Tuesday, April 1, 2008

CARBOXITERAPIA

CARBOXITERAPIA é uma das mais recentes e comprovadas técnicas para tratar a celulite, melhorando drasticamente o aspecto da mesma e aumentando a perfusão e o metabolismo dos tecidos locais. Os tratamentos são rápidos, bem tolerados e com resultados positivos na maioria dos pacientes.



Como é feita a CARBOXITERAPIA?

É um procedimento não cirúrgico, infiltrando-se Dióxido de Carbono (CO2) no tecido subcutâneo (por baixo da pele) com pequenas agulhas muito finas (30G- 0,3 mm de diâmetro) realizado por médico ou orientação médica. Do ponto da infiltração, o dióxido de carbono difunde facilmente nos tecidos adjacentes. Este gás é inodoro, não provoca alergias e é isento de complicações.




Como é que actua este dióxido de carbono?



A CARBOXITERAPIA actua de duas maneiras complementares. Primeiro simplesmente o dióxido de carbono “mata” as células gordas mecanicamente. Em segundo provoca uma importante vasodilatação (dilatação dos vasos sanguíneos) nos capilares locais. Vasos dilatados significa um maior e mais importante aumento do fluxo sanguíneo nessa área o que leva a um aumento de oxigénio. O aumento de oxigénio é importante porque elimina o líquido produzido no intervalo das células. O resultado final é menos células gordas e o tecido subcutâneo fica mais firme.



É doloroso?



Não. Alguns pacientes podem sentir uma pequena impressão no local da infiltração que desaparece em segundos. Como resultado do aumento de circulação local pode sentir um pouco quente durante 10 a 20 minutos à volta do local da infiltração.




O que devo evitar após o tratamento?


Não há qualquer tipo de restrições para qualquer actividade. Pode retomar de imediato a sua vida normal logo que saia da Clínica.




Quantas sessões são necessárias?


São necessárias entre 10 a 15 sessões para eliminar a celulite. Cada sessão dura 10 a 15 minutos. Dependendo da extensão da celulite é feito um programa que pode ser de 1 ou 2 sessões por semana.




Ao fim de quantas sessões vejo algum resultado?


Em geral, começam-se a ver resultados após o 5º tratamento. Por volta da 8ª – 10ª sessão nota-se a pele mais firme. Antes de terminar o programa deverá observar uma pele mais firme e sem celulite.




Quanto tempo dura o resultado?


Depende inteiramente de si. Deverá complementar sempre com um regime higieno-dietético adequado, exercício físico com regularidade para assim obter melhor e mais duradouro resultado. Caso contrário verá um retorno da celulite mais rapidamente. Em média os resultados mantêm-se por 5 a 6 meses dependendo da sua manutenção e dos cuidados que tiver. Se nesta fase começar a ver o retorno de alguma celulite deverá fazer 3 a 5 sessões para melhorar e manter o resultado de pele mais firme e sem celulite. Este tratamento, se necessário pode ser repetido, recomendando-se que se faça 2 vezes por ano.




O Dióxido de Carbono é tóxico?


Não. O Dióxido de Carbono é produzido naturalmente pelas células do nosso organismo permanentemente durante a vida. É um produto resultante do metabolismo. É transportado pelo sangue e eliminado pela expiração respiratória.





Fonte: Instituto do Corpo

VAMOS ÀS COMPRAS: COMO COMPRAR CARNE



Dra. Maria do Carmo Afonso



Ao escolhermos e comprarmos os alimentos que irão fazer parte da nossa alimentação há que ter em atenção alguns aspectos de modo a garantir uma boa qualidade nutricional e higio-sanitária.



Conselhos gerais



- Deve sempre observar os dois lados da peça de carne que está a comprar, pois o lado não visível no expositor (por exemplo, o lado de baixo dos bifes previamente embalados) pode não estar nas devidas condições de consumo.


- No caso da carne congelada, não compre se esta solta água e está mole.


- Não compre carne previamente picada pois corre o risco de levar mistura de sebo, peles, aparas e aditivos químicos tóxicos, que disfarçam a deterioração inicial, dando cor vermelha viva ao produto. A compra de carne fresca picada só deve ser feita quando a moagem for feita na presença do comprador.


