Sofia Aguiar
É possível «Estar Vivo com Leucemia». O número de casos de Leucemias e Linfomas tem vindo a aumentar. A taxa de cura da doença aumentou 50% nos últimos anos.
O que é a leucemia?
É uma doença maligna com origem nas células imaturas da medula óssea em que a
produção de glóbulos brancos fica descontrolada. Esta situação conduz à diminuição progressiva da produção de células normais e dá lugar a anemia, infecções e hemorragias.
Desconhece-se qual a causa específica da leucemia, embora os cientistas suspeitem que alguns vírus bem como factores genéticos, ambientais e imunológicos possam estar envolvidos.
Os sintomas iniciais da doença incluem fadiga, perda de peso, palidez, infecções e hemorragias.
Tipos de leucemia
Os tipos de leucemia são denominados em função da velocidade de progressão da doença e do tipo de glóbulo branco que afectam. A patologia pode ser classificada como aguda quando progride rapidamente ou crónica quando se desenvolve de forma mais lenta. A leucemia subdivide-se ainda em mielóide (se tiver na sua origem mieloblastos) e linfóide (se tiver na sua origem linfoblastos).
Leucemia Mielóide Aguda
Afecta geralmente pessoas de todas as idades mas com maior incidência em adultos. É uma doença do sangue na qual os mielócitos (células que normalmente se transformam em granulócitos), se tornam cancerosos e rapidamente substituem as células normais da medula óssea.
As células leucemicas acumulam-se na medula, destruindo e substituindo as que produzem as células normais do sangue. São libertadas na circulação sanguínea e transportadas para outros órgãos onde continuam a crescer e a dividir-se.
Podem originar tumores pequenos na pele ou sob a mesma, provocar meningite, anemia, insuficiência renal e hepática ou lesar qualquer outro órgão. Sintomas como fraqueza, falta de ar, infecções, febres, hemorragias, dores de cabeça, vómitos, irratibilidade, dores nos ossos e nas articulações também são comuns.
Leucemia Mielóide Crónica
Atinge pessoas de qualquer idade e sexo, mas é mais rara em crianças com idades inferiores a 10 anos. É uma doença do sangue na qual uma célula que se encontra na medula óssea se transforma em cancerosa e produz um número elevado de granulócitos anormais (outro tipo de glóbulos brancos).
Estes por sua vez, tendem a eliminar as células normais da medula podendo formar grandes quantidades de tecido fibroso que substitui a medula óssea normal.
Durante este desenvolvimento da doença, os granulócitos imaturos entram bruscamente na circulação sanguínea e na medula óssea provocando ainda mais mudanças e, direccionando a doença para uma crise blástica, em que as células-mãe cancerosas começam a produzir apenas granulócitos imaturos, sinal de que a doença se agudizou.
A partir desse momento os tumores compostos por granulócitos (cloromas) de reprodução rápida, podem aparecer na pele, nos ossos, no cérebro e nos gânglios linfáticos.
Grande parte destes granulócitos leucémicos têm a sua origem na medula óssea, mas alguns são produzidos no baço ou no fígado. Estas células podem ir desde muito imaturas a maduras, enquanto que na Leucemia Miéloide Aguda só se observam formas de células imaturas.
Numa fase inicial, a Leucemia Miéloide crónica é por vezes assintomática, contudo, algumas pessoas apresentam fadiga, falta de apetite, perda de peso, febres, suores nocturnos, sensação de estar cheio, palidez, hematomas, hemorragias, aumento de volume dos gânglios linfáticos, formação de nódulos cutâneos, desenvolvimento de anemia, trombocitopenia (redução substancial do nível de plaquetas), entre outros.
Leucemia Linfocítica Aguda
Muito frequente em crianças (abrange cerca de 25-30% de todos os cancros em crianças), com idades inferiores a 15 anos, embora surja também em adolescentes e, com menos frequência nos adultos.
