Tuesday, February 26, 2008

ALGUMAS CURIOSIDADES SOBRE A EPILEPSIA ... SAIBA QUAIS


Carla Rodrigues



Nos anos 3000 A.C. a Epilepsia já era representada em papiros, sendo por isso a doença neurológica mais antiga na história e a que maiores denominações conheceu ao longo dos tempos.






Durante muito tempo se associou a Epilepsia à entrada de espíritos malignos no corpo, pelo que era necessário apaziguá-los com orações ou oferendas.



Um dos primeiros tratamentos cirúrgicos para a Epilepsia consistiu na abertura do crânio para que os maus espíritos abandonassem o corpo.




Para os árabes, a principal causa da Epilepsia era o facto da concepção ou dos nascimentos das crianças ocorrerem durante a fase da Lua Cheia.




Nomes conhecidos da história mundial como Alexandre o Grande, Pascal, Maomé, Sócrates, Molière, Júlio César sofriam de Epilepsia e que nem por isso deixaram de sobressair pela sua inteligência e capacidade cognitiva nas diversas áreas onde foram distinguidos.






Fonte: MediaHealth® Portugal

AUMENTO DAS CONSULTAS ANTI-TABÁGICAS

EDUARDO BARROSO DEMITE-SE



O presidente da Autoridade para os Serviços de Sangue e da Transplantação (ASST) apresentou a sua demissão no final da semana passada, segundo fonte oficial.




O pedido de demissão de Eduardo Barroso foi entregue à ministra da Saúde através de carta entregue no final da semana passada.



Fonte do gabinete de Ana Jorge + adiantou à Lusa que Eduardo Barroso se manterá em funções até ser substituído.



A mesma fonte não adiantou quem irá substituir Eduardo Barroso.



A demissão de Eduardo Barroso segue-se a uma polémica com os incentivos aos transplantes, tema que motivou já uma acção da Inspecção-Geral das Actividades da Saúde (IGAS). Na base do inquérito da IGAS estão as notícias divulgadas pelo jornal DN de Lisboa e a revista Visão.




O matutino revelou recentemente que o Estado pagou 23 milhões de euros a médicos e hospitais no ano passado, ao abrigo do sistema de incentivos ao transplante de órgãos criado na década de 90.



O jornal adiantou que Eduardo Barroso, enquanto médico da unidade de transplantação do Hospital Curry Cabral + (Lisboa), recebeu, em Novembro do ano passado, 30 mil euros, na sequência da realização de 23 transplantes.




Também a revista Visão referiu que entre a equipa de enfermagem do Curry Cabral só alguns recebem incentivos e acrescenta que as equipas de transplantes renais e do coração dos Hospitais da Universidade de Coimbra + (HUC + ) "nunca receberam um cêntimo".



Mais tarde, Eduardo Barroso afirmou que as notícias publicadas "ofenderam" a sua "dignidade pessoal", considerando que foi "um ataque inaceitável, feito de má-fé e encomendado".


Fonte: JM

NEGLIGÊNCIA EMPURRA CRIANÇAS PARA A POBREZA



O desleixo dos pais nos cuidados básicos é uma das causas da pobreza infantil na região






Ao colocar um telemóvel ou um carro novo como uma prioridade do orçamento familiar, os pais 'esquecem-se' que lhes compete assegurar, aos seus filhos, todos as necessidades físicas básicas, como alimentação, vestuário, higiene, protecção e cuidados médicos. A negligência, e a má gestão do rendimento das famílias mais desfavorecidas, são apontadas como as principais causas do ainda elevado índice de pobreza infantil na Região.



Segundo Mário Rodrigues da Silva, juiz de Direito do Tribunal de Família e de Menores da Comarca do Funchal, a pobreza infantil está intimamente ligada à negligência parental. Muitos pais, sobretudo aqueles que estão expostos a uma situação profissional precária, (Desemprego + , instabilidade laboral ou mal remunerada), "falham por omissão aos cuidados de que uma criança precisa para crescer saudável", referiu. A falta de acompanhamento escolar, de cuidado com a alimentação, vestuário e higiene corporal, são uma forma de maltrato infantil passivo recorrente também em famílias disfuncionais, associado à violência e consumo de Álcool + e drogas.



Sem descurar o peso do Alcoolismo + , tabagismo e desemprego nesta matéria, Sónia Ferraz, coordenadora do Movimento de Apostolado das Crianças na Região, que apoia cerca de 150 crianças de meios desfavorecidos, destaca que o baixo rendimento das famílias só por si não justifica a exposição das crianças à pobreza. A culpa é da má gestão do rendimento social de inserção. "Os pais sentem outras prioridades que não a alimentação, o vestuário, ou seja, dar resposta às necessidades mínimas das crianças", frisou.



Sem horários para refeições, escola, nem cuidados básicos de higiene pessoal, estas crianças vivem à margem de uma sociedade que até lhes garante vários apoios. "A Segurança Social + está mais sensível a estes problemas e há muito mais apoios que antigamente, podem é ainda não ser suficientes", admitiu Sónia Ferraz.



É preciso mudar mentalidades




Para combater este flagelo social, é preciso incutir responsabilidade nas famílias. "Têm que se sentir uma peça neste puzzle. Se não for a trabalhar, ao menos a participar nas tarefas da casa", admitiu Sónia Ferraz, coordenadora do Movimento de Apostolado das Crianças. Além disso, há que combater a subsídio-dependência e o facilitismo. "Não podemos pensar que o Governo dá tudo" disse. "Não é só querer, há um sacrifício pelo meio". Para o juiz do Tribunal de Família e de Menores do Funchal, Mário Rodrigues da Silva, a prevenção da pobreza infantil passa por políticas de apoio à família que combatam o consumismo e promovam a qualificação dos cidadãos.



Andreia Nóbrega

Fonte: DN

ESTUDO VAI AVALIAR OPINIÃO DOS DOENTE TERMINAIS SOBRE A EUTANÁSIA

É o terceiro estudo sobre eutanásia realizado pelo Serviço de Bioética e Ética Médica da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto e vai avançar nas próximas semanas. Depois de ser avaliada a opinião de médicos oncologistas e de idosos internados em lares, será agora feito um inquérito para perceber a opinião dos doentes terminais sobre a morte voluntária e o Suicídio + assistido. O presidente do serviço, Rui Nunes, admite que a amostra terá que ser escolhida com "particular cautela", porque eticamente é difícil de executar.



Num momento em que o Luxemburgo acaba de aprovar a legalização da eutanásia e suicídio assistido. Rui Nunes acredita que esta discussão não tardará a ocorrer também no País. "É um enfeito dominó. Quando a Holanda aprovou a legislação havia muito medo das consequências. Mas, com cada vez mais países a juntarem-se, acredito que esta discussão surgirá muito mais cedo do que as pessoas possam pensar." E acrescenta que, "provavelmente na próxima década, é inevitável que a discussão em Portugal evolua para a questão do sim ou não à legalização".

Opinião diferente tem Paula Martinho da Silva. A presidente do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida (CNECV + ) diz que a questão está sempre presente do ponto de vista da discussão, até porque se relaciona com temas já abordados como os aspectos éticos dos Cuidados de saúde + relacionados com o fim da vida ou o estado vegetativo persistente (ambos alvo de pareceres do CNECV). No primeiro parecer, de 1995, o conselho entendeu que a eutanásia activa "é uma decisão médica inaceitável porque o médico, por compaixão real ou suposta, arroga-se o direito de dispor da vida de uma pessoa humana; e não tem esse direito na perspectiva ética em que se fundamenta esta análise".


Paula Martinho da Silva duvida que a eutanásia "seja alvo de discussão legislativa nos próximos tempos, até porque não é prioritária", afirma. A CNECV também não tem previsto nenhum documento especificamente sobre o tema nem houve pedidos de parecer. Por isso, não será alvo de discussão dentro do organismo nos próximos tempos.


