Friday, September 25, 2009

PRÓXIMA ONDA EPIDÉMICA GRIPE A

EJACULAÇÃO PREMATURA, UM PROBLEMA DO CASAL



Lara Faria

No âmbito do 3º International Consultation on Sexual Medicine que decorreu em Paris, realizou-se em paralelo um simpósio dedicado à Ejaculação Prematura e ao seu impacto nos casais. Um estudo apresentado deu a conhecer algumas das consequências na relação: redução do prazer sexual, da qualidade de vida e da confiança no desempenho sexual. Comunicar, evitar o silêncio e debater o assunto são essenciais para combater este problema do casal.
O colóquio dedicado ao tema "O "outro" problema sexual: falar sobre Ejaculação Prematura e o seu impacto nos casais", levou a debate alguns temas fulcrais deste problema que afecta 1 em cada 4 homens. A apresentação esteve a cargo da professora Alessandra Graziottin, directora do Centro de Ginecologia e Medicina Sexual do Hospital San Raffaele Resnai, em Itália.
Segundo um estudo divulgado nesta conferência e realizado a 1,587 homens a quem foi diagnosticado Ejaculação Prematura, as consequências desta doença afectam o homem e a sua companheira em diversos aspectos, como redução dos níveis de função sexual, redução dos níveis de satisfação, redução geral da qualidade de vida, aumento dos níveis de angústia e aumento dos níveis de dificuldade interacção pessoal.
Alguns dados revelam ainda que metade dos inquiridos confirmam os efeitos negativos da Ejaculação Prematura na auto estima e confiança, revelando que atingir o clímax muito cedo lhes causa perca de confiança no seu desempenho sexual. Destes, 26% afirma ainda que a mesma situação os deixa menos confiantes mesmo fora do quarto.
Esta análise dá a conhecer também a percepção do homem sobre o tempo da ejaculação e aos seus efeitos na relação, sendo que 53% reconhece o desapontamento da parceira em relação ao seu problema de Ejaculação Prematura. Por outro lado, 50% declara que a relação com a companheira seria mais forte se a conseguissem satisfazer melhor ao nível sexual.
O impacto da Ejaculação Prematura na qualidade de vida do casal pode assim ser avaliado em três itens essenciais na percepção deste problema, como revela Alessandra Graziottin: "a capacidade de controlar o tempo de ejaculação é uma importante manifestação de saúde sexual e bem-estar; perda ou ausência do controlo ejaculatório pode causar uma influência consideravelmente negativa na qualidade de vida do doente e da sua parceira; e, por fim, o aperfeiçoamento do controlo da ejaculação é um pré-requisito para o melhoramento da qualidade da intimidade erótica, da variedade do reportório sexual e da satisfação erótica."
Encarar a Ejaculação Prematura como um problema do casal é meio caminho para a resolução, segundo explicou esta oradora presente no simpósio. Conforme foi divulgado, "ambos os elementos do casal sentem que o "controlo" é a questão central da Ejaculação Prematura dado que a falta de controlo potencia a insatisfação tanto para o homem como para a mulher". A juntar a tudo isto, "a sensação de que algo importante falta na relação e os efeitos na intimidade."
O casal encara a Ejaculação Prematura de forma distinta, salienta Alessandra Graziottin. "O homem não aborda o assunto porque é relutante em discuti-lo ou simplesmente porque está em negação. No caso da mulher, a situação é enfrentada em níveis diferentes. Se por um lado, evita falar do tema, por outro quando tenta trazer o assunto em discussão o homem pode ser um obstáculo. Para além disto, existem uma série de sentimentos (frustração, raiva e silêncio) que podem causar irritabilidade e ruptura emocional."
O impacto da Ejaculação Prematura na vida do casal foi analisado em diversas vertentes e apresentado em cinco possíveis causas da deterioração da relação:” redução do prazer sexual; redução da confiança no desempenho sexual; redução da auto estima; redução da qualidade de vida; e danos na relação” finalizou.
Como meios de combate a especialista salienta “a importância da comunicação entre os casais, à qual não deve ser alheia o evitar do silêncio e o não recear de debater o problema”. Por fim, um conselho da especialista: “ser feliz!”

