A correria é quase uma constante diária, num autêntico labirinto entre pessoas e carros. Em causa estão os utentes do hospital que a toda a hora arriscam atravessar a movimentada e ampla Avenida Luís Camões fora das respectivas passadeiras.
O móbil do 'risco' não escolhe idades. Desde as crianças de 'tenra' idade até aos idosos, inclusive, com dificuldades de locomoção, todos entram no vasto 'rol' daqueles que preferem correr o risco de atravessar as quatro faixas de rodagem, mesmo deambulando entre os automóveis que ali circulam, do que percorrer mais algumas dezenas de metros até à passadeira mais próxima.
A causa desta atitude que contagia todos os estratos sociais, inclusive, os próprios médicos, deve-se à deficiente - afastada - localização das passadeiras em relação à principal 'porta de entrada' para o hospital. O distanciamento das passadeiras em relação à entrada principal do CHF é manifestamente excessivo, o mesmo sucedendo à distância que separa ambas as passadeiras situadas nas imediações do hospital. Uma - a de cima - está localizada na proximidade da rotunda da Cruz de Carvalho, enquanto a outra passagem alternativa para os peões também se encontra 'demasiado' distante desta - bem mais de 50 metros separam ambas as passadeiras -, desta feita situada junto ao entroncamento de acesso ao parque de estacionamento do hospital. Como entre ambas estão localizadas as paragens de autocarros, assim como um dos principais arruamentos internos ao bairro do hospital, a generalidade das pessoas que do outro lado da rua pretendem aceder ao hospital fazem-no fora dos locais assinalados, arriscando, assim, e por outros motivos, uma ida ao hospital. Esta realidade é diária e carece de uma solução mais equilibrada, nomeadamente o encurtar da distância entre ambas as passadeiras ou a criação de um novo local de atravessamento, de preferência, o mais próximo da entrada principal do hospital.
Fonte: DN