Como opinião pessoal, considera a aposta deve passar por outras medidas. "Era preferível implementar os Cuidados paliativos + em todo o País" e, do ponto de vista legislativo, abordar a a possibilidade de um doente poder recusar tratamentos, ou intervenções excessivas quando estas já não têm como objectivo final a cura nem a melhoria da qualidade de vida. Até porque, considera a advogada, estas situações colocam-se mais vezes do que a da eutanásia ou do suicídio assistido.


O tema do fim da vida foi também aflorado durante a campanha para as eleições do bastonário da Ordem dos Médicos + . A posição do actual bastonário Pedro Nunes é contra a eutanásia, porque o médico entende que esta contraria o princípio ético principal dos médicos que é a defesa da vida. O bastonário defende que a discussão dentro da classe deve ser sempre no sentido de identificar e estabelecer o momento em que a vida se inicia e que termina.
Fonte: DN de Lisboa

Sunday, February 24, 2008

DAR MOVIMENTO AO CORPO - CAMINHAR, ANDAR DE BICICLETA, NADAR E MUITO MAIS...


Cátia Jorge





Não é preciso ser um atleta de alta competição ou um campeão olímpico para aproveitar do exercício físico todas as vantagens que pode trazer para o bem-estar físico e para o equilíbrio emocional. Muito pelo contrário, basta uma hora de actividade física, três vezes por semana, para que as diferenças se comecem a sentir.




«A espécie humana foi, desde os tempos mais antigos, acostumada a correr para caçar e para ter alimento. Ao tornarmo-nos sedentários estamos a contrariar a nossa natureza, daí que os problemas com a saúde comecem a surgir assim que adoptamos uma vida de inactividade», explica o Dr. Luís Pisco, presidente da Associação Portuguesa de Médicos de Clínica Geral.




O exercício físico é uma importante peça no conjunto de hábitos saudáveis, onde se incluem a alimentação variada e equilibrada e a ausência de vícios como o tabagismo.



Segundo o mesmo especialista, «este conjunto de factores previne a obesidade e, por conseguinte, todos os problemas por ela arrastados, como a diabetes, o colesterol e as doenças cardiovasculares. Para além disso, o exercício físico facilita a circulação sanguínea, a tonificação dos músculos e estimula todo o aparelho respiratório».






Desporto depois do descanso




Embora as férias não sejam motivo para abandonar a prática de exercício físico, uma vez que, mesmo não frequentando o ginásio, há sempre a possibilidade de nadar no mar ou caminhar na areia. Contudo, há quem aproveite esses dias de descanso para não fazer absolutamente nada. Para quem prefere esta segunda opção, terá de conformar-se com a dificuldade do regresso à vida normal. É que na hora de voltar à rotina há que revelar uma boa forma física e um perfeito estado intelectual. Afinal, é para isso que servem as férias... refrescar as ideias e ganhar fôlego para mais um ano de trabalho ou de estudos.



No entanto, há quem faça exactamente o contrário. Ou seja, não pratica exercício durante todo o ano e decide inscrever-se num ginásio dois meses antes de exibir o corpo na praia. Todos os anos este fenómeno se repete e os ginásios vêem a sua lotação esgotada por homens e mulheres que carregam o peso do arrependimento dos erros que cometeram ao longo do ano.




A este respeito Luís Pisco comenta: «Esse é, infelizmente, um erro muito comum. Para caber no biquini muita gente perde, em poucos meses, o que deveria ter mantido o ano inteiro. Horas exaustivas no ginásio e dietas loucas que, regra geral, têm um resultado inverso igualmente rápido. Ou seja, quanto mais rapidamente se perde peso mais rapidamente se ganha de novo.»




Para além disso há, ainda, o risco de lesões que um treino exagerado pode dei­xar para a vida toda.



«Deve haver uma orientação para a prática de exercício físico. Não se pode, de um dia para o outro, começar a treinar horas e horas seguidas, sem que o organismo esteja habituado a essa rotina. O treino deve ser gradual, tal como o uso do esforço. O desporto deve ser praticado por prazer e não por sacrifício», alerta o Presidente da Associação Portuguesa de Médicos de Clínica Geral.



Quem o pratica por sacrifício ou por obrigação acaba por ganhar aversão e perder a vontade de manter a actividade física nos meses em que o corpo fica mais tapado e o pneu mais escondido.





Conhecer os limites




«Não interessa a modalidade desportiva. O que importa é que o corpo esteja em constante movimento. Nadar, andar de bicicleta, caminhar, fazer ginástica de manutenção ou hidroginástica são algumas actividades físicas bastante completas que não exigem grande esforço, mas que dão muito prazer. Podem ser praticadas por pessoas de todas as idades, mesmo com algumas limitações físicas», diz Luís Pisco, continuando:



«A modalidade deve ser escolhida de acordo com as expectativas e gostos de cada um. O que interessa é que dê prazer, pois, dessa forma haverá o gosto de continuar.»



O perigo do desporto começa quando são ultrapassados os limites das capacidades físicas. Aí a actividade física deixa de ser saudável para passar a ser arriscada.



«Isto acontece muito em atletas de alta competição. Se o esforço não for gerido ao longo das provas as lesões causadas podem ser muito graves», avança o especialista.



Não são raros os casos de atletas que chegam ao final de uma corrida e caem para o lado, porque esgotaram todas as suas energias, nem os futebolistas que, de um momento para o outro, sofrem uma inexplicável paragem cardíaca. Isto para não falar nas lesões ósseas, musculares e articulares a que estão constantemente sujeitos.



«Nestes casos o desporto não é apenas uma actividade de lazer, mas também profissional. O mais importante é não exceder os limites e estar informado dos riscos que isso pode trazer para a saúde. Os ginásios têm especialistas que ajudam a definir um plano de treino que pode evoluir gradualmente sem que haja riscos. Os médicos de família podem também sugerir o tipo de exercício físico mais adequado às condições físicas e aos resultados pretendidos por cada indivíduo», salienta Luís Pisco.





Vestidos para o desporto




Ao contrário do que se possa pensar, os sapatos ou o vestuário escolhidos para a prática de desporto não são meros caprichos. Desde a postura da coluna à respiração do corpo, não esquecendo a transpiração e a circulação sanguínea, nada deve ficar esquecido no momento de pôr os pés ao caminho.



«Deve haver um cuidado especial com a roupa e com o calçado para não haver microtraumatismos na coluna nem problemas circulatórios causados por roupas apertadas. Recomendam-se sapatilhas leves e arejadas, roupas largas, frescas e igualmente arejadas, pois a transpiração deve acontecer», sugere Luís Pisco.



Para além destas recomendações, o especialista lembra que «o corpo perde água com a transpiração, por isso deve-se consumir líquidos, embora em pequenas quantidades, durante a prática da actividade física. A ideia será repor os líquidos perdidos para evitar a desidratação».



E conclui: «Deve-se também evitar as horas de calor e escolher as manhãs, antes de iniciar as outras tarefas do dia, ou ao entardecer, depois de mais uma jornada de trabalho.»



Aliás, o exercício físico é um complemento às restantes actividades diárias e deve fazer parte da rotina ao longo do ano como um plano, não só para manter a forma, mas, acima de tudo, para se estar em forma e de boa saúde.






Fonte: Medicina & Saúde

MAIS DE 30 PESSOAS SÃO VACINADAS POR DIA EM LISBOA

DANOS NOS ESPERMATOZÓIDES PODEM TRANSITAR PARA OS FILHOS

Cientistas alertam pais que fumam e bebem de que vão prejudicar também a saúde reprodutiva dos seus filhos
Os danos causados aos espermatozóides pela exposição a toxinas presentes no meio ambiente, como o Tabaco + por exemplo, podem ser passados às futuras gerações, conclui um estudo realizado na Universidade de Idaho e apresentado no encontro da Sociedade Americana para o Avanço da Ciência, que decorreu esta semana em Boston, nos Estados Unidos.