A prevalência da Ejaculação Prematura
No caso da preponderância da Ejaculação Prematura, em termos de grupo etários, o médico Jacques Buvat, do Centro de Estudos e de Tratamento da Patologia e do Aparelho Reprodutor e Psicossomático, mostrou alguns dados interessantes. A investigação apresentada demonstrou que este problema é transversal e abarca homens de todas as faixas etárias, situando-se a prevalência de casos na ordem dos 20% a 25%. De referir ainda que os homens entre os 18-24 anos e 65-70 anos são aqueles onde o problema da Ejaculação Prematura é mais diminuto.
Quanto aos países, os EUA arrecadaram o maior valor, com 24% dos homens a padecerem desta doença. Em termos gerais, no conjunto de diversos países, atingiram-se os 23% aos quais se seguiram a Alemanha e a Itália, ambos com valores de 20%.
Jacques Buvat salientou como barreiras de tratamento alguns itens que condicionam a resolução do problema, como “estigma, embaraço, e a percepção de que o problema é transitório, psicológico e uma parte normal do envelhecimento”. O médico acrescenta ainda “o facto dos homens não saberem o que fazer ou onde procurar ajuda, de não considerarem que o tratamento psicológico é o mais eficaz e, por fim, a insatisfação com o tratamento realizado.”
As conclusões finais deste orador colocam a Ejaculação Prematura como “uma disfunção sexual predominante em todos os países e grupos etários, sendo mais preponderante do que a disfunção eréctil.” Por outro lado, acrescentou ainda que, e ao contrário da disfunção eréctil, “o problema da Ejaculação Prematura não se agrava com a idade apesar de ser associada como um grande “fardo”. A finalizar, “lamentou o facto dos homens não procurarem, com frequência, tratamento para este problema, o que aliás acontece com outras disfunções sexuais.”

Wednesday, September 23, 2009

CISTITE


O que é e como se adquire?
Cistite é o nome que se dá para doenças inflamatórias e/ou infecciosas da bexiga. As cistites mais freqüentes são causadas por germes oriundos do nosso trato intestinal. Uma delas é a bactéria conhecida por Escherichia coli.
A mesma encontra-se nas fezes. Em situações especiais, essa bactéria migra contaminando a região perineal (área onde se localizam os órgãos genitais). Após um período de multiplicação, essa bactéria pode invadir a uretra e se localizar na bexiga, causando uma cistite infecciosa. Essa situação é mais fácil de acontecer nas mulheres, devido principalmente, a causas anatômicas.
Outros tipos de agentes infecciosos podem também causar cistite como, por exemplo, o bacilo de Koch. Nesse caso, temos uma cistite tuberculosa.
Em pacientes imunodeprimidos (pacientes aidéticos-soropositivos ou portadores do vírus HIV) ou sob quimioterapia, é comum as cistites por fungos. Existem cistites não infecciosas, de causa inflamatória.
Pacientes que se submetem à radioterapia de órgãos pélvicos (útero, próstata) podem adquirir uma inflamação vesical que é chamada de cistite rádica. Outro tipo de cistite não rara é a cistite intersticial de causa desconhecida. É uma inflamação crônica , insidiosa, com a tendência de diminuir a capacidade da bexiga, trazendo dor e desconforto para a paciente.
As cistites infecciosas são causadas por fatores anatômicos predisponentes, por fatores constitucionais e genéticos, por instrumentação do aparelho urinário (uso de sondas uretrais), por cirurgias sobre o aparelho urinário, por doenças do aparelho urinário ("pedras"), pela atividade sexual, pela presença de corrimento vaginal.
O que se sente e como se manifesta?
Os pacientes com cistite queixam-se de aumento da freqüência das micções (polaciúria), de urgência miccional (micção imperiosa), dor na bexiga (cistalgia), de ardência e dificuldade para urinar (disúria).
A urina pode apresentar odor característico como também sangue. Desconforto geral, dores lombares baixas, irritação, podem acompanhar o quadro. Febre geralmente não acompanha as cistites no adulto.
A hipertermia (febre) leve ou moderada pode estar presente nas crianças. Há situações em que o paciente tem germes na urina sem sintoma algum. É o que se chama de bacteriúria (bactérias na urina) assintomática.
Nos outros tipos de cistite, não infecciosas, a sintomatologia é a mesma com a única diferença: a inexistência de germes nos exames de urina. Não há uma
sintomatologia que diferencie uma cistite infecciosa de uma não infecciosa.
Como se faz o diagnóstico?
A história do paciente é importante na localização do órgão envolvido. O exame qualitativo de urina nos dá idéia da quantidade de leucócitos, hemácias e densidade. Entretanto, o exame mais importante é a urocultura com antibiograma.
Esse exame é o único que fará o diagnóstico entre uma cistite infecciosa e uma não infecciosa. Ele identifica a bactéria e através do antibiograma orienta na escolha do antibiótico mais apropriado ao tratamento. Se a urocultura apontar ausência de germes, o diagnóstico de cistite não infecciosa é o mais provável.
Existem situações que mimetizam uma cistite como é o caso do carcinoma "in situ" da bexiga e o diagnóstico é feito através de biópsias da mucosa vesical.
Cálculos de extremidades de ureter podem dar sintomas semelhantes à cistite. Doenças neurológicas que afetam a bexiga são outro exemplo.
Uma vez diagnosticado uma cistite infecciosa, deve-se procurar a sua causa. Exames de imagem (radiografias do aparelho urinário, ecografias) e cistoscopia devem ser solicitados conforme o caso. A abordagem diagnóstica varia conforme a idade e o sexo do paciente. O mesmo vale para as cistites não infecciosas.
Como se trata?
As cistites infecciosas são tratadas com antibióticos de acordo com o resultado da urocultura. Se uma causa for encontrada, essa deverá ser eliminada (por exemplo, um cálculo renal).
As cistites não infecciosas são mais complexas no que tange ao seu tratamento. Analgésicos, anti-inflamatórios, miorelaxantes, anti-espasmódicos, anestésicos locais são recursos muito utilizados.
Medidas gerais também funcionam como calor local, alcalinizantes da urina, chás. Em situações extremas, como na cistite intersticial avançada, a bexiga é removida do paciente.
Qual é o prognóstico?
Felizmente, as cistites infecciosas apresentam bom prognóstico. O problema é a sua repetição principalmente em mulheres, onde na maioria das vezes não se encontra uma causa evidente.
Em muitos casos, o médico necessita fazer uso prolongado de antibióticos em doses pequenas e diárias para evitar a repetição.
A cistite intersticial é um desafio para o urologista, pois sua causa é desconhecida, logo o tratamento fica prejudicado. Cada ano surgem novas drogas sem, entretanto, haver um benefício significativo para os pacientes.
As cistites rádicas são menos freqüentes do que anos atrás, visto a modernidade dos aparelhos de radioterapia.
Perguntas que você pode fazer ao seu médico
O que causa cistite?
Esta doença é transmissível?
Cistites podem causar câncer?

