Saturday, August 23, 2008

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Current: Medicina, Diagnóstico e Tratamento 2008 - pdf

De fácil leitura. Abrangente. Atualizado. O livro certo para obter as respostas para as questões que surgem no dia-a-dia dos profissionais de medicina do esporte.Referência obrigatória para médicos e estudantes, este livro apresenta a análise de mais de 1.000 distúrbios. Em inglês!


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Friday, August 22, 2008

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LEI N 10.708, que regue sobre o auxílio-reabilitação psicossocial - pdf

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Thursday, August 21, 2008

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Friday, August 15, 2008

Download - Embriologia Médica - LANGMAN

Embriologia Médica - LANGMAN -
Langman/Embriologia Médica' apresenta uma descrição concisa, porém bastante completa, da embriologia e de sua importância clínica, cujo reconhecimento tem sido essencial para o diagnóstico e a prevenção dos defeitos congênitos. A obra, organizada em duas partes, reforça conceitos embriológicos básicos, fornecendo numerosos exemplos clínicos decorrentes de anormalidades nos processos do desenvolvimento. Na primeira parte, faz uma revisão geral da gametogênese ao período embrionário; além tratar de temas como - desenvolvimento placentário e fetal e diagnóstico pré-natal e defeitos congênitos. Na segunda parte do livro existe uma descrição dos processos fundamentais da embriogênese de cada sistema de órgãos. Esta edição apresenta cerca de 400 ilustrações, incluindo novos desenhos a pena em quatro cores, eletromicrografias de varredura e imagens ultra-sonográficas.

Downlaod - Tratado de Técnica Radiológica - Bontrager

Tratado de Técnica Radiológica - Bontrager
Esta obra extraordinária apresenta as bases anatômicas e informações específicas sobre o posicionamento ideal para o leitor realizar os exames radilógicos mais comumente solicitados. Até os exames mais difíceis o leitor conseguirá fazer corretamente graças às instruções detalhadas de cada incidência, com o auxílio de desenhos anatômicos, fotografias das posições e radiografias de excelente padrão para fins de comparação.

Download - Sons Cardíacos e Pulmonares


Sons Cardíacos e Pulmonares - wmv e outros formatos de audio
Coletânea de Sons Cardíacos e Pulmonares normais e patológicos.

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Wednesday, August 13, 2008

DERMATITE ATÓPICA

Dr. Carlos Resende


Nos Estados Unidos e na Europa a incidência varia de 10 a 20%. Nos últimos anos tem aumentado em paralelo com os designados índices de bem-estar social, como se verifica nos países do leste Europeu com desenvolvimento recente.





A etiologia é desconhecida mas há dados que suportam o papel do passado genético e a influência dos factores ambientais. Alterações imunológicas são evidenciadas pela elevação frequente da Ig E no soro, ocorrência de eosinofilia, predomínio de linfócitos Th2 nas lesões agudas e linfócitos T produtores de interferão Y nas lesões crónicas.



O diagnóstico da dermatite atópica depende quase completamente da história clínica e do exame físico. Há 3 estádios clínicos de doença - 0 a 2 anos, 2 a 12 anos e mais de 12 anos, cada um dos quais com padrões cutâneos agudo, sub-agudo e crónico. As lesões agudas do eczema atópico são pápulas eritematosas intensamente pruriginosas, finas placas escoriadas, vesículas e crostas serosas.




As lesões sub-agudas aparecem como pápulas eritematosas com descamação e escoriações secundárias.




As lesões crónicas caracterizam-se por placas espessas com liquenificação secundária ao prurido.




Nos mais pequenos as lesões podem ocorrer em qualquer local mas surgem preferencialmente na face, couro cabeludo e superfícies extensoras dos membros. Nas crianças dos 2 aos 12 anos as lesões tendem a ser menos agudas, mais acantonadas às pregas dos sangradouros, fossas popliteas, face dorsal do pescoço e das mãos. Como complicações do eczema atópico surgem infecções cutâneas pelo S.aureus e por vírus causadores de verrugas vulgares e de moluscos contagiosos.