Segundo os cientistas, os pais que bebem e fumam devem estar cientes de que estão, potencialmente, não só a prejudicar-se a si próprios, mas também os seus filhos. De acordo com Matthew Anway, líder da pesquisa, este trabalho demonstra que os defeitos causados pelas toxinas nos genes permanecem na linha reprodutiva da família, afectando até quatro gerações. O estudo sugere assim que a saúde do pai tem um papel mais importante sobre a saúde das futuras gerações do que se pensava.



Segundo divulga a BBC, para realizar a pesquisa, os cientistas injectaram um pesticida chamado vinclozolin - conhecido por prejudicar as hormonas - em embriões de ratos. A substância química provocou alterações genéticas no espermatozóide dos machos, inclusivé uma série de mudanças associadas à forma humana de Cancro da próstata + . A análise verificou que os ratos expostos à substância apresentaram sinais de danos e crescimento exagerado da próstata, Infertilidade + e problemas de rins, sendo que estes efeitos perduraram até quatro gerações seguintes.



Anway ressalta que a quantidade de pesticida usado no estudo foi maior do que à qual um ser humano poderia ser exposto. No entanto, de acordo com o cientista, a importância da pesquisa é demonstrar que um filho homem pode herdar os problemas dos genes do pai, já que os genes alterados permanecem na linha reprodutiva. A especialista em reprodução humana.




Cynthia Daniels, da Universidade Rutgers, afirmou que é preciso que os homens tomem cuidado. Segundo a especialista, os homens que bebem muito Álcool + apresentam taxas mais altas de defeitos no espermatozóide, além de que a Nicotina + do tabaco também chega até ao esperma e ao sangue. «As substâncias que têm um impacto na reprodução normalmente também são cancerígenas», disse Daniels à BBC.



Daniels afirma ainda que, historicamente, a mulher sempre foi indicada como responsável pela saúde dos filhos, mas o estudo demonstra que não será bem assim.



Sónia Santos Dias


Fonte: Sapo Saúde

CANCRO DA MAMA É RESPONSÁVEL POR UM QUARTO DOS NOVOS CASOS DE CANCRO

Segundo dados recentemente revelados a incidência do cancro de mama está aumentar a cada ano pelo mundo inteiro, sendo actualmente responsável por aproximadamente 23% dos novos casos de cancro. Actualmente, são diagnosticados por ano cerca de 1100,000 mulheres com cancro de mama pelo mundo fora e 360 mil só na Europa, onde morrem cerca de 130 mil mulheres vítimas desta doença. Também na Europa, o risco de desenvolver cancro de mama é de uma em cada dez mulheres, e a incidência está a aumentar sendo responsável por mais de um quarto dos novos casos de cancro.



Entre 11 países, a incidência de cancro de mama é maior na Dinamarca, que conta com 144,2 casos com 1390 mortes, seguida da Irlanda com 96,2 casos e 688 mortes, estando em terceiro lugar a Suécia com 148,1 novos casos e 1516 mortes.



De acordo com a Sociedade Portuguesa de Senologia + , todos os dias morrem quatro a cinco mulheres devido a cancro de mama e anualmente são diagnosticados mais de 3800 novos casos, um alerta constante já que apesar dos avanços em diagnóstico e tratamento, o cancro da mama é o mais frequente, sendo a principal causa de morte nas mulheres entre os 35 e os 55 anos. Além disso, o cancro da mama é a forma mais comum de cancro na mulher e as taxas de incidência têm vindo a subir na segunda metade deste século. Calcula-se que uma em cada 12 mulheres vão desenvolver este tipo de cancro ao longo da vida e mais de 1500 pessoas vão morrer anualmente vítimas desta doença.




O cancro da mama é um processo oncológico em que as células da glândula mamária proliferam multiplicando-se descontroladamente formando o tumor.



Na maior parte dos cancros, se o diagnóstico for feito precocemente existem abordagens terapêuticas curativas. Outros como a recente geração de fármacos chamados inibidores da aromatase, são capazes manter o doente livre de manifestações dessa doença para o resto da vida. No combate ao cancro, estes fármacos podem ter um papel fundamental pela sua função de inibir a aromatase, a enzima que metaboliza a passagem de androgénios a estrogéneos.



Dois a três anos de uma terapêutica mais antiga, passando para mais dois anos de terapêutica com inibidores de aromatase, é o que aconselham os especialistas por motivos diversos entre os quais se destaca a redução em 17% do risco de morte em 56 meses de tratamento combinado.
Num tratamento médio de 34 meses e meio, demonstra-se uma diminuição de risco de recorrência de cancro de mama na ordem dos 35%.



Os inibidores da aromatase são uma nova classe de medicamentos que bloqueiam a enzima aromatase, , actuando não apenas na redução do risco mas também na qualidade e longevidade da sua vida.



No tratamento do cancro da mama, os inibidores da aromatase são melhor tolerados, sendo administrados por via oral. Em Portugal estão indicados para o cancro da mama na Pós-menopausa + , refractário aos anti-Estrogénios + e no Cancro da próstata + . Os inibidores da aromatase são globalmente indicados no tratamento das mulheres na pós-menopausa, que tenham já realizado a terapêutica entre dois e três anos com um medicamento da anterior geração.


Fonte: Farmácia

Monday, February 18, 2008

ESTADO PAGA CIRURGIAS ESTÉTICAS EM PRIVADOS

O Serviço Nacional de Saúde + (SNS) está a pagar a realização de cirurgias plásticas estéticas, o que o responsável do Colégio da Especialidade da Ordem dos Médicos + considera "imoral".

Segundo Vítor Santos Fernandes, há casos de utentes que recorrem ao SNS e que pedem uma cirurgia estética, sendo, por vezes, encaminhados pelos hospitais para o sistema de Listas de espera + .


Se não for possível agendar a cirurgia em nove meses, a intervenção é feita num estabelecimento privado, em regime de convenção. "Há clínicas que estão a despachar situações de Cirurgia plástica + de estética pura à custa do erário público", declarou o presidente do Colégio de Cirurgia Plástica da Ordem dos Médicos. "É imoral que isto aconteça num país onde, por exemplo, há uma comparticipação limitada de medicamentos essenciais".

Embora realçando que se trata de uma situação residual nos hospitais públicos, Vítor Santos Fernandes considera que, no direito à saúde, não está incluído o direito à cirurgia estética.


O coordenador do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia + (SIGIC + ), Pedro Gomes, admitiu à Lusa que existem cirurgias estéticas em espera nos hospitais públicos, mas defendeu que há casos em são "absolutamente essenciais". "Se uma pessoa tem muitas cicatrizes devido a uma operação por causa de um acidente, essa cirurgia é estética, mas necessária", exemplificou.

Fonte: JM

Saturday, February 16, 2008

MENINA NOS CUIDADOS INTENSIVOS

DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÓNICA. UMA DOENÇA PREOCUPANTE

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Dr. Ramalho Almeida



Entre as doenças que nos preocupam mais neste início de século, a Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) é a que se afigura mais problemática e de maior dificuldade em controlar, pelo número exponencial de doentes que, ano a ano, engrossam o universo desta enfermidade particular.




Neste princípio do século XXI, é já a quinta principal causa de morte no mundo e, em 2020, prevê-se que seja a terceira. Sendo assim, será mais destruidora que o cancro do pulmão, o enfarte de miocárdio e as infecções respiratórias.



A situação estende-se a todo o Mundo civilizado e a tendência será para agravar nos próximos anos, enquanto o fumo do tabaco, a poluição nas suas múltiplas vertentes, as infecções respiratórias e as modificações climatéricas que se revelam preocupantes, não estabilizarem.



Atribui-se ao fumo do tabaco a maior responsabilidade no aparecimento desta doença, que evolui lentamente sobre os brônquios e os pulmões de forma traiçoeira, para se mostrar subitamente numa altura em que pouco há a fazer para benefício do doente. Por isso, a grande aposta é encontrar a doença numa fase inicial.