Fonte: ABC da Saúde

Monday, September 21, 2009

EPIDURAL: DAR À LUZ SEM SOFRIMENTO



Andreia Pereira

Diz quem já passou pela experiência que não há dor maior do que a do parto. Mas dar à luz não tem, necessariamente, de ser ritual penoso, contrariamente ao que se valorizava há umas décadas. Com a aplicação da analgesia epidural, tudo mudou. Acabaram-se as horas de desespero e passou a ser possível desfrutar integralmente do momento... com menos "ais".


Um estudo publicado no British Journal of Anaesthesia apresenta informações animadoras para quem está em vias de dar à luz: a analgesia epidural é praticamente isenta de riscos, quando aplicada correctamente. Segundo os dados revelados, apenas uma em cada 80 mil grávidas a quem foi administrada a epidural, poderá apresentar complicações durante ou após o parto. Com base nestes números, estima-se que, num total de 100 mil partos que se realizam anualmente em Portugal, se todas as parturientes recebessem analgesia epidural, ocorreriam 1,2 casos/ano com alguma complicação derivada da técnica.


"A analgesia epidural deve ser estimulada, porque nenhuma mulher merece ter dores durante o trabalho de parto", defende o Prof. Luís Mendes da Graça, director do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia do Hospital de Santa Maria, em Lisboa. Para este especialista, a analgesia epidural constitui um dos três grandes avanços das últimas duas décadas, paralelamente à ecografia, e ao acompanhamento médico da grávida durante o período de gestação e o parto.

No nosso país, esta técnica foi implementada nos hospitais públicos no início da década de 90. E, desde então, o número de mulheres apologistas do parto sem dor tem crescido exponencialmente. Só no Hospital de Santa Maria, 80 por cento dos partos que se realizam anualmente "são analgesiados". Mas em hospitais privados, refere o obstetra, a taxa de epidurais administradas "chega quase a atingir os 100 por cento".

Para Luís Mendes da Graça, a ideia "romântica" do parto sofrido tem de passar à história. "Estamos no século XXI e não podemos aceitar que os procedimentos médicos sejam comparáveis a países de Terceiro Mundo." Há, no entanto, "algumas franjas" populacionais que ainda oferecem resistência à epidural. Mas, para o especialista, trata-se de "uma esmagadora minoria que ainda pretende ter uma falsa visão poética e bucólica da vida", porque, na globalidade, a preferência das mulheres recai sobre a epidural.

Menos dor, mais tranquilidade

Segundo o obstetra, as técnicas para minorar a intensidade da dor durante o parto em nada deturpam a noção de parto natural. "Continua a ser um parto desencadeado espontaneamente e que, em princípio, se dará por via vaginal." Afinal de contas, a epidural - aplicada por um anestesiologista treinado para o efeito - não é mais do que uma injecção no espaço epidural (exterior à bainha que envolve a medula espinhal) para eliminar as dores das contracções.

Este método farmacológico, administrado na região lombar, "bloqueia a transmissão dos impulsos nervosos e, desde modo, anula as dores das contracções", explica este especialista. "A epidural bem feita retira a sensação dolorosa, permitindo, simultaneamente, que a mulher mantenha sensibilidade e os reflexos automáticos de expulsão", reitera o Dr. Costa Martins, director do Serviço de Anestesiologia da Maternidade Alfredo da Costa (MAC). O mesmo especialista salvaguarda, no entanto, que, embora a epidural ajude, "a dor do parto é variável de mulher para mulher".