O eczema atópico influencia o comportamento social destas crianças, o seu rendimento escolar assim como toda a vida de relação familiar.




No controlo e tratamento do eczema atópico há a referir um conjunto de medidas gerais assim como tratamentos tópicos e sistémicos.




O aleitamento materno, pelo menos nos 3 primeiros meses de vida, parece ser benéfico. A introdução mais tardia e progressiva dos diversos alimentos sólidos é recomendada. O uso do vestuário em algodão, a evicção de objectos de lã em casa, bem como o convívio íntimo com gatos (o mesmo não esta provado para os cães) diminuem as crises. O banho diário com produtos pouco agressivos, seguido da aplicação de emoliente é favorável.




Mas as medidas farmacológicas impõem-se. Os corticosteroides tópicos continuam a ser os fármacos de 1ª linha. Nos mais jovens, na face e nas pregas devem aplicar-se corticoides de muita baixa potência e por períodos curtos. Já nas restantes lesões do corpo é preferível utilizar corticoides mais potentes e durante menos tempo. O abuso da utilização de corticoides tópicos provoca efeitos secundários locais e sistémicos. A corticofobia por parte de outros, dificulta igualmente um adequado tratamento.



Novos fármacos imunomoduladores tópicos derivados dos inibidores da calcineurina (Tacrolimus e Pimecrolimus) demonstraram ser eficazes no tratamento das lesões de eczema atópico. Não tendo os inconvenientes dos corticoides, proporcionam um tratamento pró activo ou seja tratam e previnem novas crises.




Contudo, notícias recentes alertaram a opinião pública para o perigo do desenvolvimento de neoplasias cutâneas e mesmo de linfomas associados à sua utilização e levaram a FDA (Food and Drug Admimistration) e a EMEA (European Medicines Agency) a efectuar estudos de segurança retrospectivos.




Estas entidades publicaram no 1º trimestre de 2006 os resultados destes estudos e concluíram não haver evidência de aumento de neoplastias associadas ao uso destes fármacos, nem imunossupressão sistémica. Mais afirmaram que o benefício da sua utilização suplanta em muito os riscos, mas estes fármacos só devem ser prescritos por médicos experientes, bem informados e em crianças com mais de 2 anos de idade.




As formas mais graves da dermatite atópica exigem medicação sistémica como anti-histamínicos, antibióticos, cortícoides e imunossupressores. A fototerapia e a helioterapia poderão igualmente ser recomendadas.




A enorme perturbação que a dermatite atópica causa nos índices de qualidade de vida dos pacientes e seus familiares, obriga-nos a facultar apoio psicológico e a recorrer a todos os meios seguros e eficazes para o seu controlo.








A dermatite atópica é uma doença crónica, recorrente, inflamatória, que surge normalmente nos primeiros anos de vida (70 a 95% antes dos 5 anos), mas raramente nos 2 primeiros meses.








Dr. Carlos Resende,
Vice-presidente da Sociedade Portuguesa
de Dermatologia Venereologia


Fonte: Saúde em Revista

DORES DE GARGANTA: CAUSAS POSSÍVEIS



Dr. José Saraiva


A dor de garganta pode surgir isolada ou estar associada a outros sinais ou sintomas como a febre, a dificuldade em engolir alimentos líquidos, sólidos ou simplesmente a saliva e a irradiação da dor para o ouvido.





Quando pensamos nas causas possíveis consideramos em primeiro lugar a possibilidade de estar perante uma inflamação ou uma infecção da mucosa da faringe. As faringites ou amigdalites de origem viral ou bacteriana são as causas mais frequentes de dores de garganta, embora naturalmente possa tratar-se também de uma infecção causada por fungos ou uma inflamação por aftas, situação extremamente dolorosa e para a qual dispomos apenas de tratamento sintomático.