600 mil doentes em Portugal



Em Portugal num estudo recente, realizado por especialistas, chegou-se à conclusão que existem cerca de 600 mil doentes, distribuídos por escalões de gravidade variável, desde os mais simples e com bom prognóstico, até aos mais graves, sem qualquer hipótese de melhorar a sua qualidade de vida, num percurso que os vai levar à morte, quase sempre em grande sofrimento respiratório.



Existe um crescimento sustentado na incidência da doença, pois apesar de muitos doentes de DPOC morrerem anualmente, outros novos, e em número superior, vão integrando este universo.



Chegou agora a vez de Portugal restringir o fumo do tabaco em locais públicos, com medidas que podem ser discutíveis, mas convenhamos necessárias, pela urgência em inverter um problema de saúde pública, que tem uma repercussão notável no contexto desta enfermidade.



Aos médicos cabe, no universo dos seus doentes, ajudar a vencer o hábito tabágico, e procurar os potenciais DPOCs ainda em fase acessível a um tratamento eficaz. E não é difícil.



Em Portugal, o DPOC típico é homem, entre 40 / 55 anos, fumador há mais de 25 anos. Se a isto juntarmos uma tosse, mesmo que seja a “sua tosse habitual”, temos muitas probabilidades de deparar com um caso. Para confirmar há que pedir um simples exame: uma espirometria.



Agora também começa ser frequente na mulher, fumadora, dentro do mesmo escalão etário, mas com alguns sinais acessórios para lá da tosse, como o cansaço fácil ao fazer as tarefas habituais, de casa ou profissionais. O percurso irá ser idêntico à doença nos homens.



Às vezes, o diagnóstico vai surpreender o doente que o acolhe com alguma surpresa e cepticismo, pois sempre se conheceu assim. Pois bem, é nessa fase, que é possível inverter o caminho da doença que evolui fatalmente para uma morte dramática, em asfixia, se não se interrompe o percurso.



Vale a pena o nosso esforço, médicos e utentes, no sentido de fechar as portas a uma doença altamente preocupante, e que quando se instala, evolui de forma dramática, se não for parada a tempo, para uma morte terrível.






Fonte: Jornal do Centro de Saúde

TRANSPLANTE DE RIM

DIMINUIÇÃO DO CONSUMO DE SAL SALVA VIDAS: MENO UM GRAMA DE SAL POR DIA POUPA 2640 VIDAS POR ANO

Cláudia Pinto

O sal dá sabor à vida e tem uma riqueza cultural indiscutível. No tempo dos gregos e dos romanos, os salários eram pagos em sal. É então fácil de perceber porque é que este condimento sempre foi considerado tão valioso.





No entanto, e talvez devido a esta carga cultural, os portugueses excedem as gramas salinas que deveriam ingerir por dia. Daí ao aparecimento da hipertensão arterial, a rapidez é notória. Por outro lado, dizem os especialistas, esta surge como a principal causa de aparecimento de doenças cardio e cerebrovasculares (particularmente o AVC). Os números da incidência desta doença em Portugal e no mundo são preocupantes. Contudo, medidas relativamente simples podem salvar vidas.



“A hipertensão arterial é provavelmente a causa de morte mais notória em todo o mundo porque os doentes hipertensos têm maior propensão em desenvolver complicações cardiovasculares, como o acidente vascular cerebral (AVC), o enfarte do miocárdio, a angina de peito, entre outras manifestações”, afirma o Prof. Jorge Polónia, especialista em Medicina Interna e consultor de hipertensão no Hospital Pedro Hispano. “Basta a pessoa ser hipertensa para ter um risco três a quatro vezes superiores relativamente a doenças cardiovasculares”, acrescenta o Prof. Braz Nogueira, membro da Sociedade Europeia de Hipertensão e chefe de serviço de Medicina Interna do Hospital de Santa Maria.



O nosso organismo habituou-se a reter o pouco sal disponível. Este tem um efeito estimulante das papilas gustativas e tem um paladar que é considerado agradável. Por esse motivo, Portugal é um dos países com maiores taxas de ingestão de sal. “A Organização Mundial de Saúde (OMS) defende que a espécie humana não deve comer mais do que seis gramas de sal por dia. Este é o limite nos adultos”, afirma Jorge Polónia. Estudos feitos recentemente vieram demonstrar que a média de ingestão de sal no nosso país situa-se entre as 12 e as 13 gramas diárias.



O problema é que as pessoas nem se apercebem da enorme ingestão salina que fazem diariamente. “Basta reduzir um grama de sal por dia para poupar 2640 vidas por ano. Se descermos dois gramas de sal por dia, poupamos 5560 vidas. Se reduzirmos quatro gramas de sal por dia, conseguimos poupar 7540 vidas por ano”. Números impressionantes que dão que pensar. Jorge Polónia acrescenta que “esta atitude gradual, lenta, ponderada de redução da ingestão do sal pode ser a principal medida de saúde pública alguma vez feita em Portugal porque vai atacar a principal causa de morte que é o AVC”.



O doente hipertenso tem quatro a cinco vezes mais probabilidade de vir a sofrer desta patologia. “O grande número de acidentes ocorre em hipertensos que têm elevações tensionais não muito grandes, e que, associadamente, têm outro tipo de riscos, como por exemplo, são fumadores, têm valores de colesterol elevados, são obesos, diabéticos, etc.”, fundamenta Braz Nogueira.





Efeitos do sal nas artérias



“O sal tem um efeito que estimula o crescimento de células. Essas células engrossam os vasos ou aumentam a espessura do coração. Ficamos com o coração hipertrofiado. Essa hipertrofia é uma das causas importantes do enfarte de miocárdio, da insuficiência cardíaca e da morte por arritmias em doentes.



Temos um efeito tóxico sobre os vasos que os faz engrossar. O sangue que circulava por uma rua larga passa assim a circular por uma rua estreita e chega em menos quantidade aos tecidos”, explica Jorge Polónia. Por outro lado, os restantes factores de risco têm a sua importância e vão também ser prejudiciais às artérias.



“Estas começam a ser infiltradas por umas células que se enchem de gordura, engrossam as paredes e formam o que se chama de placas de arterosclerose. Essas placas vão aumentando, ficando muito mais susceptíveis de romperem, por vários factores. Por exemplo, o fumo do tabaco faz com que se tornem muito mais susceptíveis de romper, havendo maior probabilidade do sangue coagular nessas zonas e fazer uma obstrução das artérias”, acrescenta Braz Nogueira.





Sintomas do AVC



Ao contrário da hipertensão arterial que é assintomática, o AVC está associado ao aparecimento de alguns sintomas que não devem nem podem ser ignorados: diminuição de força de um dos membros e uma clara incapacidade da pessoa se expressar. É comum que os outros não entendam o que o doente quer dizer. “Mesmo que essas alterações apareçam e passem rapidamente (e que podem traduzir um acidente isquémico transitório), esses doentes não devem ignorá-los pois 10% deles resultam num AVC total”, alerta Braz Nogueira.



O passo seguinte é procurar ajuda médica, de forma a que seja iniciada uma terapêutica preventiva e para que seja identificada a causa deste episódio. Há uma idade a partir da qual aumenta a incidência de AVC. “É mais frequente o seu aparecimento a partir dos 70 anos. “Anualmente, há entre 15 a 16 milhões de novos AVC, em todo o mundo. A percentagem de recorrência situa-se nos 20%. Sao números muito alarmantes”. O especialista indica ainda que “cerca de 25 a 30% dos doentes com AVC morrem durante o primeiro ano. Ao fim de um ano, 1/4 ou 1/3 de doentes faleceu; 1/3 fica com sequelas e dependente e só 1/3 é que recupera razoavelmente. Isto é uma grande sobrecarga para a família e para o próprio doente que sofre muito com essa situação”.








