Monday, September 20, 2010

BEM-ESTAR: É HORA DE DORMIR


Afinar o relógio biológico. Talvez esteja aqui o paradigma da insónia infantil. Quando temos a responsabilidade de colocar um bebé no Mundo, adormecê-lo é o primeiro grande desafio. Ora, o segredo da 'dolorosa' missão passa por contribuir para a tranquilidade, a segurança e o conforto do pequeno, em regime de 24 horas, sem que nos condenemos a escravos do seu quotidiano, nem que o tornemos refém da nossa vida.

A regra número 1 é esta: há sempre uma razão para o comportamento que o pequeno adopta.

A importância das rotinas
Não faltam 'profecias' sobre o que fazer para adormecer as crianças. Mas o que é que lhes tira o sono? "Qualquer um de nós tem um relógio biológico. A criança também o tem", responde Rui Vasconcelos.

O neuropediatra diz mesmo que "a maioria dos problemas do sono são da responsabilidade dos pais". Somos nós, adultos, "que muitas vezes inconscientemente, e por esta ou aquela razão, não acertamos os horários dos sonos, o que leva a que o relógio biológico da criança ande constantemente aos 'trambolhões'".

A verdade é que a nossa vida social, volátil e oscilante, acaba por interferir na organização, em permanente construção, na mente do bebé. As mudanças explicam, em parte, a gritaria quando chega à hora de dormir. Quer dizer que a birra do sono é um mito? Rui Vasconcelos resolve a questão assim: "o relógio biológico está completamente desafinado. A criança não tem culpa e muito provavelmente não tem sono."

Sesta, recomenda-se
Dormir é essencial para o crescimento e o equilíbrio emocional do bebé. "O tempo total de sono modifica-se progressivamente com o correr da vida. No recém-nascido o tempo dura em média 17 horas. Diminui progressivamente até atingir as 14 a 15 horas na 16.ª semana, assim permanecendo até ao 8.º mês, quando tende a uma queda gradual", observa Rui Vasconcelos.

A sesta acaba por ser um complemento. "O sono diurno é tão importante como o nocturno. E o sono é tão importante como a alimentação porque é reparador do organismo. É como um recarregar de pilhas. Por exemplo, uma criança de 3 anos precisa de 12 horas de sono. A maioria das crianças não o fazem à noite, portanto a sesta é o complemento das necessidades fisiológicas de sono (das 12 horas) que não são feitas à noite", explica o médico.

Embalar? Não!
Cá entre nós, partilham-se truques para pôr os bebés a dormir. O banho é um deles. Rui Vasconcelos concorda, mas o efeito relaxante e estimulante do sono só se torna eficaz se o banho tiver regras: se for dado sempre à mesma hora. Pode, aliás, ser um instrumento para "acertar os horários do relógio biológico".
Depois, há o pecado capital da maioria dos pais: embalar o bebé para que durma. Boa prática doutor? "Não. Nunca condicionem os vossos filhos ao adormecer a este ou aquele ritual", sentencia, o médico. "As crianças ficam condicionadas aos rituais e os pais frequentemente ficam 'escravos' da criança e rapidamente se esgotam por causa de uma atitude que nunca pensaram produzir tal incómodo e que o fizeram unicamente por amor."

Cama dos pais, só como último recurso
Pode ser uma bóia de salvação após sucessivas noites mal dormidas, mas até que ponto a estratégia da rendição é contraproducente? "Adormecer com o filho entre os pais é um dos condicionamentos mais escravizantes para os pais. Nunca o faça porque estará a prejudicar o seu descanso, quer pelo medo de magoar a criança, quer em consequência do sono irrequieto que é característicos dos mais pequenos.

Os mimos 'fazem parte'
"Há rituais instituídos e condicionamentos educados". Por isso, de nada vale deixar o nosso bebé chorar até adormecer, enquanto roemos as unhas atrás da porta. Todavia, a disciplina não pode ser confundida com a inflexibilidade, a rigidez e a severidade. O bebé precisa de muita atenção e os mimos nunca são demais. "Fazer mimos é instintivo a qualquer ser humano. Se nós gostamos, o bebé logicamente que adorará. Se os outros animais fazem aos filhos (macacos, cães, ursos, etc) é sinal que é uma atitude 100% fisiológica", observa Rui Vasconcelos.

Pesadelos?
Não é comum os bebés, sobretudo recém-nascidos terem pesadelos, pelo que os distúrbios do sono terão outra origem: cólicas, calor ou frio, fralda suja, entre outras. "Será que bruxas, monstros e papões põem o bebé em sentido? Com o bebé isso passa ao lado. Mais para a frente, sim. Os medos são psicológicos e é preciso respeitar o medo das crianças."

Dormir só
A auto-confiança, a auto-estima e a autonomia do bebé constroem-se desde o berço. Como? Dormindo sozinho. Manter o bebé sob a asa dos pais durante muito tempo acaba por diminuí-lo na capacidade individual de enfrentar os medos, as fobias e de ultrapassar os obstáculos sozinhos. Como tal, o bebé deve mudar para o seu próprio quarto a partir do momento em que for capaz de dormir à noite sem acordar. Após os 4 meses, estabelece Rui Vasconcelos. "O dormir no seu próprio quarto é mais tranquilo e é importante para estabelecer o seu ritmo de sono."