É uma doença do sangue que faz com que as células que normalmente se transformam em linfócitos, se tornem cancerosas e rapidamente destruam e substituam as células que produzem células sanguíneas normais que se encontram na medula óssea. Libertam-se no fluxo sanguíneo e são transportados para o fígado, baço, gânglios linfáticos, cérebro, rins, orgãos reprodutores, entre outros, onde se continuam a reproduzir, multiplicar e dividir... Podem irritar a membrana que recobre o cérebro, chegando mesmo a provocar meningite ou anemias, insuficiência hepática
ou renal e lesões de outros orgãos.
Os sintomas incluem fraqueza, falta de ar, infecções, febres, hemorragias, fadiga, palidez, sangramento das gengivas, manchas na pele, tendência para hematomas. As células leucémicas que se encontram no cérebro podem provocar dores de cabeça, vómitos e irratibilidade. A medula óssea pode causar dor óssea e articular.
Leucemia Linfocítica Crónica
Mais de três quartos dos doentes com este tipo de Leucemia têm mais de 60 anos. Afecta duas ou três vezes mais os homens do que as mulheres, tendo o factor genético alguma influência na sua manifestação.
Caracteriza-se por uma grande quantidade de linfócitos cancerosos maduros (um tipo de glóbulos brancos) e por um aumento dos gânglios linfáticos. Inicialmente estes linfócitos aumentam nos gânglios linfáticos e estendem-se até ao fígado e ao baço (entre outros orgãos), provocando um aumento do tamanho. Quando invadem a medula óssea, expulsam as células normais e produzem anemia, diminuição dos glóbulos brancos normais e das plaquetas no sangue.
O sistema imunitário que defende o corpo diminui (reduz a quantidade e actividade dos anticorpos e proteínas que ajudam no combate das infecções), reagindo de forma inadequada contra os tecidos normais e destruindo-os, podendo causar também a destruição dos glóbulos vermelhos e das plaquetas, inflamação dos vasos sanguíneos, das articulações, da glândula tiróide, entre outros casos.
A Leucemia Linfática Crónica pode ser classificada segundo o tipo de linfócito envolvido:
- leucemia de Linfócito B: é o tipo mais frequente e constitui quase três quartos de todos os casos de Leucemia Linfática Crónica;
- leucemia de Linfócito T: é a menos frequente.
- outros tipos incluem o síndroma de Sézary (leucemização da micose fungóide); tricoleucemia (tipo raro que produz um grande número de glóbulos brancos anormais, com uns prolongamentos característicos visíveis ao microscópio).
Nos estádios iniciais da afecção, os doentes apresentam gânglios linfáticos aumentados. Outros sintomas podem incluir fadiga, perda de apetite, perda de peso, falta de ar, sensação de ter o abdómen cheio provocado pela hipertrofia do baço, entre outros.
Diagnóstico
A leucemia diagnostica-se através de testes sanguíneos ou exames efectuados na medula óssea, sendo que mais de metade dos diagnósticos são detectados em simples análises de rotina.
Exames para detectar a doença:
Hemograma - Análises normais de sangue.
Medulograma – Após anestesia local, uma agulha específica é introduzida no osso da bacia ou no esterno. Uma amostra de medula óssea é retirada com uma seringa.
Biópsia Óssea – Com uma agulha especial, uma pequeníssima porção de osso é removida.
Tratamento
O objectivo do tratamento da leucemia é parar a evolução da doença durante o maior tempo possível, ou seja, controlar a evolução da doença e atenuar os sintomas, permitindo ao doente continuar as suas rotinas diárias.
A grande diversidade de tratamentos implica a articulação entre diversas especialidades médicas, o que permite decidir e planear o tratamento da maneira mais eficaz e obter melhores resultados no menor tempo possível e com o mínimo de sequelas.
Deste esforço resultou a descoberta do mecanismo de actuação que na origem da Leucemia Mielóide Crónic facilitou, em 2000, a criação do primeiro fármaco anticancro: o mesilato de imatinib.
Os benefícios deste tratamento residem nos poucos efeitos secundários (ataca apenas as proteínas malignas das células cancerosas e poupa as células sãs) e no aumento da taxa de sobrevivência do doente após mais de seis anos depois de ter sido diagnosticada a doença e iniciada a terapêutica. Cerca de 90% dos doentes sobrevivem e reduzem as células tumorais em 99,9%.