Fonte: Jornal do Centro de Saúde

PREVENIR A MENOPAUSA DÁ QUALIDADE DE VIDA


Ao atingirem os 50 anos, as mulheres deparam-se com um novo desafio: a menopausa. Não se trata de uma doença mas sim de uma nova fase que tem que ser encarada de uma forma natural.





Esta questão esteve, ontem, em debate no âmbito da V Reunião Ibérica de Menopausa + , que reúne até hoje especialistas da Madeira, e não só, na discussão desta problemática.


O secretário regional dos Assuntos Sociais, Francisco Jardim Ramos + , que presidiu à cerimónia de abertura, chamou a atenção das mulheres para que previnam a entrada na menopausa, por forma a ganharem mais qualidade de vida.

Por outro lado, advertiu os médicos para que, nesta fase da vida, prestem o devido acompanhamento às mulheres.

As alterações fisiológicas e morfológicas associadas à menopausa representam um aumento de risco de doenças, tal como a Osteoporose + , as Doenças cardiovasculares + e oncológicas, explicou.

Para evitar males maiores, as mulheres devem adoptar estilos de vida saudável, através da actividade física, Alimentação equilibrada + , evitar o Tabaco + e o Álcool + , entre outras situações.

Os conselhos foram partilhados por Miguel Ferreira, director do Serviço de Obstetrícia e Ginecologia do Hospital Central do Funchal + . O especialista adiantou que há outros factores de risco que, nalguns casos, têm que ser compensados com medicação.

Tendo em conta o aumento da esperança de vida do sexo feminino em cerca de 30 anos, advertiu que a prevenção deve ser precoce, para que as mulheres não cheguem aos 70 anos e fiquem dependentes, com custos para a doente e familiares.

Contudo referiu que a necessidade de prevenir já se começa a fazer sentir porque aos poucos as mulheres vão-se apercebendo da importância de adoptarem outros comportamentos.

Élia Freitas
Fonte: JM

O CANCRO DO ESTÔMAGO

A investigação constante, numa área de intervenção tão importante como o Cancro do estômago + é, inquestionavelmente, necessária; cada vez se sabe mais sobre as suas causas, sobre a forma como se desenvolve e cresce, ou seja, como progride. Estão também a ser estudadas novas formas de o prevenir, detectar e tratar, tendo sempre em atenção a melhoria da qualidade de vida das pessoas com cancro do estômago, durante e após o tratamento.




O ESTÔMAGO


O estômago faz parte do aparelho digestivo. Está localizado no abdómen superior, debaixo das costelas. A porção superior do estômago está ligada ao esófago e a porção inferior conduz ao intestino delgado.



Quando os alimentos entram no estômago, os músculos da parede do estômago criam um movimento ondulado, que mistura e esmaga os alimentos. Simultaneamente, os sucos produzidos pelas glândulas do revestimento do estômago ajudam a digerir os alimentos. Após cerca de 3 horas, os alimentos transformam-se num líquido, que segue para o intestino delgado, onde continua o processo da digestão.



O cancro do estômago, também chamado de cancro gástrico, pode desenvolver-se em qualquer parte do estômago, e pode "espalhar-se", ou seja, disseminar-se, através do estômago e para outros órgãos. Pode crescer ao longo da parede do estômago, para o esófago ou para o intestino delgado. Pode, ainda, atravessar a parede do estômago e "invadir" os gânglios linfáticos, órgãos como o Fígado + , pâncreas e cólon. O cancro do estômago pode, também, propagar-se para órgãos distantes, como os pulmões, ovários e para os gânglios linfáticos acima da clavícula.





Quando o tumor se propaga para outra zona do corpo, o novo tumor tem o mesmo tipo de células anómalas, e o mesmo nome que o tumor primário. Por exemplo, se o cancro do estômago se propaga para o fígado, as células cancerígenas do fígado são células de cancro do estômago: chama-se cancro do estômago metastizado, e não Cancro do fígado + . No entanto, quando o cancro do estômago se propaga para um ovário, o tumor no ovário é chamado de tumor de Krukenberg (também este tumor, com o nome de um médico, não é uma doença diferente, mas sim cancro do estômago metastizado, em que as células cancerígenas são células de cancro do estômago, ou seja, do tumor primário).



CAUSAS DO CANCRO DO ESTÔMAGO


A taxa de incidência de cancro do estômago nos Estados Unidos e o número de mortes desta doença diminuíram dramaticamente, durante os últimos 60 anos.
O cancro do estômago é, ainda, uma doença grave; continuam a ser estudadas as suas causas, bem como as possíveis formas de o prevenir. Nesta altura, os médicos não conseguem explicar porque é que uma pessoa tem cancro do estômago e outra não.



Está estudado que há pessoas mais susceptíveis que outras para desenvolver cancro do estômago. A doença é mais comum em pessoas com mais de 55 anos. Afecta duas vezes mais os homens do que as mulheres, e é mais comum na raça negra do que na branca (caucasiana). O cancro do estômago é mais comum em algumas partes do mundo, como o Japão, a Coreia, algumas zonas da Europa Ocidental e América Latina. Nestas regiões, a alimentação é muito rica em alimentos conservados por secagem, fumeiro, salga ou vinagre. Pensa-se que a ingestão de alimentos conservados desta forma possa ter um papel fundamental no desenvolvimento do cancro do estômago. Por outro lado, os alimentos frescos, especialmente fruta e vegetais frescos, bem como alimentos frescos devidamente congelados, podem proteger desta doença.



As úlceras do estômago parecem não aumentar o risco da pessoa ter um cancro do estômago. No entanto, alguns estudos sugerem que uma bactéria, Helicobacter pylori + , que pode causar inflamação e úlceras no estômago, possa ser um importante factor de risco para o cancro do estômago. Alguns estudos demonstram, também, que pessoas que fizeram uma cirurgia ao estômago, que têm anemia perniciosa, acloridria ou atrofia gástrica (que resulta, geralmente, numa diminuição das quantidades normais de sucos digestivos), apresentam risco aumentado de ter cancro do estômago.



A exposição a certos pós e fumos, no local de trabalho, foi associada a um risco aumentado de cancro do estômago. Alguns cientistas acreditam que Fumar + pode aumentar o risco de ter cancro do estômago.



Se pensa que pode apresentar risco aumentado para ter cancro do estômago, deverá discutir essa preocupação com o médico; poderá saber como reduzir o risco e qual será o calendário ideal para fazer exames regulares.


Fonte: Infocancro

CANCRO DO ESTÔMAGO: SINTOMAS DE ALERTA

O Cancro do estômago + pode ser difícil de detectar precocemente. Geralmente, não há sintomas nos estadios iniciais e, em muitos casos, antes de ser detectado, o tumor já está metastizado. Quando há sintomas, geralmente são vagos, ou seja, não específicos, e a pessoa ignora-os.



O cancro do estômago pode provocar os seguintes sintomas:



Indigestão ou sensação de ardor (azia);

Desconforto ou dor no abdómen;

Náuseas e vómitos;

Diarreia ou Obstipação + + ;

Dilatação do estômago, após as refeições;

Perda de apetite;

Fraqueza e Cansaço + ;

Hemorragia (vómito de sangue ou sangue nas fezes).

Na maioria das vezes, estes sintomas não estão relacionados com um cancro do estômago, e podem, ainda, ser provocados por tumores benignos ou outros problemas de saúde menos graves, como um vírus no estômago ou uma úlcera. Só o médico poderá confirmar. Qualquer pessoa com estes sintomas, ou quaisquer outras alterações de saúde relevantes, deve consultar o médico, regra geral um gastrenterologista, para diagnosticar e tratar o problema, tão cedo quanto possível.



CANCRO DO ESTÔMAGO: FORMAS DE DIAGNÓSTICO


Se apresentar quaisquer sinais ou sintomas de cancro do estômago, o médico deverá confirmar se são provocados por um tumor ou por qualquer outra causa. O médico irá fazer algumas perguntas relacionadas com a história clínica e familiar, bem como fazer um exame físico. Pode, ainda, pedir análises, raios-X ou outros exames.



