Investigadores liderados por Sebastien Bouret, da University of Southern California + , EUA, estudaram anormalidades numa região cerebral importante para o controlo do apetite.
Os ratinhos, criados através de cruzamentos que levavam à obesidade de origem genética, tinham defeitos nos Neurónios + do chamado núcleo arcuado do hipotálamo.
Esta particularidade neuronal diminui a resposta do organismo dos roedores à leptina, uma hormona que promove a saciedade. "As diferenças de desenvolvimento entre esses animais podem ser vistas desde a primeira semana de vida", afirmou Bouret em comunicado oficial, acrescentando que os resultados do estudo mostram que a obesidade pode estar programada no cérebro desde o nascimento. “E a questão agora é saber como contornar esse problema".
No estudo, os cientistas perceberam que os ratinhos geneticamente obesos não possuíam os prolongamentos neuronais usados para captar o sinal da leptina. Embora os animais fossem capazes de melhorar a sua condição física com exercício e dieta, a propensão a engordar nunca desaparecia.
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Fonte: Médicos na Internet