- Evite comprar carne pendurada em ganchos. As carnes devem permanecer refrigeradas e não expostas ao ambiente.


- Os talhos devem estar limpos e sem insectos. Observe as condições de limpeza da superfície onde a carne é cortada, pois o líquido que fica de um pedaço de carne pode contaminar outro.


- Só compre carne com certificado de controlo sanitário. A carne proveniente de abate clandestino pode transmitir doenças.




Carne de bovino


- A cor da carne fresca deve ser vermelha, ter odor característico a carne fresca, com consistência firme e elástica e sem manchas escuras ou esverdeadas. A gordura deve ter uma cor amarelo-clara, próxima à tonalidade da manteiga.



- Ter em conta que a cor vermelha acentuada de alguma carne, pode ser falsa, “criada” por adição de corantes para disfarçar a deterioração do alimento.



- A carne embalada a vácuo (em que a embalagem adere completamente ao produto) apresenta uma cor acastanhada, o que é normal e se deve á falta de contacto com o oxigénio do ar. Quando a embalagem é aberta a cor da carne restabelece-se em poucos minutos.




Carne de suíno



A carne de suíno própria para consumo deve ter consistência firme, não amolecida nem pegajosa.




Carne de aves

- A carne de aves própria para consumo deve ter consistência firme, bem aderente aos ossos, cor amarela pálida, ligeiramente rosada. Não pode estar amolecida nem pegajosa.


- Compre somente os miúdos de aves quando estes se encontrem convenientemente conservados em sistema de refrigeração.



- Nunca adquira sangue já exposto para a preparação de molhos, pois o sangue é um excelente meio para o desenvolvimento de bactérias.



- Não compre carne de aves congelada que apresente a embalagem danificada, cheia de água ou sangue.





Produtos de charcutaria



- Não compre destes produtos se estiverem a desprender líquido, com a superfície húmida, pegajosa, se estiverem amolecidos ou apresentarem manchas esverdeadas ou cheiro desagradável e de ranço.



- Recuse as unidades que estiverem com a embalagem violada.


- Não guarde os produtos enlatados na própria lata. Depois de aberta, passe o produto para outro recipiente.



- Os enchidos e carnes frias vendidos já fatiados devem estar em embalagens em que conste a identificação do produto, informação sobre o fabricante e sobre o estabelecimento em que foram fatiados, data do fatiamento e prazo de validade.





Fonte: Jornal do Centro de Saúde

Monday, March 31, 2008

PASSOS PARA UMA GRAVIDEZ BEM SUCEDIDA


Antes de engravidar: O ideal é que a mulher programe com antecedência a sua gravidez. Adquirir hábitos saudáveis, alimentar-se equilibradamente, evitar o tabaco e o álcool, reduz os possíveis riscos. E, sobretudo, ir antecipadamente ao médico permite prever, se se pertence ou não a um grupo de risco, e em caso afirmativo, tomar todas as medidas necessárias.



Mãe com que idade?


A maternidade é um sonho ansiado pela maioria das mulheres. Mas será que existe uma idade certa para ser mãe? Depois da primeira menstruação a mulher está apta fisiologicamente para ter um bebé, embora ainda não esteja totalmente pronta.


O período mais favorável para engravidar é entre os 20 e os 35 anos. A produção dos óvulos da mulher está em pleno e a mulher tem tempo de tomar medidas caso se registem problemas de infertilidade. Quanto mais nova a mulher, mais energia e disposição o seu corpo tem para atender às exigências da maternidade. No entanto, a idade traz também sabedoria e conhecimento. Ninguém precisa desistir da gravidez porque passou da faixa etária habitual. Com os avanços da medicina, é possível planear uma gravidez depois dos 35 anos, na qual os riscos podem ser controlados e superados. Mas é sabido que com o passar do tempo, a quantidade de óvulos e de espermatozóides diminui e aumentam os riscos do bebé ter algum tipo de malformação congénita.




Para que tudo corra o melhor possível



Para que possa estar atenta desde o primeiro momento e tomar as precauções necessárias, deve realizar algumas análises ainda antes da gravidez, como provas de toxoplasmose, rubéola, hepatite, sida, sífilis, análises de sangue e urina.