Para detectar a causa dos sintomas, podem ser usados os seguintes testes:




Pesquisa de sangue oculto nas fezes (FOBT): por vezes, o cancro do estômago provoca hemorragias que não se conseguem ver, e sangra. Através desta pesquisa (FOBT), podem ser detectadas pequenas quantidades de sangue nas fezes. Se nesta análise for detectado sangue, serão necessários testes adicionais para encontrar a origem do sangue. Há situações benignas, como as hemorróidas, que podem provocar sangue nas fezes.


Radiografia (raios-X) com contraste do esófago e do estômago (tracto gastrointestinal superior) - trânsito esófago-gastro-duodenal: a radiografia é realizada depois da pessoa ter bebido uma solução de bário, um líquido grosso e esbranquiçado (ingestão de papa). O bário delimita o estômago, no raio-X, ajudando o médico a encontrar tumores ou outras áreas anómalas. Durante o exame, o médico pode bombear ar para o estômago, de modo a tornar mais visíveis os tumores pequenos.


Endoscopia: exame do estômago e do esófago, usando um tubo fino e iluminado, chamado de gastroscópio, que é inserido através da boca, seguindo pelo esófago até ao estômago. A garganta da pessoa é pulverizada com um anestésico local, para reduzir o desconforto e os vómitos. Podem, ainda, ser administrados medicamentos relaxantes. Através do gastroscópio, o médico pode ver directamente para dentro do estômago. Se encontra uma área anormal, pode remover algum tecido, através do gastroscópio. Depois, um patologista examina o tecido, ao microscópio, para verificar se existem células cancerígenas. A este procedimento - remoção de tecido e exame ao microscópio - chama-se biópsia. A biópsia é o único método seguro para saber se há células cancerígenas.


Uma pessoa que precise de fazer uma biópsia, pode querer colocar algumas questões ao médico:



Quanto tempo demora a fazer a biópsia? Estarei acordado? Vai doer?


Quando saberei os resultados?


Se eu tiver um cancro, quem falará comigo acerca do tratamento? Quando?

Fonte: Infocancro

FÁRMACO PARA TRATAMENTO DE CANCRO RENAL E DE ESTÔMAGO AUMENTA FALHAS CARDÍACAS

Um estudo revelou que o fármaco oncológico Sutent (sunitinib), da Pfizer + , para o tratamento do cancro renal e de estômago, aumentou as falhas cardíacas em alguns pacientes.





Segundo o estudo realizado por investigadores da Faculdade de Medicina da Universidade de Stanford + , na Califórnia, e apresentado na conferência da Sociedade Americana de Oncologia Clínica, 15 por cento dos pacientes que tomaram Sutent desenvolveu falha cardíaca, ainda que sublinhem que estes efeitos adversos podem ser modificados.



A equipa de investigadores estudou 48 pacientes com cancro renal ou com tumor do estroma gastrointestinal (GIST) que tomaram Sutent. Sete deles, ou 15 por cento, experimentaram falha cardíaca.



Segundo a Dra. Melinda Telli, os efeitos cardíacos adversos necessitam ser examinados cuidadosamente em ensaios futuros com sunitinib, para determinar os factores que colocam os pacientes em risco de ocorrer esta complicação. Esta informação irá permitir aos médicos administrar esta medicação de forma mais segura aos pacientes para quem os benefícios do tratamento claramente se sobrepõem aos riscos.



Esta investigação confirma outros estudos que sugerem que o fármaco provoca o risco, embora reversível, de efeitos secundários. O Sutent também tem demonstrado danificar as células do coração.



Isabel Marques

Fonte: Farmácia

INVESTIGADORES PORTUGUESES RECEBEM PRÉMIO POR TRABALHO SOBRE O CANCRO DA TIRÓIDE

Prémio Prof. Edward Limbert + Spedm/Genzyme entregue a investigadores do IPATIMUP +
A edição de 2008 do Prémio Prof. Edward Limbert SPED + M/GENZYME foi entregue aos investigadores do Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto + (IPATIMUP), Catarina Eloy e Sobrinho Simões (supervisão), por um trabalho na área do cancro da tiróide, que visa investigar a associação de determinadas proteínas à progressão desta neoplasia.



O trabalho de investigação “Study of the role played by the TGF-β dual effect in the progression of papillary thyroid carcinoma”, premiado com cinco mil euros, sugere que a via celular do TFG-beta se relaciona com a capacidade de metastização dos tumores. O projecto pretende confirmar este pressuposto, objectivando a identificação de novos marcadores que permitam a determinação do grau de risco e, consequentemente, de prognóstico.



De acordo com o comunicado divulgado, «este trabalho é bastante relevante para a saúde pública, uma vez que possibilita a definição de protocolos terapêuticos a adoptar, dependendo do grau de malignidade dos tumores, e a identificação de novos alvos terapêuticos. Isto permitirá poupar os doentes com bom prognóstico a tratamentos agressivos e tratar mais agressivamente os tumores com elevado potencial de malignidade».



O cancro da tiróide é um tumor maligno de crescimento localizado dentro da glândula tiroideia. Este tipo de tumores classificam-se de acordo com o grau de diferenciação das células, e com a sua origem tecidular, em carcinoma papilar, folicular, medular e anaplásico ou indiferenciado. Os carcinomas papilar e folicular são os mais frequentes e habitualmente considerados tumores bem diferenciados, pelo que se associam a melhor prognóstico. Os carcinomas medular e anaplásico têm um comportamento mais agressivo.



Quanto aos investigadores, Catarina Eloy é interna de Anatomia Patológica no Hospital de São João, professora convidada de Biopatologia na Faculdade de Medicina Dentária, investigadora no IPATIMUP e doutoranda na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto. Sobrinho Simões é professor catedrático da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto e director do IPATIMUP.
Fonte: Sapo Saúde

PERFIL DE ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO PORTUGUESA

Quase 40% dos portugueses a partir dos 65 anos passam oito ou mais horas por dia sozinhos, segundo um estudo conjunto da Faculdade de Medicina de Coimbra, em parceria com a Faculdade de Ciências Médicas de Lisboa da Universidade Nova de Lisboa + .



Os investigadores recolheram dados de todo o país (excluindo ilhas) para tentar conhecer a qualidade de vida física e emocional dos idosos. Foram inquiridas 2672 pessoas.



O estudo, revelado pelo jornal “Público”, refere que 24,85 % dos inquiridos com mais de 65 anos vivem sozinhos, mas são bastantes mais as pessoas desta idade (36,5 %) que passam os seus dias sozinhos durante oito ou mais horas por dia. Quando lhes perguntam se se sentem tristes ou deprimidos, 19,4 % respondem que é esse o seu estado emocional metade do tempo.



O estudo também demonstra que os inquiridos mantêm bons índices de autonomia - cerca de 80 % não precisam de ajuda nas suas tarefas diárias - e "boa cabeça"- só 5,8 % dos analisados tiveram uma avaliação cognitiva "desfavorável".



No total, 21 % da população estudada depende de terceiros em actividades da vida diária, situação que é pior nos mais velhos, nos homens e na região do Alentejo. Para os dois sexos, 70 anos é a altura estimada de fronteira para o aparecimento de factores de dependência funcional.


ALERT Life Sciences Computing, S.A.

Fonte: Médicos na Internet

BACTÉRIA QUE PROVOCA CÁRIE EVOLUIU COM O SER HUMANO

A Streptococcus Mutans, uma bactéria presente na boca e responsável pelas Cáries + , acompanha o homem há cerca de duzentos mil anos, revela um estudo da New York University.

Para rastrear a história do microrganismo, os cientistas utilizaram a mesma tecnologia de pesquisa genética que permitiu a descoberta dos primeiros humanos em África. Pelas análises realizadas, a bactéria passou pelo mesmo processo evolutivo que o Homem.