Quando nos confrontamos com uma dor de garganta persistente, que não melhora com o tratamento médico prescrito, devemos considerar a possibilidade de estar perante uma lesão de tipo tumoral da mucosa da faringe.




Há naturalmente outras causas possíveis para um sintoma tão comum como é uma dor de garganta mas estas são, por certo, as mais frequentes.




Uma amigdalite ou faringite é uma inflamação da mucosa e do tecido linfático das amígdalas e da faringe, sendo que em cerca de 2/3 dos casos a sua causa é viral, seja por um vírus influenza, para-influenza, rinovirus ou um adenovírus; quando estamos perante uma infecção bacteriana os agentes mais frequentemente envolvidos são bactérias do grupo do estrepto-cocos e o haemophilus.




Claro que não podemos esquecer a mononucleose infecciosa, uma doença viral sistémica, que deve ser equacionada no quadro de uma amigdalite viral, assim como a possibilidade de a amigdalite se ter complicado de um abcesso peri-amigda-lino, um "aglomerado de pus" unilateral, desenvolvido em redor da amigdala, associando a dor de garganta à impossibilidade de abrir a boca, dificuldade de engolir, febre e gânglios do pescoço aumentados de volume.




Se o médico se confronta com uma situação que suspeita ser de causa viral a terapêutica sintomática com analgésicos e/ou anti-inflamatórios e uma terapêutica local com nebuliza-dores à base de anti-inflamatórios não-esteróides constituem o tratamento de eleição.




Se se trata de uma situação de etiologia bacteriana (por vezes uma situação inicialmente de origem viral pode evoluir para bacteriana) então para alem da terapêutica sintomática, com anti-inflamatórios, analgésicos e anti-piréticos, será necessário recorrer ao uso de um antibiótico, tendo como primeiro objectivo a irradicação do estreptococos beta-hemo-lítico.




Uma última referência à dor de garganta que persiste após tratamento médico, eventualmente unilateral, acompanhada de uma dor do ouvido do mesmo lado e associada a alguma forma de dificuldade ao engolir. Nestes casos torna-se indispensável recorrer a uma consulta médica, preferencialmente de otorrinolaringologia, a fim de ser observado e proceder ao despiste de um possível tumor da garganta, principalmente se estamos perante uma pessoa com antecedentes de consumo frequente de álcool ou se se trata de um fumador.








A dor de garganta é uma causa frequente da procura de cuidados médicos.








Dr. José Saraiva,
Director da Unidade de Otorrinolaringologia
do Hospital CUF Descobertas



Fonte: Saúde em Revista

PICADAS DE INSECTO



Dr. João Borges da Costa


As picadas de insecto são mais frequentes durante a época estival, com as actividades recreativas na proximidade de cursos de água e o uso de vestuário mais leve.





As picadas de insectos têm como manifestação mais frequentes as pápulas pruriginosas (também conhecidas por "babas"), que podem ter associadas lesões de coceira. Estas lesões quando desenvolvem sinais inflamatórios, com o acto de coçar, podem evoluir para infecções locais, que têm de ser tratadas com antibiótico.



Estes sinais inflamatórios são caracterizados por aumento de temperatura e inchaço na área da picada, assim como vermelhidão e dor, que não desaparecem espontaneamente. As picadas de insecto não são simplesmente um aborrecimento que ocorre nos meses mais quentes do ano, pois podem transmitir várias doenças ao homem.




Estas doenças são mais frequentes nos trópicos e a malária é a doença transmitida por insectos mais frequente e a que têm maior número de sequelas ou mortalidade.
Os países do sul da Europa, como Portugal, são especialmente vulneráveis à introdução destas doenças, como consequência do aquecimento global e a expansão das áreas originais de algumas espécies de mosquito.








O dengue pode atingir Portugal




O dengue, doença que recentemente causou uma epidemia no Rio de Janeiro, é o exemplo mais óbvio de uma doença transmitida por insectos que poderá um dia atingir o nosso país. O mosquito que transmite a doença já foi encontrado em território nacional.