É necessária a vacina anti-rubéola?



Esta doença infecciosa é especialmente perigosa durante o primeiro trimestre da gestação. Pode acontecer que a análise demonstre que a mulher não possui anticorpos que a imunizem contra esta doença. Neste caso prescreve-se a vacina, mas a gravidez deve esperar, até que decorram três meses para que a vacina não prejudique o futuro bebé. Hoje em dia, a vacinação anti-rubéola é dada entre os 11 e os 14 anos de idade, o que faz com que praticamente todas as mulheres estejam imunizadas contra a rubéola.



Mas há outras situações a ter em conta. No caso da grávida ter diabetes, a gestação tem de ser mais acompanhada. No entanto, uma mulher diabética tem praticamente as mesmas possibilidades de que o seu filho nasça são se programar a sua gravidez, como qualquer outra que não tenha este problema.




Ácido Fólico



O ácido fólico é uma vitamina do complexo B cuja ingestão deve começar ainda no planeamento da gravidez. Ele garante a saúde da mãe e o desenvolvimento do bebé. O suplemento de ácido fólico três meses antes e nos três primeiros meses da gravidez é suficiente para reduzir até 95% problemas de má formação do tubo neural. O tubo neural funciona como o sistema nervoso primitivo do feto. É uma estrutura do embrião precursora do cérebro e da medula espinhal. O ácido fólico é encontrado em alimentos como brócolos, espinafre, gema de ovo, fígado, feijão, peixes, mas em quantidades insuficientes para as necessidades da mulher que deseja engravidar. O médico normalmente prescreve o uso de comprimidos que contenham a vitamina.




Quanto tempo para engravidar?



Normalmente a mulher que não utiliza métodos contraceptivos pode levar até 12 meses para engravidar, mas é uma situação que depende de caso para caso. Em princípio, para as mulheres que tomem a pílula, a gravidez pode acontecer assim que parar a toma. Os anticoncepcionais injectáveis (mensal ou trimestral) podem ter efeito cumulativo, por isso os ciclos regularizam-se num período de três a seis meses.





Fonte: LABLUXOR

PREVENÇÃO NA GRAVIDEZ É INVESTIR NA VIDA


A gravidez é sempre uma altura de grandes emoções, mas deve igualmente ser uma época de preocupações, quer em relação à futura mãe, como relativamente ao bebé. É, indiscuti­velmente, uma situação em que mais vale prevenir!




«A maioria das dietas que consumimos actualmente são deficientes em vitaminas e minerais e, por isso, precisamos de suplementos adequados para compensarmos essas deficiências. Esta situação assume uma particular importância nas mulheres grávidas, porque os bebés alimentam-se das suas mães, logo, elas têm de ter uma alimentação saudável e equilibrada», defende o Prof. Louis Gerald Keith, um dos maiores especialistas mundiais em gravidez.



Esta foi uma das principais ideias que o professor de Obstetrícia e Ginecologia deixou patente num colóquio, organizado pela Prisfar e pela Vitabiotics, onde se abordaram temas como «A Mulher, a Gravidez e a Menopausa».

«Normalmente existem problemas de nutrição nas grávidas, que podem acarretar consequências mais ou menos graves, não só para a mãe, como para o feto. As deficiências nutricionais atingem uma grande parte das grávidas, de tal modo que 9 em cada 10 desenvolvem anemias e há, igualmente, muitos casos de hemorragias, o que se traduz num sangramento excessivo no período pós-parto», alertou o especialista norte-americano.



A toma regular de um suplemento minerovitamínico, preferencialmente desde o momento em que a mulher começa a planear a sua gravidez até ao final da amamentação, atravessando todo o período de gestação, pode, e em muitos casos deve mesmo ser, uma opção a ser considerada seriamente pela futura mãe. A ingestão de alguns elementos essenciais, como ácido fólico, magnésio, ferro, cobre, zinco e iodo, entre outros, potenciará uma gravidez mais segura, bem como o saudável e harmonioso desenvolvimento do feto.