Mas, por mais tabus que ainda possam existir, Luís Mendes da Graça garante que "esta técnica praticamente não comporta qualquer risco materno-perinatal". Antes pelo contrário. "A epidural oferece mais tranquilidade à mulher, porque não sente dores. Do ponto de vista clínico, as manobras obstétricas estão mais facilitadas se o feto mostrar sinais de sofrimento agudo. Havendo a necessidade de realizar uma cesariana de emergência, será escusado administrar uma anestesia geral, se tiver sido aplicada uma epidural."

O anestesiologista Costa Martins comunga da mesma opinião e indica que, apesar de não haver risco zero, "os benefícios materno-infantis da epidural compensam os escassos riscos controlados da técnica". Para além de proporcionar um maior conforto físico para a mãe - "a dor e a ansiedade são desfavoráveis no decurso do parto" - a analgesia promove a serenidade da parturiente. "Este estado de espírito favorece o estabelecimento de uma maior proximidade entre a mãe e o bebé logo após o parto."

Segundo Costa Martins, apesar dos escassos riscos que possam derivar da aplicação da epidural, esta técnica "é usada para favorecer o parto e não o inverso". Existem, porém, situações que obrigam à ajuda da expulsão do bebé com a aplicação de fórceps ou ventosa, tal como no parto não analgesiado. Mas o anestesiologista defende que, no geral, "a epidural até pode ajudar a resolver situações de distócias dinâmicas [anomalias da contractilidade uterina]", já que a raiz destes problemas, por vezes, é a ansiedade e a dor. "A introdução desta técnica permite (até) que as mulheres possam dialogar tranquilamente com a equipa médica e de enfermagem. Sendo este o acto maior da vida, deve ser vivenciado com prazer e não com dor e gritos", comenta Luís Mendes da Graça

Antes de receber epidural, as mulheres são consultadas. "Nada é feito contra a vontade da parturiente", indica o obstetra. Por se tratar de uma técnica invasiva, a aplicação da analgesia obriga que, após esclarecimento, seja assinado pela parturiente um termo de consentimento informado. Logo que haja uma autorização expressa, a epidural "é administrada a partir do momento em que a intensidade das contracções é suficientemente forte para provocar dores e desconforto".

Quando não administrar a epidural?

Mesmo que a mulher opte por um parto analgesiado, há situações de excepção que impedem a administração da epidural. "Casos em que se verifique uma infecção local ou geral, alterações da coagulação ou malformações da estruturas" não têm indicação para a analgesia epidural, assegura Costa Martins.

Tratando-se de mulheres com tatuagens que cubram por completo a região lombar, o acesso à epidural também pode ser vedado. Para o anestesiologista, "a epidural não deve ser administrada na zona da tatuagem", uma vez que em causa podem estar produtos tóxicos para o Sistema Nervoso Central. Segundo o mesmo especialista, "existem estudos que demonstram ser necessário considerar uma área de segurança de alguns milímetros para além dos limites do desenho".

Dor nas costas pós-parto

Haverá uma relação de causa/efeito entre as dores nas costas e a aplicação da epidural no pós-parto? Para Costa Martins, "é pouco provável que as dores lombares tenham origem na analgesia". O crescimento do ventre materno obriga a uma distorção da coluna, para favorecer o equilíbrio da grávida na posição erecta. "Após o esvaziamento uterino, a coluna sofre um reposicionamento e esta restituição inicial da posição pode provocar dor lombar no pós-parto", resume o especialista.

Fonte: Jornal do Centro de Saúde

CAFEÍNA EM EXCESSO?


Andarão as nossas crianças a ingerir cafeína em excesso e sem saber? O mais provável é que assim seja, porque a cafeína se esconde nas bebidas de que elas mais gostam.

A imagem de uma criança que leva à boca a colher com que o pai ou a mãe mexeu o café é comum. É um gesto que os mais pequenos reclamam porque fá-los sentir que pertencem ao mundo dos adultos. Mas a verdade é que o sabor do café, apesar de intenso, lhes agrada e eles retiram prazer quando lhes é dada oportunidade de sorver os resíduos que ficam na colher.

Não é aconselhável que as crianças bebam café, mas não é neste gesto que reside o risco de ingerirem cafeína em excesso. O risco está associado a algumas das bebidas e alguns dos alimentos preferidos pelas crianças, como os refrigerantes e os chocolates.

Em maior ou menor percentagem, contêm cafeína e basta um de cada para se ultrapassar a dose máxima recomendada - 85 miligramas por dia para uma criança até aos dez anos.

Este é um limite que se justifica pelo facto de a cafeína constituir um estimulante. Presente naturalmente nas folhas e sementes de muitas plantas, nomeadamente os grãos de café e de cacau e as folhas de chá, é também produzida artificialmente e incorporada em bebidas e alimentos.

Os seus efeitos são muito semelhantes aos do álcool: a cafeína actua sobre o sistema nervoso central, estimulando-o. As pessoas ficam mais atentas e sentem-se com mais energia, o que até é positivo. É, aliás, este efeito que explica a necessidade de beber um café logo pela manhã - "para acordar" - ou para prolongar pela noite uma qualquer tarefa, como acabar um relatório para o emprego ou estudar para os testes.