A criação do mesilato de imatinib afasta o recurso aos tratamentos convencionais com muitos efeitos secundários, utilizados até finais dos anos 90: quimioterapia, transplante de medula óssea, radioterapia e fármacos demasiado agressivos.
Estar vivo com leucemia e ter qualidade de vida é hoje uma realidade possível. Para isso importa
envolver o doente no tratamento, proporcionar mais informação sobre a doença e ajudar no cumprimento do tratamento.
Entidades unem-se para informar sobre a doença
É possível «Estar Vivo com Leucemia»
Em Portugal existem todos os anos mais de mil novos casos de leucemia. As boas notícias são que nos últimos anos a taxa de cura desta doença aumentou 50%.
Esta e outras mensagens foram divulgadas à população no âmbito da Semana Europeia da Leucemia – nos passados dias 2 e 3 de Julho - numa acção que une a CP, Novartis Oncology, Sociedade Portuguesa de Hematologia, Sociedade Portuguesa de Oncologia e Associações de Doentes.
O projecto, inovador, tem por objectivo informar a população, desmistificando medos e ideias erradas sobre a leucemia. Num total, serão 50 mil exemplares do jornal «Estar Vivo com Leucemia» distribuidos aos passageiros da CP nas estações do Porto (Campanha e São Bento), Aveiro, Coimbra, Cais do Sodré e Lisboa (Oriente).
«É muito importante divulgar informação correcta e actualizada sobre esta doença, por forma a combatê-la melhor. Sabemos que o conhecimento do público em geral sobre doenças como a leucemia é em geral muito escasso e frequentemente associado à ideia de cancro, como uma doença fatal e geradora de grande sofrimento físico».
Quem o diz é o médico António Parreira, presidente da Sociedade Portuguesa de Hematologia no jornal «Estar Vivo com Leucemia», uma iniciativa que visa informar e esclarecer a população, desmistificando medos e ideias erradas sobre esta doença que anualmente afecta mais 1.000 portugueses.
Fonte: Best News
É possível «Estar Vivo com Leucemia». O número de casos de Leucemias e Linfomas tem vindo a aumentar. A taxa de cura da doença aumentou 50% nos últimos anos.
O que é a leucemia?
É uma doença maligna com origem nas células imaturas da medula óssea em que a
produção de glóbulos brancos fica descontrolada. Esta situação conduz à diminuição progressiva da produção de células normais e dá lugar a anemia, infecções e hemorragias.
Desconhece-se qual a causa específica da leucemia, embora os cientistas suspeitem que alguns vírus bem como factores genéticos, ambientais e imunológicos possam estar envolvidos.
Os sintomas iniciais da doença incluem fadiga, perda de peso, palidez, infecções e hemorragias.
Tipos de leucemia
Os tipos de leucemia são denominados em função da velocidade de progressão da doença e do tipo de glóbulo branco que afectam. A patologia pode ser classificada como aguda quando progride rapidamente ou crónica quando se desenvolve de forma mais lenta. A leucemia subdivide-se ainda em mielóide (se tiver na sua origem mieloblastos) e linfóide (se tiver na sua origem linfoblastos).
Leucemia Mielóide Aguda
Afecta geralmente pessoas de todas as idades mas com maior incidência em adultos. É uma doença do sangue na qual os mielócitos (células que normalmente se transformam em granulócitos), se tornam cancerosos e rapidamente substituem as células normais da medula óssea.
As células leucemicas acumulam-se na medula, destruindo e substituindo as que produzem as células normais do sangue. São libertadas na circulação sanguínea e transportadas para outros órgãos onde continuam a crescer e a dividir-se.
Podem originar tumores pequenos na pele ou sob a mesma, provocar meningite, anemia, insuficiência renal e hepática ou lesar qualquer outro órgão. Sintomas como fraqueza, falta de ar, infecções, febres, hemorragias, dores de cabeça, vómitos, irratibilidade, dores nos ossos e nas articulações também são comuns.