Segundo Louis G. Keith, «a própria UNICEF já assumiu, recentemente, que a multissuplementação é a opção mais adequada para prevenir o aparecimento de eventuais problemas de nutrição nas grávidas e nos recém-nascidos. Alguns estudos demonstram mesmo que, entre mães que tomaram suplementos e as que não tomaram, pode resultar um decréscimo de 22% no número de bebés com baixo peso à nascença (menos de 2,5 quilogramas)».


Os inúmeros benefícios da suplementação específica para a gravidez são evidentes e reflectem-se na saúde da mãe e do bebé.




Conselhos úteis a grávidas


• Deixar de fumar.



• Evitar o consumo de bebidas alcoólicas.



• Reduzir consumo de bebidas com cafeína (café, chás e colas).



• Cozinhar bem carnes e ovos (evitar risco de salmonelas).


• Não beber leite não-pasteurizado.


• Alimentação equilibrada.


• Lavar bem frutas e hortaliças cruas antes de serem consumidas.


• Tirar radiografias só em caso de necessidade extrema.



• Informar o dentista da gravidez (devido à possibilidade de anestesias locais).


• Praticar exercício físico vigiado e adaptado à gravidez.




Louis Gerald Keith



Este investigador de 71 anos, com mais de 40 anos de exercício da Medicina, é professor de Obstetrícia e Ginecologia, bem como director de uma das secções da Escola Médica da Northwestern University, em Chicago (EUA). É igualmente consultor de várias instituições académicas e privadas em todo o Mundo, tendo já 25 livros publicados, 443 publicações científicas e vários prémios pelo seu trabalho no campo da Ciência. Por ser um gémeo monozigótico (idêntico), dedicou muito do seu trabalho ao estudo dos gémeos e dos problemas encontrados nas suas famílias.




Fonte: Medicina & Saúde

Friday, March 28, 2008

EXERCÍCIO NA DIABETES



Duarte Galvão

A American Diabetes Association redefiniu recentemente a diabetes mellitus como sendo um grupo de doenças metabólicas caracterizada por hiperglicémia que resulta de um défice na secreção de insulina, na acção da insulina, ou de ambos. Os termos tipo I e tipo II são, actualmente, de uso exclusivo para se referir insulino-dependência ou não insulino dependência, ou diabetes mellitus, respectivamente.



A diabetes mellitus é um factor de risco importante para as doenças cardíacas e é a principal causa de cegueira no adulto, amputação, insuficiência renal e a quarta principal causa de morte.


Os principais benefícios do exercício num indivíduo com diabetes mellitus tipo II são a melhoria do controlo glicémico e a perda de peso, assim como a melhoria de parâmetros de saúde cardiometabólica, auto-estima e sensibilidade à insulina.


Adicionalmente, os indivíduos que são fisicamente activos têm menor probabilidade de desenvolver diabetes mellitus tipo II, relativamente aos indivíduos sedentários.


As seguintes considerações devem assumir particular importância quando se prescreve exercício físico a indivíduos com diabetes mellitus:


• Devido ao maior risco de doença cardíaca, ir ao médico para avaliação e obtenção de um atestado.


• Monitorizar a glicose sanguínea regularmente, isto é, antes, durante e depois do exercício.


• Conhecer os sinais e sintomas de hipoglicémia, nomeadamente, tremores, nervosismo (ansiedade), sudação e cefaleias.


• Precauções ambientais durante condições extremas de calor ou frio. Ter cuidados próprios com os pés, devido à probabilidade de neuropatia periférica (disfunção do sistema nervoso). Se existir evidência de neuropatia, evitar actividades de alto-impacto.


• Ter atenção à frequência cardíaca, que, devido à neuropatia, pode não ser um indicador válido da intensidade do exercício.



• Equilibrar devidamente a ingestão de hidratos de carbono e medicação para evitar a hipoglicémia.



• Evitar praticar exercício se a glicose sanguínea exceder os 300mg/dl.



• Evitar praticar exercício durante o pico de actividade de insulina durante um período de uma hora após as injecções intramusculares e os exercícios realizados ao fim da tarde.



• Progredir gradualmente, principalmente com os indivíduos sedentários e/ou com excesso de peso.


• Se existir evidência de retinopatia (destruição das arteríolas retinianas com possível descolamento), ou de nefropatia (doença dos rins), evitar exercícios de elevada intensidade e de alto impacto.