O problema está no excesso. Quando ingerida em quantidades elevadas e de uma forma continuada, a cafeína tem efeitos menos agradáveis. E tanto nas crianças como nos adultos aumenta o nervosismo e a agitação, causa dores de cabeça e incómodos gastro-intestinais, dificulta a concentração e o sono, acelera os batimentos cardíacos e faz subir a pressão arterial.

E, como qualquer outra droga, gera dependência. Há uma clara habituação e o reverso da medalha - a síndrome de abstinência. Uma pessoa habituada a ingerir doses elevadas de cafeína e depois privada abruptamente dessa fonte de energia e estímulo apresenta queixas de irritabilidade, dores de cabeça e musculares, entre outros sintomas.

A sensibilidade à cafeína não é igual para todos, independentemente da idade. Há pessoas para quem basta uma quantidade mínima de cafeína e outras que requerem doses maiores para obter o mesmo efeito de alerta.

E quem a ingere regularmente acaba por necessitar de doses cada vez maiores, pois a sua sensibilidade à cafeína diminui.

Quanto mais pequena é a pessoa menos cafeína é precisa para produzir efeitos secundários. O que significa que as crianças são mais susceptíveis.

São razões que justificam o uso de moderação quando se trata de permitir que as crianças bebam bebidas cafeinadas. Mas há mais: é que estes refrigerantes contêm, além disso, açúcar, pelo que se forem consumidos com regularidade aumentam a probabilidade de problemas dentários e de excesso de peso. Para isto contribui também o facto de estas bebidas fornecerem as chamadas "calorias vazias", sem qualquer valor nutricional.

Em demasia, a cafeína também potencia a desidratação, na medida em que é diurética: é por isso que muitos produtos para perder peso a incluem na sua composição. Mas numa criança, e em especial no tempo quente, é desaconselhável: o calor aumenta a perda de líquidos através da transpiração, o que pode ser agravado se, em vez de água, forem bebidos refrigerantes.
Há, pois, que cortar na dose de cafeína ingerida diariamente. O que não implica riscar da alimentação infantil as bebidas e os alimentos que a contêm, mas apenas limitar o seu consumo: afinal, um refrigerante ou um chocolate não fazem mal e não há criança que não goste... Além de que já existem alternativas sem cafeína.

Curto ou comprido?

Em torno da cafeína presente no café há pelo menos uma ideia errada: a de que um café comprido possui menos quantidade.

É o contrário: quanto mais água passar pelo café moído mais cafeína liberta para a chávena...
E até o descafeinado tem...cafeína!

Eis alguns exemplos da cafeína que ingerimos no quotidiano:

• Café comprido - 100 mg ;

• Café curto - 40 a 70 mg;
• Bebida à base de cola - 46 mg;

• Chávena de chá - 36 mg;
• Descafeinado - 2 mg;

• Refrigerante à base de chá - entre 30 a 40 mg, consoante a marca;

• Bebidas semelhantes à gasosa - 0 mg;

• Chocolate - entre 10 a 30 mg por tablete, dependendo se é de leite ou negro.

A cafeína está presente até em medicamentos, sendo um dos componentes dos analgésicos, usados nomeadamente para o combate à dor de cabeça.

Fonte: FARMÁCIA SAÚDE - ANF

Saturday, September 19, 2009

II SIMPÓSIO ALEITAMENTO MATERNO


Monday, September 14, 2009

PÉ DIABÉTICO: O SEU PÉ ESTÁ EM RISCO?



Dr. Pedro Serra



Actualmente, uma das mais temidas complicações da diabetes é a amputação, sendo a principal causa de internamento de pacientes diabéticos.






Quando se fala de Diabetes, ou Diabetes Mellitus, reportamo-nos a uma doença metabólica sistémica definida como uma incapacidade de metabolização de açúcares e consequente elevada concentração de glicose no sangue. Esta doença metabólica é temida pelas consequências e sequelas que acarreta nomeadamente nos rins, retina, coração e membros inferiores. Tantas vezes se comentam as tão temidas amputações, mas afinal como e por que é que acontecem? E por que é que se diz que o pé diabético é um pé de risco?





Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a previsão para o ano 2025 é de mais de 350 milhões de portadores de diabetes, em todo o mundo, 25% dos quais vão ter algum tipo de comprometimento nos pés. O principal factor de risco para este tipo de pé é a neuropatia diabética, que leva a uma perda ou alteração de sensibilidade dos pés, tendo como consequências, dores, deformações, feridas, infecções levando até mesmo à amputação; debilidade e atrofias musculares ou alteração do funcionamento dos órgãos internos. O outro factor é a vasculopatia diabética que pode ser vista nas grandes artérias (arterosclerose), e nas arteríolas e pré-capilares.