Outras doenças transmitidas por insectos, como a febre-amarela e a malária, que já existiram em Portugal, poderão ser reintroduzidas com as alterações climáticas e as migrações. A malária só foi extinta em Portugal na primeira metade do século XX e no início desse século era uma das três maiores causas de mortalidade.




Nas consultas de viajantes, após o regresso à Europa, as doenças de pele representam, em alguns estudos, a quinta causa mais frequente de ida ao médico. As picadas de insecto e as queimaduras solares são as queixas mais frequentes destes doentes. Os viajantes devem efectuar uma consulta de aconselhamento e eventualmente, vacinas ou profilaxia, antes de se deslocarem a países onde as doenças transmitidas por insectos sejam causa de morbilidade ou mortalidade.




As picadas de artrópodes, conceito que inclui não só os mosquitos mas também as aranhas, ácaros e pulgas, podem causar reacções alérgicas imediatas ou tardias. O exemplo mais óbvio de uma reacção alérgica imediata é a urticária que ocorre após picada de himenópteros (abelhas ou vespas) em doentes com alergia a estes. Esta reacção, se não for controlada pode mesmo ser fatal.


Algumas picadas podem causar reacções mais tardias e prolongadas, das quais a brotoeja é provavelmente a causa mais frequente no nosso país. Esta doença é causada não pela picada do artrópode, mas pelos dejectos destes na pele e ocorre após infestação por ácaros existentes em colchões velhos, cadeiras de vime ou limpeza em sótãos.








Como prevenir




Em Portugal, há ainda a salientar: a febre da carraça, que é causada por uma bactéria transmitidas pelas carraça, com uma picada indolor e maior frequência no Alentejo; a leishmaniose, que é causada por um parasita, transmitida pela picada de uma pequena mosca e cujo reservatório no nosso país é o cão; a borreliose de Lyme, que é também transmitida por carraças é frequente na América do Norte e Europa Central mas menos frequente no nosso país.




A medida mais eficaz de prevenir estas picadas no nosso país é o uso de medidas passivas como o vestuário mais comprido ou evitar a presença junto de cursos de água nos momentos do dia em que ocorre maior actividade dos mosquitos, o pôr do sol ou o nascer deste.




O uso de repelentes poderá estar indicado para actividades ao ar livre em indivíduos com maior reactividade as picadas de insecto, mas é necessário respeitar as regras de aplicação de cada produto, para manter a sua eficácia e evitar a sua potencial toxicidade, especialmente em crianças.




A maioria das picadas de insecto tem resolução espontânea, não necessitando de tratamento. O coçar das lesões deve ser evitado para prevenir infecções e medidas locais, como aplicação de compressas com soro frio melhoram as queixas.




Em indivíduos com reacções mais exuberantes, a aplicação de um creme com corticóides ou toma oral de anti-histamínicos ajuda a controlar estas reacções. No entanto, deve ser evitada a aplicação de cremes com anti-histamínicos, medicamentos de venda livre nas farmácias e usados frequentemente no nosso país, porque podem causar reacções alérgicas.








Para mais informações:














"A medida mais eficaz de prevenir picadas é usar vestuário mais comprido, ou evitar a presença junto de cursos de água nos momentos do dia em que ocorre maior actividade dos mosquitos"








"A maioria das picadas de insecto tem resolução espontânea, não necessitando de tratamento"











Dr. João Borges da Costa


Clínica Universitária de Dermatologia


Hospital de Santa Maria


Fonte: Jornal Centro Saúde

Friday, August 8, 2008

BRANQUEAMENTO DENTÁRIO PARA UM SORRISO MAIS FELIZ


Dra. Maria José Candeias Silva



Um sorriso bonito é uma arma de felicidade, simpatia e sedução. Através das novas técnicas de branqueamento dentário, pode transformar o pesadelo dos dentes amarelos no sonho de um sorriso luminoso.





Actualmente, saúde oral não representa apenas uma boca sem dentes cariados. A cor e o aspecto saudável dos dentes têm muita importância no nosso relacionamento social. Mais do que revelar o nosso bem-estar físico, poder sorrir com confiança é um óptimo cartão de visita.





