculares, mas também como coadjuvante terapêutico.



A prática de actividade física durante agravidez é hoje um tema de inegável interesse e actualidade. Se atentarmos nas recomendações do prestigiado American College of Obstetrics and Gynecology (ACOG) ao longo dos últimos anos, percebemos que as posições se têm vindo a alterar gradualmente.


Num boletim técnico da ACOG de 1985 era claramente sugerido que a grávida não deveria realizar exercícios com uma frequência cardíaca acima dos 140 batimentos/minuto e não deveria realizar esforços intensos por períodos superiores a 15 minutos.


Alguns anos mais tarde, em 1995, a mesma organização estabelece claramente que não existem dados que permitam inferir que a grávida deverá limitar aintensidade do exercício, sob pena de aumentar o risco de efeitos adversos.


Mantendo, no entanto, a recomendação de serem evitados esforços exaustivos, em 2002, surge um documento oficial do ACOG com o título "Exercise during pregnancy and the postpartum period: ACOG Comitee Opinion 267". em que é claramente referido que, não havendo contra-indicações, a grávida deverá ser encorajada a realizar exercícios de média intensidade.


É a primeira vez que é recomendado formalmente que o exercício deverá fazer parte do estilo de vida da grávida. Tal como para qualquer outra pessoa, não havendo gravidez de risco, a grávida deverá seguir as normas orientadoras gerais do American College of Sports Medicine e do U.S. Center for Disease Control and Prevention.


Estas postulam que os adultos deverão realizar "30 minutos de exercício físicomoderado na maioria, senão na totalidade, dos dias da semana".


Apesar de não haver evidências que restrinjam o exercício físico nas grávidas, existem contra-indicações absolutas e relativas tal como se refere nas recomendações do American College of Obstetrics and Gynecology Comitee Opinion (para saber mais, www.acog.org).



Bem-estar na gravidez


Cerca de 90% das grávidas que praticam exercício, continuam a fazê-lo após o nascimento. Este facto é de extrema relevância, dado que o exercício durante a gravidez poderá ser um estímulo para a adopção de um estilo de vida activo com todas as consequências positivas que se conhecem da actividade física na saúde.


De uma forma geral, a grávida que faz exercício regularmente apresenta um sistema cardiovascular mais funcionante, uma menor prevalência de problemas musculoesqueléticos e, particularmente, uma menor incidência de lombalgias e dores pélvicas. Em termos psicológicos, estas mulheres, segundo alguns estudos, melhoram a auto-imagem, toleram melhor o stresse laboral e sofrem de menor instabilidade psicológica pós-parto.


Relativamente às recomendações práticas sobre o exercício para a grávida, salienta-se que para as futuras mães não habituadas a fazerem exercício, a caminhada, os alongamentos e as actividades holísticas do tipo ioga são altamente recomendáveis. De uma forma geral, as actividades que estão completamente contra-indicadas são o mergulho, as actividades em altitude, os exercícios com risco de queda e com risco de trauma abdominal.


O exercício durante a gravidez, salvo contra-indicações específicas, é altamente recomendável, contribuindo para a melhoria da auto-estima, do bem-estar e da saúde, tanto da mãe como da criança. Não esquecer que o exercício só deverá ser iniciado depois de consulta médica e o programa deverá ser sistematicamente ajustado à condição física da praticante, às suas condições clínicas e ao estado da gravidez.



Recomendações gerais para a prática de exercício na gravidez:


> Consulta médica prévia para determinar possíveis contra-indicações específicas;


> O exercício deverá ser imediatamente interrompido e consultado um médico, quando se registar qualquer uma destas situações: sangramento vaginal, dificuldades respiratórias durante e após o esforço, cefaleias, dor no peito, tonturas e/ou vertigens, fraqueza muscular, contracções uterinas, diminuição dos movimentos fetais, fluidos vaginais anormais.






10 RAZÕES PARA NÃO PARAR DE FAZER EXERCÍCIO!



José Soares
É já lugar comum referir as inúmeras vantagens do exercício físico. Para além de ter um papel decisivo na prevenção de inúmeras doenças, pode também assumir uma grande importância como agente terapêutico. A osteoporose, a diabetes tipo 2 e as doenças cardiovasculares são disso bom exemplo. Primeiro, ajuda a prevenir e, depois de instaladas, ajuda a tratar.



1 - Não tenho tempo para fazer 30 minutos de exercício.

ESTRATÉGIA: Faça o que puder. Cada passo conta. Se não puder 30 minutos, caminhe durante 10 minutos com passo alargado e vá aumentando gradualmente. Se não puder, suba e desça as escadas do prédio. O pior de tudo é ficar parado. Mexa-se!


2 - Fico muito cansado depois de sair do meu gabinete.

ESTRATÉGIA: Planeie algo activo para antes ou durante o dia do trabalho. Reduza o tempo do almoço e ande um pouco. Na maioria das vezes, o cansaço é intelectual. Fazer exercício liberta endorfinas que dão uma sensação de bem-estar e, não raras vezes, de euforia.


3 - Não tenho equipamento adequado.

ESTRATÉGIA: Uns sapatos confortáveis, umas meias suaves e uma camisola de algodão ou simples t-shirt são suficientes. Não é necessário vestuário sofisticado! Para iniciar as suas aulas de ténis não precisa de um equipamento a rigor e uma raquete igual à do Roger Federer! Mais importante do que a forma é o conteúdo.


4 - Tenho vergonha de fazer actividades de grupo.

ESTRATÉGIA: Quase todos temos. Como diz o povo "quem tem vergonha passa mal". Ainda que nos sintamos desajeitados e descondicionados, lembremo-nos que todos já passaram por essa fase. Nunca aprenderemos, se não fizermos!


5 - Não quero ter dores musculares.