O exame clínico das doenças vasculares periféricas baseia-se na procura de sintomas e sinais que podem aparecer no local de uma alteração. Mais de 90% das doenças vasculares periféricas podem ser diagnosticadas clinicamente, desde que o exame seja efectuado de forma sistemática e cuidadosa por um profissional habilitado, nomeadamente pelo seu médico ou Podologista. A presença destas complicações está relacionada com o tempo de duração da diabetes e com o grau de controlo glicémico, sendo por isso de enorme importância manter um bom controlo da glicemia e um estilo de vida activo, não sedentário.





As amputações surgem, então, quando se desenvolvem feridas ou úlceras nos pés e que, na presença de factores de risco vasculares ou neuropáticos, não evoluem de forma favorável no sentido da cura ou cicatrização, afectando antes estruturas vasculares, tendinosas ou ósseas, destruindo os tecidos e remetendo como única solução a amputação para solucionar o processo infeccioso destrutivo, e impedir a infecção generalizada (septicemia) que pode mesmo levar á morte do paciente. O reconhecimento de um pé de risco suscita medidas preventivas e terapêuticas, numa abordagem multidisciplinar.









Cuidados a ter com os pés do diabético





- Deve fazer lavagem diária com sabão vulgar e água morna, nunca fazendo banhos com água muito quente. A secagem deve ser cuidadosa, particularmente entre os dedos, hidratar a pele, tornando-a flexível e evitando as gretas;





- Unhas grandes, demasiado curtas ou mal cortadas podem causar lesões. O corte deve ser recto (tesoura de pontas redondas), pedir ajuda em caso de dificuldade motora;





- Se as unhas forem quebradiças ou grossas, ou se os bordos estiverem infectados, deve recorrer a um profissional de saúde (Podologista);





- Antes de calçar os sapatos, inspeccionar o interior com a mão, procurando corpos estranhos (areias, pregos...);





- Os sapatos não devem apertar os pés;





- Reparar nas partes desgastadas do sapato;





- Não caminhe descalço ou com sapatos abertos;





- Substituir diariamente as meias preferindo de algodão, claras e sem costuras;





- Não utilizar produtos abrasivos ou irritantes (calicidas);





- Não utilizar botijas de água quente ou colocar os pés junto de fontes de calor;





- Evitar cruzar a perna quando sentado;





- Elevar ligeiramente os pés enquanto dorme;





- Observar alteração e comparação da cor dos membros;





- Qualquer ferida no pé deve ser comunicada à entidade médica;





- O pé diabético merece uma atenção especial!










Fonte: Jornal do Centro de Saúde

Thursday, September 10, 2009

AS TOMAS DAS VACINAS CONTRA A GRIPE A E A SAZONAL NÃO TÊM DE SER EM SIMULTÃNEO

Wednesday, September 9, 2009

50% DAS PESSOAS NÃO SABE QUE SOFRE DA TIRÓIDE


Rita Hipólito






Até 15% da população nacional com mais de 50 anos poderá apresentar disfunções subclínicas da tiróide - alterações ligeiras do funcionamento glandular, normalmente assintomáticas, mas que implicam uma maior probabilidade de evolução para manifestações "abertas" de patologias tirodeias, e consequentes perturbações que afectam a qualidade de vida dos doentes.










Os principais distúrbios são hipotiridoismo (diminuição do metabolismo) e hipertiroidismo (efeito inverso) com consequências que podem ir do aumento do ritmo cardíaco, da tensão arterial e do colesterol, à maior probabilidade de perturbações do foro psiquiátrico ou mesmo maior risco de osteoporose.







Sendo praticamente assintomáticas, estas perturbações ficam por identificar até ser tarde demais. E mesmo quando a patologia já está declarada, a sintomatologia passa muitas vezes despercebida, razão pela qual, até 50% das pessoas que sofrem de doenças da tiróide desconhecem a sua condição. Esta é uma problemática que preocupa os especialistas, já que uma vez diagnosticadas as doenças da tiróide são de fácil tratamento.







Esta necessidade de um diagnóstico correcto e precoce das doenças da tiróide é um dos temas em discussão no 34.º Congresso Europeu da Tiróide, reunião anual da European Thyroid Association (ETA), que se realizará pela primeira vez em Portugal, entre 5 e 9 de Setembro. Um encontro que vai reunir um milhar dos principais especialistas europeus e mundiais na área, à volta de temas como a prevenção, detecção e tratamento das doenças da tiróide, nomeadamente doenças oncológicas da tiróide, tiróide e metabolismo, genética da tiróide e diagnóstico.







De acordo com o Coordenador do Grupo de Estudos da Tiróide da Sociedade Portuguesa de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo, e Presidente do Congresso, o endocrinologista João Jácome de Castro, director do Serviço de Endocrinologia do Hospital Militar Principal, "Este encontro é um espaço fundamental de discussão e troca de experiências, onde será possível contactar médicos e investigadores não só de toda a Europa, mas também dos Estados Unidos, Japão e Brasil. Por outro lado, é um momento fundamental para sensibilizar a população para estar atenta às doenças da tiróide, não menosprezando sintomas aparentemente comuns".