Há quanto tempo esconde o seu sorriso com medo de mostrar dentes escurecidos?
Com o tratamento branqueador poderá tornar a sua vida mais alegre e descontraída, melhorando a sua auto-estima em apenas uma hora.




Há diversos factores que podem causar o escurecimento do esmalte dentário: as manchas superficiais são normalmente provocadas por alguns alimentos ou bebidas que ingerimos, como o café, o chá, o vinho tinto, as cerejas, as amoras e também pelo tabaco. As manchas intrínsecas fazem parte do próprio esmalte e podem ser derivadas do processo natural do envelhecimento dentário (que se acentua a partir dos 35 anos), de tratamentos com antibióticos aquando da formação dos dentes, ou de traumatismos, provocando uma cor que pode ir do acastanhado ou acinzentado até ao negro.




A estética dentária contribui para atingir o ideal de beleza, recorrendo a este tipo de tratamento homens e mulheres que se preocupam com a imagem.








Tratamento




Inicialmente, o médico dentista faz um exame à cavidade oral certificando-se que não existem outros problemas a nível dentário. Antes de se iniciar a sessão coloca-se no paciente um aparelho que ajuda a abrir a boca, permitindo ao médico dentista trabalhar com maior facilidade. De seguida, protegem-se as gengivas do paciente e aplica-se um gel branqueador sobre os dentes de forma a cobrir toda a superfície dos mesmos.



Posteriormente, faz-se incidir o laser ou feixe de luz (LED) durante 30 a 50 minutos, de forma indolor, conseguindo uma melhoria de 2 a 3 tons mais claro que o tom inicial. Actualmente, dá-se preferência à utilização do sistema de branqueamento com LED, pois a luz azul emitida é fria e potente, mas não produz calor protegendo o esmalte dos dentes.




Imediatamente após o tratamento, o paciente pode voltar às suas actividades diárias sem desconforto, apenas devendo evitar a ingestão de alimentos demasiado frios ou quentes logo após o tratamento.




O tratamento efectuado pode ser complementado em casa através da aplicação de um gel branqueador, com o auxílio de moldeiras, fornecidas pelo médico dentista, para utilização permanente de noite.




O efeito do branqueamento perdura entre ano e meio a 3 anos, dependendo dos cuidados do paciente.




Convém advertir que, através deste método, não se conseguirá nunca atingir o branco alvo, pois o branqueamento tem como limite a cor natural dos dentes. Esta tonalidade só poderá ser obtida artificialmente com a colocação de coroas ou facetas em porcelana.




Após o branqueamento dentário, as mudanças na sua vida poderão ir muito além do melhoramento da cor dos dentes, pois o sorriso luminoso vai tornar o seu rosto mais bonito, atraindo quem está por perto.








Uma solução à sua medida




Aconselhamos que efectue com regularidade consultas de Medicina Dentária, pois há sempre uma solução adequada para cada problema, quando se intervém atempadamente. A medicina dentária estética possui um vasto leque de tratamentos, além do branqueamento dentário, que podem passar pelas restaurações estéticas em compósito, pela prótese fixa (colocação de coroas, pontes e facetas em cerâmica), pela ortodontia (para correcção de anomalias no alinhamento dentário com aparatologia fixa ou móvel) ou pela implantologia (os implantes são substitutos artificiais das raízes dos dentes naturais, podendo servir de apoio a uma prótese completa, ajudar a suportar uma ponte fixa ou a substituir um só dente sem alterar os adjacentes).


Fonte: Corporación Dermoestética

PELE: CUIDAR PARA BEM HIDRATAR


Cláudia Pinto


Durante os meses de Verão, é importante que tenha cuidados redobrados com a sua pele. É natural que a sua pele fique mais seca e desidratada com a exposição solar e os banhos de mar ou de piscina. Como cuidar da pele nestes meses quentes? É isso que lhe explicamos neste artigo.





