Saturday, January 31, 2009

Download - CID 10 Código Internacional de Doenças


CID 10 (Código Internacional de Doenças) - pdb
Código Internacional de Doenças em pdb, acesse o código e a doença facilmente.
Apresentam a Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde

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Download - Atlas Virtual de Histologia


Atlas de Histologia - pdb
Atlas de histologia em Português. Já estudei muito por ele.

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Tuesday, January 27, 2009

DAR MAIS VIDA À VIDA


Andreia Pereira

Acompanhar os doentes e famílias em situação de doença incurável e progressiva é o objectivo dos profissionais de saúde que trabalham na área de cuidados paliativos. Quando tudo parece perdido, estes profissionais vêm demonstrar que a vida continua a ter sentido.




A notícia de que se tem uma doença incurável é recebida como uma "bomba". O mundo desabafa e, de repente, a chama da esperança apaga-se, acendendo-se o receio de enfrentar a morte. No choque do momento, muitos doentes reagem com revolta, perante a derradeira frase "Não há nada a fazer!", veiculada por muitos profissionais. Quem trabalha na área de cuidados paliativos garante que há muito a fazer.



Não se trata de uma promessa de cura. "Os cuidados paliativos são dirigidos a pessoas em sofrimento, seja em situação de doenças graves e altamente incapacitantes ou doenças incuráveis e progressivas", explica a Dr.ª Isabel Galriça, presidente da Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos (APCP).



O objectivo, para além de controlar a dor física, é aliviar muito do sofrimento que consome os doentes com patologia incurável e progressiva. "Quando não se pode curar, podemos desenvolver estratégias terapêuticas que visam dar qualidade de vida a estes doentes", acrescenta a médica, também responsável pela Unidade de Cuidados Paliativos do Hospital da Luz, em Lisboa.



Não se pretende "camuflar" o problema, fazendo de conta que a doença não existe. O trabalho destas equipas de profissionais implica "o exercício de uma Medicina humanizada e, ao mesmo tempo, técnica, que usa todos os meios para promover o conforto dos doentes".



Nos cuidados paliativos "não se usam medidas drásticas, agressivas e desproporcionadas para manter as pessoas vivas". Acima de tudo, "respeita-se a vida, sem ignorar a inevitabilidade da morte", fundamenta. Para Isabel Galriça, os cuidados paliativos "não são o fim da linha". Esta razão justifica o aparecimento precoce e não no momento em que as especialidades esgotaram a resposta.



"Os doentes podem viver meses e, alguns deles, anos a receber cuidados paliativos. E isto não invalida que possam receber apoio de outras especialidades. Uns cuidados não impedem os outros, desde que o objectivo seja maximizar a qualidade de vida."







"Partir" com tranquilidade



Os destinatários destes cuidados, contrariamente ao que se julga, não são apenas os doentes oncológicos. As patologias neurológicas degenerativas, insuficiências hepáticas crónicas, cardíacas, respiratórias, renais, as infecções VIH/Sida, em falência terapêutica, também fazem parte do campo de intervenção da equipa multidisciplinar da Medicina Paliativa.



"Os cuidados paliativos não são uma antecâmara da morte para doentes em fase terminal", reforça Isabel Galriça. Para a especialista, "a morte não é uma possibilidade, é um facto da própria vida". E, independentemente dos avanços da Medicina, "a imortalidade ainda não é uma conquista".



A Medicina Paliativa assume-se, assim, como uma resposta ao sofrimento perante a doença incurável. "Enquanto se julgar que esta fase terminal é, inevitavelmente, um período de angústia, acha-se sempre que não há nada a fazer. Ignorar a morte, para além de nos tornar infelizes, contribui para que o final da vida seja mais traumático."



Então, o que podemos e devemos fazer para que essa não seja uma etapa de sofrimento? "Não se deve olhar para a morte como um fracasso, como uma derrota, como uma batalha perdida. Os profissionais de saúde nesta área entendem que, apesar de ser difícil, têm a função de ajudar as pessoas a partirem com tranquilidade", responde.