• Enfatizar a responsabilidade pessoal no controlo da doença e a importância do controlo dos níveis de glicose sanguínea, sob supervisão médica.




As linhas orientadoras para a prescrição do exercício para indivíduos com diabetes tipo I enfatizam a regularidade, e para a diabetes tipo 2 dão maior relevância ao gasto calórico total, à glicose sanguínea e ao controlo de peso.




Principais recomendações



Frequência: Cinco a sete dias/semana. Sugere-se diariamente aos indivíduos com diabetes tipo 1 para optimizarem o seu controlo da glicose sanguínea.


Tempo (Duração): 20 a 60 minutos por sessão. Considere a possibilidade de duas sessões diárias mais curtas para maximizar o gasto calórico dos indivíduos com diabetes mellitus tipo II.



Intensidade:



Diabetes Tipo I, 40-85% VO2 Reserva ou
FC Reserva, 55 a 90% FC máxima


Diabetes Tipo II, 40-70% VO2 Reserva ou FC
Reserva, 55 a 80% FC máx., escala de Borg
11- 16



Tipo (Modalidade): exercício aeróbio complementado com treino de resistência muscular.





Fonte: Jornal do Centro de Saúde

Monday, March 24, 2008

TECNOLOGIA INOVADORA PERMITE QUE TETRAPLÉGICOS CONTROLEM APARELHOS ATRAVÉS DO CÉREBRO


Programa de investigação europeu traz novas esperanças de locomoção e independência


Investigadores europeus estão a desenvolver uma tecnologia inovadora que permite controlar cadeiras de rodas, membros artificiais ou computadores através de sinais eléctricos emitidos pelo cérebro. A tecnologia BCI (Brain Computer Interface), desenvolvida pelo projecto MAIA, traz assim esperança de alguma independência a quem se encontra nesta condição.



O sistema utiliza sinais eléctricos emitidos pelo cérebro que são captados por eléctrodos colocados na cabeça do utilizador. Até agora, a equipa consegiu bons resultados nos testes realizados. A equipa conseguiu que utilizadores conseguissem manobrar cadeiras de rodas unicamente através do poder cerebral. «Nós demonstrámos que é possível contrololar um aparelho mecanicamente complexo através da mente. Isto abre portas a todo o tipo de possibilidades», diz o cordenador do proejcto MAIA, José del R. Millán.



A tentativa de controlo de aparelhos através da mente não é nova. Contudo, as investigações realizadas sempre se têm deparado com a dificuldade de transformar os sinais do cérebro em movimentos mecânicos precisos. De acordo com os cientistas, a diferença é que, neste projecto, além do poder do cérebro, também é utilizada tecnologia de inteligência artificial.


Por exemplo, um utilizador desta tecnologia que queira controlar uma cadeira de rodas, apenas tem de pensar em ir e frente ou virar à esquerda ou à direita, que a cadeira segue os seus comandos. Não tem de se preocupar em não colidir com objecrtos ou pessoas em movimento, pois o sistema reage de forma inteligente ao ambiente que o rodeia. Millán diz que a mesma tecnologia pode ser utilizada em membros artificias para, por exemplo, tetraplégicos apanharem objectos.



Apesar da boa notícia, o investigador refere que, para uma cadeira de rodas deste género chegar ao mercado, são necessárias ainda mais investigações e melhoramentos, para os quais os parcerios estão a procurar investimentos.



SSD

Monday, March 17, 2008

CANCRO DO FÍGADO



Professor Tato Marinho



O tumor maligno (ou cancro) que tem origem no fígado é chamado de hepatoma ou carcinoma hepatocelular. É a terceira causa de morte por cancro em todo o mundo. Morrem mais de 600.000 pessoas por ano devido a este cancro. Em países industrializados, como Portugal, o número de casos tem vindo a aumentar. É um tumor maligno, com elevada mortalidade e cujos factores de risco e modo de prevenção se conhecem bem. Os tratamentos só são eficazes se o diagnóstico for feito numa fase precoce.