Viver em Portugal é um privilégio para muitos. Por isso, não será de estranhar que, alguns portugueses a viver no estrangeiro, em países sombrios e nublados, fiquem com imensas saudades para regressar ao sol do seu País.



Apesar de todos conhecermos alguns dos benefícios da exposição solar, a mesma pode representar perigos para a pele. A resposta da mesma ao sol varia consoante o fotótipo individual.



"Há pessoas que não se bronzeiam ou bronzeiam-se muito pouco e fazem queimaduras solares facilmente e há outras que se bronzeiam mais ou menos intensamente e são mais resistentes à queimadura solar", explica o Dr. António Picoto, presidente da Associação Portuguesa do Cancro Cutâneo (APCC).




Por outro lado, podemos falar dos efeitos benéficos do sol enquanto responsável pela síntese da vitamina D. "Tem um efeito anti-raquitismo, bastando para tal, cinco minutos por dia em Portugal", defende o presidente da APCC. É também benéfico no tratamento de algumas doenças de pele.




O truque é não abusar e expor-se ao sol com conta, peso e medida. Não se pode afirmar que, actualmente, o sol é mais perigoso. "O comportamento das pessoas é que se tornou mais arriscado", reforça António Picoto.




A curto prazo, "o sol poderá melhorar os processos inflamatórios da pele, em particular dos eczemas, como é o caso da psoríase, mas poderá desencadear erupções virais, como é o caso do herpes, induzir queimaduras e alergias solares e facilitar o aparecimento de fotoalergias a plantas ou medicamentos", afirma o Doutor Osvaldo Correia, secretário-geral da APCC.




A longo prazo, a exposição solar exagerada contribui para o envelhecimento acelerado da pele, "caracterizado por pele seca, de tonalidade amarelada, enrugamento precoce, aparecimento de lentigos ou manchas solares e, desenvolvimento mais frequente e precoce, das várias formas de cancro da pele", reforça o secretário-geral da APCC.








Hidratação da pele




O maior número de banhos em água salgada ou com cloro torna a pele mais seca. "Se não for bem protegida com um protector solar e bem hidratada, é causa frequente de prurido (comichão) no corpo, em particular nas pernas, sobretudo nas pessoas de pele reactiva, alérgica ou com insuficiência venosa", indica Osvaldo Correia






A forma mais fácil e recomendada de hidratar a pele é, segundo António Picoto, "usar diariamente protector solar e cremes hidratantes, não fazer banhos muito prolongados ou com água muito quente, ter uma alimentação rica em água, sopas, saladas, legumes, e ingerir líquidos ao longo do dia, com moderação".




O produto de higiene que utilizar não deve ser desengordurante. "Deverá compensar diariamente com um creme para a face e um leite para o corpo, sobretudo nas áreas de pele mais seca. As pessoas de pele muito seca, poderão beneficiar de cápsulas ricas em ácidos gama linolénicos", informa Osvaldo Correia.




A hidratação melhora a pele, daí que seja tão importante a ingestão mínima de 1,5 litro e meio de água por dia.




Uma pele hidratada "resiste melhor aos malefícios do sol às noitadas e ao efeito do álcool", explica António Picoto. Do que está à espera? Comece hoje a hidratar a sua pele para sentir os primeiros efeitos tão rapidamente quanto deseja!









"Uma pele hidratada resiste melhor aos malefícios do sol às noitadas e ao efeito do álcool"




Fonte: Jornal do Centro de Saúde

Wednesday, August 6, 2008

HERPES LABIAL


Dra. Filomena Azevedo


O Herpes Labial (HL) é uma doença muito frequente causada pela infecção por um vírus do grupo dos Herpes Simples. Destes existem vários tipos, sendo geralmente o de tipo 1 o causador no caso do HL, enquanto o de tipo 2 é mais frequente nas infecções herpéticas que se localizam na área genital.





Cerca de 90% dos indivíduos entre os 20 e os 40 anos têm anticorpos para o Herpes Simples tipo 1, o que significa que já tiveram contacto com o vírus.