Dois anos no terreno


A equipa da Unidade de Medicina Paliativa do Hospital de Santa Maria, em Lisboa, composta por um núcleo de seis profissionais (e alguns colaboradores), prepara-se para assinalar o seu segundo aniversário. Desde Janeiro de 2007, a equipa tem-se esforçado para que a vida, em virtude de uma doença incurável, ganhe um novo significado.



"Estes doentes não deixam de ter expectativas e desejos. O trabalho técnico não consiste, exclusivamente, no alívio de sintomas. Frequentemente, há assuntos "pendurados" que incomodam e angustiam o doente. Sabemos que o sucesso terapêutico depende de uma intervenção mais alargada contemplando problemas de índole, psicológica e existencial", diz a Dr.ª Filipa Tavares, médica da Unidade.



Ao longo destes dois anos, "várias centenas de doentes e famílias têm demonstrado que é possível manter ou redescobrir a esperança", garante Amélia Matos, enfermeira chefe da Unidade. O trabalho destes profissionais consegue produzir resultados que, embora não sendo a cura, assentam na promoção de conforto e bem-estar. "Os nossos cuidados não têm como objectivo abreviar o tempo de vida, mas sim acompanhar o seu curso", salienta a médica.



O conceito de "dignidade" tem um papel central na Medicina Paliativa. "A filosofia dos cuidados paliativos preconiza o respeito pelo doentes, que, enquanto pessoas, têm o direito de desfrutar daquilo que lhe é mais significativo, independentemente do tempo de vida restante." E para que isso aconteça é preciso respeitar a sua "autonomia", a sua "individualidade", o seu "direito à informação e à tomada de decisão".



Depois da morte, "as famílias que assim o desejam podem continuar a ser apoiadas na consulta de Acompanhamento no Luto", explica a enfermeira. E acrescenta que, "em algumas circunstâncias, o processo de doença de um familiar ou amigo pode despertar uma necessidade de ajuda ao próximo", havendo pessoas que, "mais tarde, encontram em programas de voluntariado uma forma de partilharem vivências e saberes adquiridos".







Cuidados Paliativos em Portugal



Comparativamente com outros países, "Portugal está ao mesmo nível na área de cuidados paliativos", diz Isabel Galriça. A única diferença permanece na disponibilidade de alguns fármacos para o tratamento da dor, como é o caso da metadona. "Mas do ponto de vista de preparação dos técnicos e de diferenciação estamos no mesmo patamar que a Espanha ou Canadá". Sendo esta uma área que requer formação específica, a presidente da APCP (www.apcp.com.pt/) é da opinião de que ainda existem falta de profissionais em Portugal.



"O ministério comprometeu-se a criar mais unidades, mas o que se tem visto é que há unidades que se preparam para encerrar, o que não se coaduna com esta preocupação." Para se inaugurarem mais unidades, Isabel Galriça reforça a necessidade de se prepararem mais profissionais nesta área, porque "o factor qualidade é de extrema importância".


Fonte: Jornal do Centro de Saúde

QUANDO A VISÃO SE VAI "APAGANDO"



Dr. Jorge Breda


O glaucoma é uma doença ocular que se caracteriza pela morte progressiva das fibras do nervo óptico. Por esta razão, verifica-se uma dificuldade em transportar para o sistema nervoso central as informações que chegam ao olho e que se destinam a ser percebidas como imagens.





Como é sabido, o globo ocular comporta-se como uma máquina fotográfica: tem uma lente, formada pela córnea e pelo cristalino, que foca a luz na retina. Aí, tal como na máquina fotográfica, a luz desencadeia fenómenos químicos que, por sua vez, geram diferentes correntes eléctricas. Estas correntes são transportadas até ao cérebro - onde vão ser "processadas" e "reveladas" como imagens - por uma espécie de "cabo coaxial", que é o nervo óptico.