O método utilizado foi a análise dos plasmídeos, que são estruturas que participam na troca de informação genética e do desenvolvimento de resistência das Bactérias + .

Foram recolhidas mais de 600 amostras de bactérias presentes na boca nos seis continentes, em 20 anos de estudo.

Com o estudo foi possível identificar 60 estirpes diferentes que representam as várias fontes étnicas do mundo. A árvore genealógica da bactéria tem as suas raízes na África, com um ramo principal em direcção à Ásia, seguido pelo retorno da Ásia para a Europa e, posteriormente, a distribuição para as Américas.

ALERT Life Sciences Computing, S.A.
Fonte: Médicos na Internet

TÉCNICA DE TATUAGEM AUMENTA EFICÁCIA DE VACINAS, DIZEM CIENTISTAS

Uma pesquisa feita por cientistas na Alemanha indica que a tatuagem pode ser uma forma mais eficiente de inocular vacinas no corpo do que a tradicional injeção.

Segundo os estudiosos, testes realizados em camundongos indicaram que, com o uso da máquina de tatuagem, a vacina provoca uma resposta muito mais intensa do sistema imunológico.


No caso das cobaias, a vacina administrada por meio da agulha de tatuagem levou o organismo delas a criar 16 vezes mais Anticorpos + do que uma injeção no tecido muscular.

Martin Müller, um dos pesquisadores responsáveis pelo estudo, disse que o maior impacto causado no corpo

pela agulha vibratória de tatuagem poderia explicar o aumento da resposta imunológica.

Câncer

As pessoas fazem Tatuagens + há milhares de anos, mas há apenas cerca de um século que a prática passou a se tornar mais comum, com o desenvolvimento da máquina que é, basicamente, a mesma usada até hoje para desenhar as figuras na pele.


Para os cientistas, o método “diferente” de aplicar vacinas – substituindo a tinta nas máquinas de tatuar pelas doses de imunização – pode até permitir que certas vacinas terapêuticas que hoje não provocam a resposta imunológica esperada possam ter um ganho em eficiência.


Esse seria o caso, por exemplo, de vacinas desenvolvidas para certos tipos de câncer.


Os cientistas, entretanto, dizem que o método não seria apropriado para as vacinas preventivas comuns dadas a crianças, como contra Sarampo + , por exemplo, porque a dor provocada pela máquina de tatuagem é forte demais.


Mas eles prevêem um papel para a técnica na vacinação de animais.

Fonte: BBC Brasil

A TEORIA DA RELATIVIDADE NO COLESTROL

Se é verdade que na biologia nem tudo é simples nem linear também é verdade que existem algumas ideias simples e gerais que toda a gente assimila e pelas quais se guia. Por exemplo, todos sabemos que no que diz respeito ao colesterol, existem os "bons" (HDL + – lipoproteínas de elevada densidade) e os "maus" da fita (LDL + – lipoproteínas de baixa densidade). Por outro lado, é também do conhecimento da generalidade da população que a recorrente presença em teores elevados de colesterol (o "mau" - LDL) no sangue acarreta elevados riscos de saúde, nomeadamente aumenta o risco de graves complicações ao nível das Doenças cardiovasculares + . De acordo?... – Bem, nem por isso..



Durante décadas o enquadramento do tratamento da medicina nesta questão do colesterol era simples: os maus da fita são realmente importantes e é com eles que temos de nos preocupar e combater (suponho mesmo que se ainda hoje visitarem o vosso médico a informação disponível irá nesse sentido...). Nessa perspectiva, os tratamentos foram desenhados e focalizados no combate aos níveis do "mau" colesterol – LDL. De imediato, largas quantidades de fundos foram direccionados para descobrir drogas capazes de baixar drasticamente os teores do "mau" colesterol circulante no sangue.




A linha de raciocínio era muito simples: diminuindo os níveis do "mau" colesterol – LDL, resultaria numa diminuição directa e considerável nos riscos de doenças cardiovasculares e consequentemente a taxa de mortalidade diminuiria drasticamente. De facto, todos os grandes grupos farmacêuticos enquadravam os seus medicamentos "anti-colesterol" numa visão mais abrange (e nada inocente) como drogas de combate a doenças cardiovasculares. Infelizmente as coisas não são assim tão simples e directas.




Muito recentemente, uma série de estudos internos da empresa farmacêutica norte-americana Merck foi publicada (finalmente... após cerca de dois anos de rumores e sigilo). Os dados de imediato tiveram larga publicidade na imprensa médica pois concluíam que não existia nenhuma relação directa entre a diminuição dos níveis do "mau" colesterol – LDL e a diminuição da taxa de mortalidade associada com as doenças cardiovasculares. Ou seja, o colesterol ("o mau") baixava de facto mas as pessoas continuavam a morrer de doenças cardiovasculares da mesma forma e ritmo. O raciocínio médico estava incorrecto: o baixo colesterol também mata na mesma escala que o alto colesterol.




De imediato, soaram alarmes em toda a indústria farmacêutica resultando nos mais variados níveis de acesas discussões entre os diferentes intermediários dos Cuidados de saúde + (indústria, clínicos, cientistas, reguladores governamentais). Estas discussões têm crescido de tom e de nível, num ritmo quase diário, dando a impressão de que o tema vai engordando e ficando mais extremado à medida que o tempo passa.





Ora um dia são páginas inteiras de jornais em publicidade paga pelas industrias farmacêuticas defendendo a importância do seu medicamento como uma forma eficaz de diminuir os níveis de colesterol, ora noutro dia aparecem os reguladores a afirmarem que novos e exaustivos estudos serão efectuados muito em breve e que provavelmente o enquadramento da forma de como estes medicamentos têm sido publicitados tem de ser alterado.





E eis que no meio desta tempestade de argumentos nasce a ideia da teoria da relatividade no colesterol. Os níveis de colesterol são relativos e dependem da perspectiva com que se analisa, mas principalmente deve-se ter em mente de que existem varias dimensões no problema do colesterol. É útil manter os níveis do "mau" colesterol baixos, mas ao mesmo tempo é também importante balancear estes níveis baixos do mau com elevados níveis do "bom" colesterol (HDL).





Mas nada de extremos, pois houve também em tempos a ideia de que ao elevar os níveis do "bom" colesterol resultaria uma diminuição da taxa de mortalidade associada com doenças cardiovascular. No entanto, em vez de diminuir constatou-se que a taxa de mortalidade até subiu... No fundo, a teoria da relatividade no colesterol também nos relembra que é importante (crucial, diria mesmo...) prestar atenção aos Hábitos alimentares + , actividade física, controlo do peso – todos factores críticos para manter os níveis de colesterol equilibrados e saudáveis.




Sinceramente e por estranho que ate possa parecer, considero que a actual discussão associada ao colesterol irá ter um efeito benéfico para as pessoas. Esta constatação de que o baixo colesterol mata da mesma forma que o alto colesterol responsabiliza mais as pessoas a terem atenção ao tipo de vida que levam pois, de facto, as pessoas facilmente descuram e até mal tratam a sua saúde quando sabem que existe uma "pílula milagrosa" que os vai ajudar mais tarde.