Leucemia Mielóide Crónica
Atinge pessoas de qualquer idade e sexo, mas é mais rara em crianças com idades inferiores a 10 anos. É uma doença do sangue na qual uma célula que se encontra na medula óssea se transforma em cancerosa e produz um número elevado de granulócitos anormais (outro tipo de glóbulos brancos).
Estes por sua vez, tendem a eliminar as células normais da medula podendo formar grandes quantidades de tecido fibroso que substitui a medula óssea normal.
Durante este desenvolvimento da doença, os granulócitos imaturos entram bruscamente na circulação sanguínea e na medula óssea provocando ainda mais mudanças e, direccionando a doença para uma crise blástica, em que as células-mãe cancerosas começam a produzir apenas granulócitos imaturos, sinal de que a doença se agudizou.
A partir desse momento os tumores compostos por granulócitos (cloromas) de reprodução rápida, podem aparecer na pele, nos ossos, no cérebro e nos gânglios linfáticos.
Grande parte destes granulócitos leucémicos têm a sua origem na medula óssea, mas alguns são produzidos no baço ou no fígado. Estas células podem ir desde muito imaturas a maduras, enquanto que na Leucemia Miéloide Aguda só se observam formas de células imaturas.
Numa fase inicial, a Leucemia Miéloide crónica é por vezes assintomática, contudo, algumas pessoas apresentam fadiga, falta de apetite, perda de peso, febres, suores nocturnos, sensação de estar cheio, palidez, hematomas, hemorragias, aumento de volume dos gânglios linfáticos, formação de nódulos cutâneos, desenvolvimento de anemia, trombocitopenia (redução substancial do nível de plaquetas), entre outros.
Leucemia Linfocítica Aguda
Muito frequente em crianças (abrange cerca de 25-30% de todos os cancros em crianças), com idades inferiores a 15 anos, embora surja também em adolescentes e, com menos frequência nos adultos.
É uma doença do sangue que faz com que as células que normalmente se transformam em linfócitos, se tornem cancerosas e rapidamente destruam e substituam as células que produzem células sanguíneas normais que se encontram na medula óssea. Libertam-se no fluxo sanguíneo e são transportados para o fígado, baço, gânglios linfáticos, cérebro, rins, orgãos reprodutores, entre outros, onde se continuam a reproduzir, multiplicar e dividir... Podem irritar a membrana que recobre o cérebro, chegando mesmo a provocar meningite ou anemias, insuficiência hepática
ou renal e lesões de outros orgãos.
Os sintomas incluem fraqueza, falta de ar, infecções, febres, hemorragias, fadiga, palidez, sangramento das gengivas, manchas na pele, tendência para hematomas. As células leucémicas que se encontram no cérebro podem provocar dores de cabeça, vómitos e irratibilidade. A medula óssea pode causar dor óssea e articular.
Leucemia Linfocítica Crónica
Mais de três quartos dos doentes com este tipo de Leucemia têm mais de 60 anos. Afecta duas ou três vezes mais os homens do que as mulheres, tendo o factor genético alguma influência na sua manifestação.
Caracteriza-se por uma grande quantidade de linfócitos cancerosos maduros (um tipo de glóbulos brancos) e por um aumento dos gânglios linfáticos. Inicialmente estes linfócitos aumentam nos gânglios linfáticos e estendem-se até ao fígado e ao baço (entre outros orgãos), provocando um aumento do tamanho. Quando invadem a medula óssea, expulsam as células normais e produzem anemia, diminuição dos glóbulos brancos normais e das plaquetas no sangue.
O sistema imunitário que defende o corpo diminui (reduz a quantidade e actividade dos anticorpos e proteínas que ajudam no combate das infecções), reagindo de forma inadequada contra os tecidos normais e destruindo-os, podendo causar também a destruição dos glóbulos vermelhos e das plaquetas, inflamação dos vasos sanguíneos, das articulações, da glândula tiróide, entre outros casos.
A Leucemia Linfática Crónica pode ser classificada segundo o tipo de linfócito envolvido:
- leucemia de Linfócito B: é o tipo mais frequente e constitui quase três quartos de todos os casos de Leucemia Linfática Crónica;
- leucemia de Linfócito T: é a menos frequente.