Percebe-se, portanto, que, se o nervo óptico perder parte das suas fibras nervosas, há informação que não chega ao seu destino. Logo: a qualidade e a quantidade de visão diminuem. No glaucoma esta diminuição, por incrível que pareça, não dá sintomas, porque as pessoas vão-se adaptando e não consciencializam a perda no seu dia-a-dia. É parecido com o envelhecimento: hoje estamos mais velhos do que ontem, mas não notamos.




As células vão morrendo, o campo de visão vai empobrecendo, a sensibilidade ao contraste vai alterando e não se dá por nada. Calcula-se que, mesmo quando aparecem os primeiros defeitos no campo visual, já houve perda de cerca de 40% das fibras do nervo óptico, sem tal ser percebido pelo doente.








Glaucoma não é hipertensão ocular




A tensão ocular alta é um importante factor de risco, mas não é tudo. Sabe-se que quem tiver uma tensão ocular de 27mm de hg tem 50% de hipóteses de desenvolver glaucoma e que quem tiver uma tensão de 23mm de hg tem essas hipóteses reduzidas para 10%. Mas há pessoas com uma tensão ocular considerada normal, por exemplo 16mm de hg, que mesmo assim desenvolvem morte celular no nervo óptico e, portanto, glaucoma.




Há, então, outros factores que conduzem a uma má perfusão sanguínea do nervo óptico, e, por conseguinte, a danos graves no seu metabolismo. São eles a hipotensão sistémica diastólica, que ocorre durante a noite em certos indivíduos, as alterações vasculares provocadas pela hipertensão sistémica de longa duração, a diabetes e a miopia elevada.




A forma anatómica da cabeça do nervo óptico dentro do globo ocular, a história familiar, a idade (mais frequente a partir dos 40 anos), a raça (mais frequente na raça negra) são também factores de risco importantes.




É preciso, por isso, prevenir a morte celular, porque, uma vez ocorrida, esta é irreversível. Nessa altura, o tratamento limita-se a tentar adiar o mais possível o declínio das fibras nervosas sobrantes, de forma a preservar a visão existente nesse momento. O ideal será fazer o diagnóstico antes de haver sintomas. Para isso é preciso observar regularmente as pessoas que têm os factores de risco enunciados, sobretudo os que têm antecedentes na família ou que ultrapassaram os 40 anos.




Somente o oftalmologista o pode fazer, porque ao examinar o globo ocular sabe detectar sinais muito precoces, que são prenúncio de glaucoma. Por isso os oftalmologistas aproveitam as consultas de rotina de pessoas que se queixam de um olho vermelho, de má visão para perto ou para longe corrigível com simples óculos, para observar todo o globo e, em seguida, fazer exames sofisticados para confirmar o diagnóstico, se houver suspeitas.






Devolver a visão




O tratamento pode ser médico (instilação de gotas), cirúrgico ou com laser. O seu objectivo é baixar a pressão ocular, de tal modo que o fluxo sanguíneo chegue mais facilmente ao nervo óptico. Os medicamentos actuam diminuindo a produção do humor aquoso ou facilitando a sua saída do globo ocular. A cirurgia procura criar novos e alternativos canais de drenagem.




E o laser procura facilitar o escoamento alargando o sistema existente. Todos têm a sua indicação, variando de pessoa para pessoa. É importante que o doente adira ao tratamento. Os medicamentos são altamente comparticipados, precisamente porque esta doença cega. Mesmo assim, calcula-se que um terço dos pacientes, mesmo devidamente informados, não faz a terapêutica com regularidade, porque não têm sintomas e, portanto, não sentem necessidade de o fazer.



Fonte: Jornal do Centro de Saúde

Wednesday, January 14, 2009

ENTRE EM 2009 EM GRANDE FORMA



Maria Vassalo

Ao iniciar o novo ano delineamos os principais objectivos e fazemos promessas que muitas vezes nos custam muito a cumprir!