Fonte: Inforpress

Friday, September 4, 2009

ALIMENTAÇÃO: HÁBITOS PARA A VIDA



Diz o ditado que "de pequenino se torce o pepino" e, no que toca à alimentação, não há dúvidas: é na infância que se aprende a comer de uma forma saudável, adquirindo hábitos que perduram pela vida.






Entre as crianças e os adultos não são muitas as diferenças nas necessidades nutricionais. Ainda que em quantidades e proporções diferentes, as crianças precisam, tal como os mais velhos, de todos os nutrientes, dos hidratos de carbono às proteínas, das vitaminas aos minerais, passando pelos lípidos (gorduras).





A maior das diferenças reside no facto de as crianças passarem por surtos de rápido crescimento, o que influencia as exigências nutricionais. Além disso, como têm poucas reservas, carecem de um aporte nutritivo adequado a um desenvolvimento harmonioso.





Não há fórmulas, mas há consensos em matéria das necessidades de cada faixa etária, com o número de calorias diárias a oscilar em função da idade, do ritmo de crescimento e do nível de actividade.





Assim, dos dois aos três anos, uma criança precisa de 1000 a 1400 calorias, seja rapaz ou rapariga. Já dos quatro aos oito, essa necessidade aumenta para 1200 a 1800, para o sexo feminino, e para 1400 a 2000, para o masculino.





E dos nove aos treze, elas precisam de 1600 a 2200 calorias e eles de 1800 a 2600. Sabendo que a alimentação ajuda as crianças a crescerem saudáveis, é óbvio que todos os pais desejam que os filhos comam de uma forma correcta, o que é sinónimo de equilíbrio e diversidade. Não é, no entanto, uma tarefa fácil e são do conhecimento comum as verdadeiras "guerras" que se instalam na família em volta das refeições.





Dar o exemplo é meio caminho andado para incutir hábitos saudáveis: na infância, os adultos são o modelo que as crianças seguem, pelo que importa enviar-lhes a mensagem correcta. Se os pais comem vegetais e frutas, se são moderados nos doces, fritos e salgados, o mais provável é que os filhos os imitem. Mas se os pais rejeitam a sopa ou a salada dificilmente conseguirão que os filhos as apreciem.





Ainda no domínio dos exemplos, também conta a relação que os adultos mantêm com a comida: se ela for positiva, a ideia será assimilada pelas crianças. É o que acontece quando os pais gostam de experimentar sabores e texturas novas, quando sentem prazer por estar à mesa e partilhar uma refeição.





Aliás, o estar à mesa é um ritual importante, ainda que nem sempre fácil de concretizar no dia-a-dia. As refeições em família constituem uma forma saudável de comer, pois permitem apreciar os alimentos e potenciam o convívio.





As refeições funcionam igualmente como uma rotina, implicando regras e horários próprios para comer. Deste modo atenua-se o risco de petiscar nos intervalos e, com ele, o de ingerir alimentos altamente calóricos mas pouco nutritivos. Aliás, a quantidade destes alimentos disponível em casa deve ser mínima, assim se evitando conflitos entre pais e filhos.





Os alimentos não devem sequer constituir fonte de conflito. Os pais, ainda que lhes caiba orientar o tipo de alimentação dos filhos e estabelecer normas saudáveis, devem permitir-lhes algum controlo: não é errado, do ponto de vista educacional, dar-lhes a escolher entre várias alternativas, não significando isto que são os mais pequenos a decidir o que comem. É a excepção a reforçar a regra.







Entre os alimentos e as emoções existe uma ligação perigosa. Não só porque são, por vezes, utilizados como compensação - as próprias crianças aprendem a dizer que têm fome quando não sabem lidar com sensações como o aborrecimento e a tristeza - mas também porque os pais os usam como castigo ou recompensa - o que é frequente com os doces. Fazê-lo estimula nas crianças uma ideia falsa sobre os alimentos, sem a desejada contrapartida no comportamento.





Na realidade, as boas decisões sobre o futuro dos filhos passam também pela alimentação. Os hábitos que adquirirem na infância perdurarão muito provavelmente.








Fonte: FARMÁCIA SAÚDE - ANF

Tuesday, September 1, 2009

OMS PREOCUPADA COM A ELEVADA TAXA DE MORTALIDADE DE JOVENS SAUDÁVEIS COM GRIPE A

RUBÉOLA: SARAMPO RÁPIDO




Chamam-lhe sarampo dos três dias porque os sintomas são semelhantes aos do sarampo mas menos severos e infecciosos. É assim a rubéola, doença própria da infância mas mais perigosa para as mulheres grávidas.






Está praticamente erradicada nos países desenvolvidos, o que significa que os casos são raros. A vacina assim o permitiu.