- outros tipos incluem o síndroma de Sézary (leucemização da micose fungóide); tricoleucemia (tipo raro que produz um grande número de glóbulos brancos anormais, com uns prolongamentos característicos visíveis ao microscópio).
Nos estádios iniciais da afecção, os doentes apresentam gânglios linfáticos aumentados. Outros sintomas podem incluir fadiga, perda de apetite, perda de peso, falta de ar, sensação de ter o abdómen cheio provocado pela hipertrofia do baço, entre outros.
Diagnóstico
A leucemia diagnostica-se através de testes sanguíneos ou exames efectuados na medula óssea, sendo que mais de metade dos diagnósticos são detectados em simples análises de rotina.
Exames para detectar a doença:
Hemograma - Análises normais de sangue.
Medulograma – Após anestesia local, uma agulha específica é introduzida no osso da bacia ou no esterno. Uma amostra de medula óssea é retirada com uma seringa.
Biópsia Óssea – Com uma agulha especial, uma pequeníssima porção de osso é removida.
Tratamento
O objectivo do tratamento da leucemia é parar a evolução da doença durante o maior tempo possível, ou seja, controlar a evolução da doença e atenuar os sintomas, permitindo ao doente continuar as suas rotinas diárias.
A grande diversidade de tratamentos implica a articulação entre diversas especialidades médicas, o que permite decidir e planear o tratamento da maneira mais eficaz e obter melhores resultados no menor tempo possível e com o mínimo de sequelas.
Deste esforço resultou a descoberta do mecanismo de actuação que na origem da Leucemia Mielóide Crónic facilitou, em 2000, a criação do primeiro fármaco anticancro: o mesilato de imatinib.
Os benefícios deste tratamento residem nos poucos efeitos secundários (ataca apenas as proteínas malignas das células cancerosas e poupa as células sãs) e no aumento da taxa de sobrevivência do doente após mais de seis anos depois de ter sido diagnosticada a doença e iniciada a terapêutica. Cerca de 90% dos doentes sobrevivem e reduzem as células tumorais em 99,9%.
A criação do mesilato de imatinib afasta o recurso aos tratamentos convencionais com muitos efeitos secundários, utilizados até finais dos anos 90: quimioterapia, transplante de medula óssea, radioterapia e fármacos demasiado agressivos.
Estar vivo com leucemia e ter qualidade de vida é hoje uma realidade possível. Para isso importa
envolver o doente no tratamento, proporcionar mais informação sobre a doença e ajudar no cumprimento do tratamento.
Entidades unem-se para informar sobre a doença
É possível «Estar Vivo com Leucemia»
Em Portugal existem todos os anos mais de mil novos casos de leucemia. As boas notícias são que nos últimos anos a taxa de cura desta doença aumentou 50%.
Esta e outras mensagens foram divulgadas à população no âmbito da Semana Europeia da Leucemia – nos passados dias 2 e 3 de Julho - numa acção que une a CP, Novartis Oncology, Sociedade Portuguesa de Hematologia, Sociedade Portuguesa de Oncologia e Associações de Doentes.
O projecto, inovador, tem por objectivo informar a população, desmistificando medos e ideias erradas sobre a leucemia. Num total, serão 50 mil exemplares do jornal «Estar Vivo com Leucemia» distribuidos aos passageiros da CP nas estações do Porto (Campanha e São Bento), Aveiro, Coimbra, Cais do Sodré e Lisboa (Oriente).
«É muito importante divulgar informação correcta e actualizada sobre esta doença, por forma a combatê-la melhor. Sabemos que o conhecimento do público em geral sobre doenças como a leucemia é em geral muito escasso e frequentemente associado à ideia de cancro, como uma doença fatal e geradora de grande sofrimento físico».
Quem o diz é o médico António Parreira, presidente da Sociedade Portuguesa de Hematologia no jornal «Estar Vivo com Leucemia», uma iniciativa que visa informar e esclarecer a população, desmistificando medos e ideias erradas sobre esta doença que anualmente afecta mais 1.000 portugueses.
Fonte: Best News