Duas vezes por semana: Massagem reafirmante




Este método é especialmente indicado para as pessoas que queiram devolver à pele do seu corpo um aspecto firme. Graças à sua acção consegue atenuar-se a flacidez e eliminar a celulite, ganha com o passar dos anos ou por oscilações bruscas de peso.




Este tratamento é realizado na base de manipulações especificas de cada zona a tratar. Manipulações profundas que incidem especialmente sobre o tecido subdérmico, tendo como finalidade produzir o aumento do fluxo sanguíneo aumentando a temperatura da pele. Com movimentos enérgicos e drenantes são dissolvidos os nódulos de gordura. Posteriormente as percussões que tonificam, acalmam e desintoxicam a epiderme dessas zonas. Para optimizar os efeitos destas massagens, são utilizados cremes específicos liporedutores, que têm um efeito regenerador. As zonas onde pode aplicar-se este método de massagem são as pernas, coxas, nádegas, abdómen e braços.





Uma vez por semana: Mesoterapia




A Mesoterapia é um tratamento altamente efectivo para combater a celulite. Consiste na aplicação intradérmica ou subcutânea de medicamentos em doses mínimas, com a ajuda de pequeníssimas agulhas que actuam directamente na zona desejada. O efeito sobre a celulite será a dissimulação progressiva da gordura localizada nas diferentes zonas a tratar, graças aos produtos homeopáticos empregues que actuam directamente sobre o tecido adiposo.
Os resultados que se conseguem são magníficos.





Duas vezes por semana: Termosudação




Trata-se uma técnica que ao aplicar calor no corpo conseguimos a eliminação massiva de líquidos do organismo o que se traduz numa progressiva redução de peso e de volume já que o organismo é obrigado a queimar as suas reservas de gordura. Por esta razão, este tratamento é indicado para reduzir volume e peso e de forma definitiva tratar a obesidade e melhorar o aspecto da celulite localizada. O tratamento é constituído por 2 a 3 sessões semanais de cerca de 30 minutos. As sessões são cómodas e de um inteiro relaxe porque o paciente fica deitado durante todo o tempo, envolto numa manta térmica que actua por si. A termosudação, só, ou associada a outros tratamentos como as dietas ou as massagens reduz de forma notável o peso e o volume melhorando não só o aspecto estético do paciente, mas também o seu estado de saúde.





Duas vezes por semana: Drenagem linfática




O objectivo destas massagens é estimular através de suaves pressões com as mãos os pontos chave do sistema linfático, sistema paralelo ao circulatório. As principais zonas linfáticas são as axilas e as virilhas, e é precisamente a estas que se deve prestar maior cuidado, para que a massagem seja mais efectiva. Esta massagem ajuda a libertar as toxinas acumuladas, a potenciar os resultados das dietas e a desinchar.





Uma vez por semana: Massagem subdérmica




Na maioria das vezes para eliminar a celulite não é só necessária uma dieta adequada, mas também fazer tratamentos específicos que actuem directamente sobre a gordura. Um dos tratamentos mais eficazes no combate à celulite e ao aspecto "casca de laranja" é a massagem subdérmica.




Esta técnica consiste na aplicação de uma revolucionária terapia de massagens subcutâneas efectuadas com um aparelho que usa a pressão pneumática para estimular a circulação cutânea interior, nas zonas a tratar. Além deste efeito, as massagens subdérmicas também dissolvem a gordura localizada para que o corpo a elimine por via renal. Este tratamento é perfeitamente inócuo e nada agressivo além de ser realizado sob um estreito controlo médico. Cada uma destas cómodas sessões dura 30 minutos.




Os benefícios terapêuticos são: melhoria da circulação sanguínea e o fluxo linfático, aumento da oxigenação do sangue até 15%, aumento de forma considerável a elasticidade dos tecidos, estimulação da produção de urina e acelera os processos metabólicos.

 

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