Causas



A cirrose hepática é o grande factor de risco. A cirrose é uma doença que conduz à destruição do fígado. O risco de hepatoma em indivíduos com cirrose é elevadíssimo: em alguns estudos ronda os 40% ao fim de dez anos. A cirrose é provocada principalmente por três causas: consumo excessivo de álcool, hepatites B e C. Em Portugal, a causa principal de cirrose é aquela associada ao álcool. Outros factores de risco são: o sexo masculino, o tabaco, obesidade e diabetes.




Sintomas


Na grande maioria dos casos, só existem sintomas numa fase muito avançada. Em outros casos, surgem os sintomas ditos de descompensação em quem tem cirrose, como sejam a ascite (barriga de água), icterícia (olhos amarelos), peritonite (infecção grave no abdómen), encefalopatia (alterações do estado mental e do comportamento que podem chegar ao coma), dor abdominal, emagrecimento, etc.




Diagnóstico e rastreio



O diagnóstico de certeza depende sempre de um método de imagem, seja ecografia, TAC (Tomografia Axial Computorizada) ou Ressonância Magnética. O hepatoma surge, habitualmente, como um “nódulo” no fígado. Um nódulo é uma formação arredondada. Em alguns casos, se persistirem dúvidas, é necessário fazer uma biopsia. A biopsia consiste em colher uma pequena porção do tumor, através de uma agulha, para ser analisado ao microscópio.


Dado que o cancro do fígado surge habitualmente sem sintomas, quem tem cirrose, tem obrigatoriamente de ser submetido a uma ecografia abdominal de 6 em 6 meses. Isto de modo a que o tumor seja detectado cedo e com pequenas dimensões, isto é com dimensões inferiores a 5 cm (tamanho de uma bola de ping-pong). Nesta fase é tratável e em alguns casos passível de ser curado.




Tratamento



O tratamento só é eficaz no hepatoma de pequenas dimensões, inferiores a 5 cm de diâmetro. Os únicos tratamentos com hipótese de potencial cura são a ressecção cirúrgica, o transplante hepático e a chamada ablação percutânea. Neste último, o tumor é destruído com injecção de álcool (alcoolização) ou com corrente eléctrica (radiofrequência). A quimioterapia não é eficaz. Outros tratamentos que estão associados ao aumento da sobrevivência é a chamada quimioembolização (administração de quimioterapia directamente no fígado através de uma das suas artérias) e um medicamento recente por via oral chamado sorafenib. Este último foi já aprovado pela agência Europeia do Medicamento (EMEA) e pela Food and Drug Administration dos estados Unidos para este fim. Os doentes que fazem este medicamento vivem mais e o crescimento do tumor é retardado.




Prevenção



A prevenção é muito eficaz: não às bebidas alcoólicas em excesso (2 a 3 no homem e 1 a 2 na mulher por dia), vacina da hepatite B, não partilhar material usado na droga e “sexo seguro” (preservativo e não a múltiplos parceiros).




Mensagens:



• O hepatoma está quase sempre associado à cirrose hepática;



• Álcool, hepatite B ou C, são as causas principais de cirrose;



• Os tratamentos só são eficazes em fases precoces.





Fonte: Jornal do Centro de Saúde

DIA MUNDIAL DO CANCRO DO RIM - 13 DE MARÇO: TABAGISMO É O PRINCIPAL FACTOR DE RISCO




Alexandra Figueiredo



O Director do Serviço de Urologia do Centro Hospitalar de Setúbal, Dr. Amaral Canelas, opera todos os anos 20 a 25 doentes com este tumor e diz que “até ao momento os estudos efectuados identificaram com segurança um único factor de risco no cancro do rim: o tabagismo. Quanto maior for o tempo de exposição ao tabaco, maior é o risco de desenvolver a patologia”.



Componentes químicos do tabaco provocam alterações das células e predispõem à formação do tumor do rim. Homens são os mais afectados.


O Director do Serviço de Urologia do Centro Hospitalar de Setúbal, Dr. Amaral Canelas, opera todos os anos 20 a 25 doentes com este tumor e diz que “até ao momento os estudos efectuados identificaram com segurança um único factor de risco no cancro do rim: o tabagismo. Quanto maior for o tempo de exposição ao tabaco, maior é o risco de desenvolver a patologia”.