Por outro lado, são também boas noticias para a ciência em geral, biologia em particular, por se verificar que mais uma ortodoxia cientifica foi e ainda está a ser desafiada. Apenas demonstra que os mecanismos de teste na ciência funcionam levando à sua constante evolução e resultando na ausência de dogmas artificiais.
Fonte: Fábrica de Conteúdos

Tuesday, February 12, 2008

UMA INVESTE 30 MIL EUROS NA INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA

Pedro Telhado Pereira + mostrou-se satisfeito com o trabalho desenvolvido na UMa. "Nós não queremos ser uma universidade de investigação porque já somos uma pequena universidade de investigação, mas é importante andarmos depressa e não voltarmos para trás". O reitor da Universidade da Madeira + (UMa), Pedro Telhado Pereira definiu assim o papel do trabalho científico desenvolvido naquela instituição, que tem cerca de 30 mil euros disponíveis para apoios.
Ontem de manhã, na sessão de apresentação da investigação publicada no período de 2005 a 2007, o reitor da UMa referiu que, em 2006, concorreram ao Fundo A - apoio à investigação já publicada em revistas científicas - 25 investigadores e que esse número tem vindo a aumentar de ano para ano. Em 2007, o número cresceu para 37 e, este ano, já concorreram 60 investigadores. Os maiores apoios deste fundo dirigem-se, em 2008, a três docentes da UMa - Mikhail Belinov, António Brehm + e José Câmara -, que ontem estiveram presentes nesta apresentação.
Pedro Telhado Pereira felicitou o trabalho desenvolvido pelos investigadores da instituição que representa, muitas vezes desenvolvido com esforço extra e em 'contra-relógio', e frisou que não é só necessário fazer um bom artigo, mas encontrar também uma boa revista que o publique para que depois tenha repercussões no futuro.
Fonte: DN

CENTRO DE QUÍMICA ANALISA TECIDOS HUMANOS PRODUZIDOS EM LABORATÓRIO

"A terapia genética e os seus complexos". O tema foi abordado ontem, no primeiro de dois debates organizados pela Universidade da Madeira (UMa + ).
Recentemente, um grupo de investigadores da Escola de Medicina de Mount Sinai, em Nova Iorque, deu a conhecer ao Mundo uma técnica que, acreditam, vai revolucionar o tratamento da dor crónica, através de terapia genética direccionada - um transplante de genes - para simular os efeitos de alívio da dor da morfina e outros fármacos.
Dar a conhecer os avanços no domínio da terapia genética foi um dos objectivos do evento promovido pelo Centro de Química da Madeira (CQM) que, ontem, teve como convidada Ana Paulo Pêgo, uma investigadora do Instituto de Engenharia Biomédica da Universidade do Porto.
"A terapia genética tem por objectivo levar agentes terapêuticos às células para promover o tratamento de tecidos danificados", explicou a especialista.
Com uma investigação mais direccionada para o sistema nervoso, Ana Paulo Pêgo abordou as técnicas de transferência genética.
Em termos mais práticos, exemplificou a investigadora, em caso de uma lesão no sistema nervoso, o comprimido - enquanto agente terapêutico - não funcionaria. A alternativa, consiste em "fazer um veiculo para levar ao sistema nervoso esse agente terapêutico".
Depois da terapia genética, o Centro de Química da universidade madeirense promove hoje um debate sobre tecidos humanos feitos em laboratório. Helena Tomás, investigadora da UMa, acredita mesmo que, em termos de formação, a Universidade está ao nível do melhor que há no País.
Fonte: JM

Friday, February 8, 2008

BEBÉS LONGE DOS CENTROS COMERCIAIS

Serviço de Pediatria + informa e esclarece dúvidas no 3º fórum para pais






Muitos são os pais que se alarmam quando o filho pequeno tem febre ou quando chora em demasiado. É exactamente para 'desmistificar' alguns dos temas mais comuns da Pediatria que se realiza o 3º Fórum para Pais e Educadores no próximo dia 23 de Fevereiro.




A iniciativa, promovida uma vez mais pelo Serviço de Pediatria do Hospital Central do Funchal + e a cargo de vários especialistas da unidade hospitalar, terá lugar no Hotel Tivoli Ocean Park, entre as 9 e as 12h30. O fórum visa, entre outros temas (vide destaque), a segurança infantil, as infecções e a evicção escolar.




A pediatra Rute Gonçalves, membro da organização da iniciativa, explicou ao DIÁRIO que o objectivo é mesmo o de informar e esclarecer os participantes sobre alguns aspectos importantes para a saúde e bem-estar dos bebés e crianças pequenas. Admitindo que o Serviço de Pediatria não quer formar médicos, nem evitar que as pessoas procurem a ajuda dos profissionais de saúde, o propósito é de que as pessoas "mantenham mais a calma e que saibam olhar para o filho doente e lidar com alguns sintomas e situações".




E são geralmente aqueles que são pais pela primeira vez que se 'assustam' mais facilmente com uma febre ligeira, com uma cólica ou com uma ligeira erupção na pele. "Um primeiro filho é sempre motivo de grande alegria, mas também motivo de grande Ansiedade + e responsabilidade", afirma Rute Gonçalves.






Foi por esta razão que uma vez mais incluíram o tema da '1ª Semana em Casa' no fórum. Além disso, acrescenta, "o recém-nascido saudável raramente tem doenças graves, mas tem sintomas que são considerados normais como as cólicas, as borbulhinhas comummente designadas por 'flor do parto', um xixi com um tom alaranjado ou mesmo uns carocinhos nos mamilos".




Estas situações não invalidam que os pais deixem de prestar atenção aos filhos. Aliás, neste sentido, são vários os importantes conselhos deixados pela pediatra.




O mais curioso pode ser a de que os bebés pequenos e principalmente os recém-nascidos devem evitar os centros comerciais. "Os pais acham que nos centros comerciais os bebés estão melhor, porque estão mais abrigados do frio, mas essa é uma ideia errada". Segundo explica, além dos sistemas de ar condicionado das grandes superfícies, que muitas vezes não são mantidos como deve de ser, os 'shoppings' têm geralmente um grande aglomerado de pessoas que podem estar doentes ou serem portadoras deste ou daquele vírus. "Aí o risco do bebé contrair uma doença séria como uma infecção viral com dificuldade respiratória é muito maior", afirma.




No caso de febre, os pais não se devem alarmar à partida, principalmente se quando a febre baixa a criança fica bem disposta. O melhor é procurar baixar a febre com os medicamentos (Paracetamol + e ipobrufeno) e dosagens recomendadas (peso da criança) e aguardar dois ou três dias. Nas Gastroenterite + s, não se deve forçar a ingestão de alimentos, compensando com líquidos para que a criança fique desidratada.




Acima de tudo, Rute Gonçalves explica que o que é mais importante é o bem-estar geral da criança. "Se ela não estiver prostrada, se estiver bem disposta, a brincar e muito reactiva, geralmente não é doença grave".




Todas estas e muitas outras informações, dicas e conselhos serão faladas e esclarecidas no 3º Fórum para Pais e Educadores, além de fazerem parte de um conjunto de folhetos informativos que serão distribuídos aos participantes na iniciativa, que promete ter tanta adesão como as anteriores.



As inscrições neste fórum já estão abertas e podem ser efectuadas na biblioteca do Hospital Central do Funchal ou através do telefone número 291753503. O número limite de participantes é de cerca de 300 pessoas e cada inscrição tem o valor de 15 euros.




Programa do fórum




O programa desta terceira iniciativa é composto por diversos temas, todos eles de grande interesse para pais e educadores. Algumas das temáticas abordadas foram já faladas nos dois primeiros fóruns, devido à sua importância elevada, e outros fazem agora a sua estreia.




Após uma breve sessão de abertura, o fórum começa com 'A 1ª Semana em Casa" que pretende orientar para os cuidados a ter com os recém-nascidos. Seguem-se 'Acidentes e a sua Prevenção', 'Quando é que o meu filho pode começar a ler?', 'Febre: o grande inimigo ou o bom amigo?', 'Pintas e Manchas'. Depois de um momento para perguntas e respostas, o programa da iniciativa prossegue com os temas 'A creche como fonte de infecção - Evicção Escolar' (doenças que implicam mesmo que a criança falte às aulas), 'Otites, Amigdalites e Gastrenterites, ... e quantas mais ites?' (infecções mais comuns nas crianças) e 'Meningites: Antes e Depois do Hospital' (procurar desmistificar a doença, informando sobre os sintomas, os tratamentos e formas de prevenção).




Ainda antes do encerramento haverá outro momento para interacção entre público e oradores. O encerramento está previsto para as 12h30.





Ana Luísa Correia


Fonte: DN
 

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