A transmissão do vírus por uma pessoa infectada pode ocorrer quando existem as lesões, mas por vezes também quando não há sintomas. O contágio acontece geralmente por contacto directo com saliva e objectos contaminados.




Depois da primeira infecção pelo vírus Herpes Simples algumas pessoas ficam imunes, mas 20 a 45% têm recorrências. Cerca de 7% da população geral tem pelo menos dois episódios por ano.








Manifestações e sintomas Primo-infecção




Na primeira crise de HL, a primo-infecção, o vírus replica no local de contágio na pele e os sintomas iniciam-se cerca de 3 a 7 dias com mal-estar, perda de apetite, febre, gânglios linfáticos aumentados, dor e ardor localizados. Surgem então as lesões que são vesículas e pústulas agrupadas numa área de pele vermelha.




Depois formam-se crostas que cicatrizam em 7 a 14 dias. Os lábios e a boca são os locais mais afectados, mas podem também atingir as gengivas e a orofaringe, dificultando a alimentação. Sobretudo nas crianças a primo--infecção pode ter grande exuberância.








Latência




Entretanto o vírus caminha através do nervo até a um gânglio nervoso da região, ficando latente por períodos de tempo variáveis até reactivação.








Infecção recorrente




O reaparecimento das lesões da pele pode acontecer espontaneamente ou provocado por vários estímulos como o stress, luz solar, traumatismos, menstruação, infecções ou febre.




Surge geralmente no bordo do lábio, mas pode ser à volta da boca, no nariz ou bochecha. Geralmente a pessoa sente antes ardor ou prurido no local, podendo não passar desta fase, mas geralmente antes de 24 horas surgem as manifestações de HL. Este em regra é menos exuberante e menos sintomático que a primo-infecção e cicatriza em 7 a 10 dias.




As recorrências parecem ser menos frequentes depois dos 35 anos.




É de notar que tanto a primo-infecção como as recorrências podem não ter sintomas e portanto passar desapercebidas.


Diagnóstico




O diagnóstico de HL é geralmente fácil pelo aspecto e sintomas das lesões e da sua história. Raramente será necessário efectuar análises específicas para determinar qual o tipo de vírus é o responsável, que como referido anteriormente é mais frequentemente o Herpes Simples tipo 1.




O diagnóstico diferencial faz-se sobretudo com as aftas.








Tratamento




O tratamento da infecção herpética não é curativo mas pretende limitar a crise e diminuir a transmissão. Deve ser iniciado o mais precocemente possível no primeiro dia para uma melhor eficácia e pode ser feito com anti-víricos orais, como o aciclovir ou o valaciclovir.




Na primo-infecção será também necessário tratar a dor e outros sintomas.
A pomada de aciclovir só poderá ser útil em lesões limitadas, devendo ser aplicada com cotonete.




Se as crises forem ligeiras e pouco sintomáticas pode não se efectuar nenhum tratamento.








Prevenção




A prevenção do aparecimento das crises começa por tentar reduzir os factores desencadeantes. Assim se, por exemplo, a exposição solar for um factor importante deverá ser feita adequada protecção solar, para diminuir o risco.




Se as crises forem muito frequentes e incomodativas pode fazer-se o tratamento contínuo com os antivíricos orais durante meses na tentativa de as impedir. Mas mesmo sob este tratamento elas podem surgir e quando o tratamento é interrompido as crises reaparecem.




Também é importante prevenir o contágio mas apesar do risco de transmissão ser maior quando há os sintomas, também pode existir libertação do vírus em fases assintomáticas. Quando existem lesões os doentes devem lavar as mãos, evitar beijar e não partilhar objectos contaminados.




Estão em estudo vacinas específicas mas ainda não evidenciaram eficácia na prevenção ou tratamento.








Dra. Filomena Azevedo,


Directora do Serviço de Dermatologia e Venereologia


do Hospital de S. João, E.P.E.


 

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