ESTRATÉGIA: Os exercícios não precisam ser exaustivos. Deverão começar de forma gradual e progressiva. Um conselho: nos primeiros dias, evite fazer descidas e realizar exercícios onde os membros suportam o peso contra a gravidade. As dores musculares retardadas (aquelas que sentimos no dia seguinte) são provocadas por exercícios demasiado intensos ou "excêntricos", ou seja, exercícios em que as extremidades se afastam. O que faz doer no dia seguinte não é levantar o peso, é baixá-lo! Por isso, nos primeiros dias, devemos, por exemplo, levantar o peso com um braço e baixá-lo com a ajuda do outro braço para diminuirmos o stress mecânico e, assim, as dores retardadas.
10 Razões para não parar de fazer exercício!
José Soares
É já lugar comum referir as inúmeras vantagens do exercício físico. Para além de ter um papel decisivo na prevenção de inúmeras doenças, pode também assumir uma grande importância como agente terapêutico. A osteoporose, a diabetes tipo 2 e as doenças cardiovasculares são disso bom exemplo. Primeiro, ajuda a prevenir e, depois de instaladas, ajuda a tratar.



1 - Não tenho tempo para fazer 30 minutos de exercício.

ESTRATÉGIA: Faça o que puder. Cada passo conta. Se não puder 30 minutos, caminhe durante 10 minutos com passo alargado e vá aumentando gradualmente. Se não puder, suba e desça as escadas do prédio. O pior de tudo é ficar parado. Mexa-se!


2 - Fico muito cansado depois de sair do meu gabinete.

ESTRATÉGIA: Planeie algo activo para antes ou durante o dia do trabalho. Reduza o tempo do almoço e ande um pouco. Na maioria das vezes, o cansaço é intelectual. Fazer exercício liberta endorfinas que dão uma sensação de bem-estar e, não raras vezes, de euforia.


3 - Não tenho equipamento adequado.

ESTRATÉGIA: Uns sapatos confortáveis, umas meias suaves e uma camisola de algodão ou simples t-shirt são suficientes. Não é necessário vestuário sofisticado! Para iniciar as suas aulas de ténis não precisa de um equipamento a rigor e uma raquete igual à do Roger Federer! Mais importante do que a forma é o conteúdo.


4 - Tenho vergonha de fazer actividades de grupo.

ESTRATÉGIA: Quase todos temos. Como diz o povo "quem tem vergonha passa mal". Ainda que nos sintamos desajeitados e descondicionados, lembremo-nos que todos já passaram por essa fase. Nunca aprenderemos, se não fizermos!


5 - Não quero ter dores musculares.

ESTRATÉGIA: Os exercícios não precisam ser exaustivos. Deverão começar de forma gradual e progressiva. Um conselho: nos primeiros dias, evite fazer descidas e realizar exercícios onde os membros suportam o peso contra a gravidade. As dores musculares retardadas (aquelas que sentimos no dia seguinte) são provocadas por exercícios demasiado intensos ou "excêntricos", ou seja, exercícios em que as extremidades se afastam. O que faz doer no dia seguinte não é levantar o peso, é baixá-lo! Por isso, nos primeiros dias, devemos, por exemplo, levantar o peso com um braço e baixá-lo com a ajuda do outro braço para diminuirmos o stress mecânico e, assim, as dores retardadas.

6 - Tenho medo de me sentir hipoglicémico.
ESTRATÉGIA: Sendo saudável, faça exercício sempre acompanhado de uma bebida desportiva ou de uma barra energética. Uma banana antes de uma actividade física é um procedimento eficaz para prevenir ahipoglicemia. Se for diabético, consulte o seu médico e siga as recomendações para o exercício com diabéticos (veja, por exemplo, em diabetesforeningen.dk)


7 - Caminhar provoca-me dores nos joelhos.

ESTRATÉGIA: Normalmente as dores provocadas pela caminhada reflectem algum tipo de patologia ou insuficiente capacidade muscular para suportar o peso por (i) fraqueza muscular, (ii) desequilíbrio muscular - alguns músculos estão demasiado desenvolvidos relativamente a outros, (iii) excesso de massa adiposa e reduzida massa isenta de gordura. Para contrariarmos esta tendência, antes de iniciarmos um programa de marcha ou corrida, deveremos reforçar a musculatura dos membros inferiores e, caso seja necessário, diminuir o peso através de uma dieta adequada.


8 - Está muito frio.

ESTRATÉGIA: Frio, calor ou humidade são sempre desculpas para não fazermos nada. Em primeiro lugar, uma das razões para o aumento da incidência de infecções respiratórias no Inverno é não o frio, mas os ambientes fechados que são muito mais contaminantes. Habituemo-nos a andar ao ar livre. O que fariam os habitantes dos países nórdicos? Mesmo assim, se não suportarmos o frio ou o calor, os ginásios são uma solução. E em final de linha, vá ao centro comercial e ande!


9 - Tenho medo de ficar pior.

ESTRATÉGIA: Salvo condições muito especiais, pior do que o exercício é não fazer exercício. Antes de iniciar o seu programa consulte um médico. Mesmo que seja saudável, qualquer homem com mais de 45 anos ou mulher com mais de 55 anos, mesmo sem factor de risco, deverá consultar um médico antes de iniciar a actividade física.


10 - O exercício é aborrecido.

ESTRATÉGIA: Há múltiplas formas de fazer exercício. Encontre a que mais gosta ou a que menos detesta. Se não gosta de andar, ande de bicicleta, ou faça natação, ou vá para um ginásio e faça uma aula de grupo, ou faça ioga, ou, ou, ou... Há inúmeras formas de despender energia. Tantas quantas as desculpas para não fazer!





Fonte: Health & wellness
 

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