“A mortalidade devida a estes tumores não tem diminuído significativamente, levando a crer que factores ambientais, dietéticos, hábitos tabágicos e outros, possam estar envolvidos na génese desta doença. Os homens são os mais afectados e devido à evolução imprevisível deste tumor os doentes ficam sob vigilância para o resto da sua vida”, explica Armando Canela.


Entre os sintomas estão a perda de sangue pela urina. Amaral Canelas aconselha “perante qualquer perda de sangue pela urina deve consultar o seu urologista para uma investigação da causa do problema. Actualmente, o uso cada vez mais generalizado da ecografia e da tomografia axial computorizada (TAC) permite detectar com maior facilidade esta doença. O tratamento de eleição, quando detectada a doença, é a extracção do rim através de cirurgia aberta ou laparoscópica (uma técnica menos invasiva)”.


Recentes desenvolvimentos no estudo deste tipo de tumor têm permitido novas abordagens terapêuticas, como por exemplo, o uso de fármacos que podem constituir vias promissoras no tratamento do Carcinoma de Células Renais já com metástases.


Na véspera do Dia Mundial do Cancro do Rim é importante lembrar que os tumores renais representam 3% de todos os tumores malignos do adulto. Os carcinomas de células renais apresentam uma incidência global de 8,7 casos por ano por 100 mil habitantes sendo a 3ª neoplasia urológica mais frequente.





Fonte: Pharmaedia

Tuesday, March 11, 2008

VERGONHA AINDA É FACTOR LIMITATIVO NA IDENTIFICAÇÃO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA


Sofia Aguiar



Foi hoje apresentada, ao início da tarde, a primeira Associação de Doentes com Disfunção da Bexiga, em Portugal. Na semana em que se assinala o Dia da Incontinência Urinária (14 de Março), nasce assim o embrião de uma instituição que visa “dar a mão” a todos aqueles que vivem em silêncio com uma doença que condiciona o seu relacionamento pessoal, social e laboral.



Lígia Almeida, impulsionadora da associação realça que “não podemos cruzar os braços perante a doença. A solução passa por vencer o problema e recorrer a ajuda médica, com vista à solução do problema. Existem actualmente terapêuticas capazes de curar grande parte das situações e como tal, não existe motivo para evitar a consulta com um especialista, no primeiro momento em que nos apercebemos que se passa algo de errado”.


Também no âmbito da celebração do Dia da Incontinência Urinária, a Associação Portuguesa de Urologia e (APU) e a Associação Portuguesa de Neuro-Urologia e Uro-Ginecologia (APNUG) apresentaram hoje os resultados de um estudo epidemiológico realizado pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto. As conclusões desta pesquisa revelam que a prevalência da incontinência urinária nas mulheres é de 21,4% e de 7,6% nos homens mas que apenas 4,9% destes casos são diagnosticados por um médico. Esta realidade comprova que a maioria das pessoas evita procurar a ajuda de um especialista porque considera erradamente a perda de urina involuntária como algo associado ao envelhecimento e, como tal, encara o problema como algo sem solução. O estudo demonstra ainda que a doença é mais prevalente nas mulheres com idades compreendidas entre os 60 e 79 anos (26%) e nos homens com mais de 79 anos (21,6%).


“Observa-se uma grande diferença entre a prevalência de incontinência urinária autodeclarada e a existência de diagnóstico médico dessa condição (15% nas mulheres e 5% nos homens), realçando a necessidade de educação da população e de alerta dos profissionais para esta patologia” explica Paulo Dinis, Presidente da Associação Portuguesa de Neuro-Urologia e Uro-Ginecologia.


A incontinência urinária resulta da incapacidade em armazenar e controlar a saída da urina. As mulheres têm o dobro de probabilidades de serem afectadas pelo problema quando comparadas com os homens. A incontinência urinária de esforço é o tipo mais frequente de incontinência nas mulheres e caracteriza-se pela perda involuntária de urina ao tossir, fazer esforços, espirrar, levantar objectos pesados ou executar qualquer tarefa que aumente bruscamente a pressão dentro do abdómen. As principais causas que contribuem para este problema são: disfunções do aparelho urinário associadas à idade, gravidez e o parto, elevações bruscas da pressão intra-abdominal associadas ao desporto e obesidade crónica.


QUEIXAS NA SAÚDE

 

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