Mas isso não significa que o risco de infecção deva ser negligenciado: as mulheres grávidas são as mais vulneráveis a esta doença própria da infância com contornos muito semelhantes aos do sarampo mas menos severa.





É causada pelo vírus que lhe dá o nome e transmite-se facilmente: através da tosse ou dos espirros de uma pessoa infectada ou do contacto directo com as secreções libertadas pelo sistema respiratório de um doente.





É também transmissível por via uterina, da mãe para o feto. Duas a três semanas após o contágio costumam emergir os sintomas. Mas podem ser tão ligeiros que seja difícil identificá-los, sobretudo nas crianças.





Numa primeira fase, instala-se um mal-estar generalizado, com febre ligeira, dores de cabeça, nariz congestionado ou a pingar, olhos vermelhos.





Numa segunda fase, emergem na pele pequenas manchas de cor rosada, com a dimensão da cabeça de um alfinete, inicialmente localizadas na cabeça e no pescoço mas que depressa se espalham pelo tronco e membros.





Um dia basta para que todo o corpo fique pigmentado, sendo poupadas as palmas das mãos e as plantas dos pés, além de que, ao contrário de outras erupções cutâneas, não há comichão.





Em dois a três dias - é por isso que é chamado sarampo dos três dias - estas manchas desaparecem e pela mesma ordem em que surgiram. Associadas a elas verifica-se uma inflamação dos gânglios linfáticos: localizados atrás das orelhas e na nuca e nas axilas e virilhas, ficam inchados e dolorosos ao toque.





Também este sintoma desaparece, mas demora mais tempo. Quando a rubéola afecta jovens e adultos, causa alguma sintomatologia específica: nos do sexo masculino pode ocorrer uma dor transitória nos testículos, enquanto nos do sexo feminino se verifica com frequência dor nas articulações, sobretudo nos dedos, pulsos e joelhos.





Calcula-se que num quarto dos doentes a infecção passe despercebida. E mesmo com sintomas esta é uma doença autolimitada, o que significa que evolui espontaneamente para a cura ao fim de alguns dias. Significa isto que, na maioria das vezes, nem há lugar a tratamento, a não ser que haja necessidade de controlar a febre e alguma dor.





Para esse efeito, pode recorrer-se a um analgésico (mas não aspirina, pois nas crianças está associado a um risco acrescido de uma doença potencialmente fatal).





Os antibióticos não são úteis para tratar a rubéola, pois a sua origem é vírica. Usam-se apenas numa das suas complicações - a otite média. Mais rara mais também mais grave é a encefalite, infecção do cérebro



Atenção grávidas!





Igualmente graves são as complicações associadas à infecção durante a gravidez. Numa mulher grávida não imunizada - que não está vacinada e nunca teve a doença - a rubéola pode ter consequências severas, até fatais, para o bebé.





A maioria dos nascidos de mães infectadas no primeiro trimestre de gestação desenvolvem anomalias congénitas - é a chamada rubéola congénita. Podem ocorrer vários problemas, incluindo atraso no crescimento, cataratas, surdez, defeitos cardíacos e noutros órgãos. A probabilidade de um aborto é significativa, existindo ainda o risco de morte fetal.





É nos primeiros três meses que o perigo é maior, mas a exposição ao vírus em fases mais avançadas da gravidez também é perigosa. É um facto que o número de bebés nascidos com rubéola congénita declinou consideravelmente desde que, em 1969, foi criada a vacina contra esta infecção. Mas o risco existe se a mãe não estiver imunizada: a vacina é, de facto, a protecção mais eficaz, mas já ter contraído a doença também oferece imunização.





Se estiver a planear engravidar, a mulher deve assegurar-se de que está protegida: deve confirmar se foi vacinada e, se não o tiver sido, deve ser determinado laboratorialmente se teve ou não rubéola. Se a resposta for negativa, deve vacinar-se, usando um método contraceptivo nos dois meses seguintes.





A rubéola é uma doença benigna. Com frequência, vem e vai sem se dar por ela. Mas durante a gravidez todo o cuidado é pouco: aliás, a imunização à rubéola faz parte da bateria de análises pré-natais. O vírus, contraído por inalação das partículas suspensas no ar ou por contacto directo com uma pessoa infectada, entra no fluxo sanguíneo da mãe e difunde-se, atingindo a placenta e, através dela, o feto. Um risco que a vacina previne.









Tripla protecção





A vacina que oferece imunização contra a rubéola é também a que protege contra o sarampo e a papeira - a VASPR ou tríplice vírica. É dada em duas doses, a primeira aos 15 meses e a segunda pelos cinco, seis anos.





A vacina é bem tolerada, mas duas a três semanas após a sua administração podem declarar-se alguns efeitos secundários, nomeadamente febre de curta duração e uma ligeira erupção na pele. Crianças com alergia ao ovo ou ao antibiótico neomicina não devem ser vacinadas.









Fonte: FARMÁCIA SAÚDE - ANF
 

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