Existe um quarto ideal?
O neuropediatra sugere um quarto iluminado naturalmente, soalheiro, bem arejado e, preferencialmente, de cores claras. O material do chão não deve ser escorregadio, nem demasiado duro ou frio. Carpete não é recomendada. A temperatura deve ser acautelada e "o mais eficaz e seguro é o aquecimento central". A iluminação pode também ser regulada através de um interruptor de intensidade gradual ou através de uma luz fraca que permita acompanhar o sono do bebé sem incomodá-lo.
O mobiliário deve ser o mais leve possível e o mínimo necessário. Ao gosto dos pais, é certo, mas não deve descurar o conforto e a segurança do bebé. Os peluches merecem um especial reparo. "Não encher o quarto de bonecos, estes são um rico refúgio para os ácaros", conclui Rui Vasconcelos.

QUEM FOAM OS NOSSOS ANTEPASSADOS?


Basta um pouco de saliva para ficar a saber quais as nossas origens, por via materna e paterna, quem foram e onde viveram os nossos antepassados.


De acordo com os estudos mais recentes, o Homem moderno teve origem em África, há aproximadamente 200 mil anos. A partir desta região, as primeiras populações humanas começaram a migrar, acabando por colonizar todo o planeta.


Este fenómeno migratório conhecido como "Out-of-Africa" muito provavelmente seguiu uma única rota costeira, via Península Arábica e em direcção às regiões a sudeste do continente asiático (há 70-60 mil anos), ao que se seguiram migrações para a Ásia Central, Américas e Austrália (há 50-30 mil anos). A colonização da Europa, há cerca de 45 mil anos, teve origem em movimentos populacionais pelo interior da Ásia ocidental via Cáucaso.

À medida que as populações humanas se expandiam e distribuíam por diversas regiões geográficas, foram ocorrendo pequenas variações no seu genoma. Estas variações foram transmitidas de geração em geração e permitem-nos hoje, através de um teste de ADN (ácido desoxiribonucleico), traçar as rotas migratórias dos nossos antepassados. Os estudos de ancestralidade genética baseiam-se na análise de dois tipos distintos de ADN, o ADN mitocondrial e o cromossoma Y.

A análise do ADN mitocondrial permite estabelecer a linhagem genética por via materna, transmitida exclusivamente por via feminina (quer dizer, apenas da mãe para as filhas e filhos). Por outro lado, o cromossoma Y existe exclusivamente nos homens e é transmitido intacto de pai para filhos do sexo masculino.


Eva, a nossa antepassada comum

As populações dos nossos dias englobam vários grupos genéticos distintos, para os quais se admite a existência de uma mulher ancestral comum - a chamada Eva mitocondrial, que viveu há cerca de 200 mil anos na região da actual Etiópia. Ao longo do tempo foram surgindo, esporadicamente, mutações no ADN mitocondrial, que passaram a ser transmitidas de geração em geração.

À medida que a população humana ancestral se expandia, pequenos grupos populacionais migravam e colonizavam novos territórios, tendo permanecido isolados. Foram assim acumulando diferenças genéticas em relação à população originária.

Cada grupo genético é caracterizado por um determinado perfil de mutações no seu ADN mitocondrial. São hoje conhecidos mais de 30 grupos de ADN mitocondrial, designados por letras do alfabeto de A a Z, sendo que cada grupo pode incluir vários subgrupos.

Por exemplo, vários membros de famílias reais europeias pertencem ao haplogrupo de ADN mitocondrial H. A análise do material genético da Rainha Marie Antoinette (mulher de Louis XVI de França), filha da Imperatriz Austríaca Maria Theresa, revelou ser do grupo H. Assim, com base nas árvores genealógicas, devem também ser do grupo H os seus familiares por via matrilínea, Pedro II do Brasil, Filipe III Duque de Burgundy, Leopold II da Bélgica, e Victor Emmanuel II de Itália.

É também do grupo H o ADN da mulher de Nicholas Romanov (o último Imperador da Rússia), Alexandra Fyodorovna. Consequentemente, serão do grupo H os seus familiares por via matrilínea, entre os quais se destacam a Rainha Victória (avó de Alexandra), Leopold I da Bélgica, Louis XV de França, e a Rainha Sophia de Espanha.

Os primeiros povos com um perfil mitocondrial do grupo H chegaram provavelmente à Europa há 28-23 mil anos e espalharam-se rapidamente pelo continente. Eram povos nómadas que fabricavam instrumentos de pedra, destinados à caça de animais de grande porte (bisontes, cavalos, renas e mamutes). Por alturas da última glaciação (há 20-12 mil anos), estes povos refugiaram-se no sul da Europa, nomeadamente na Península Ibérica, onde o clima era menos rigoroso.

Findo o período glaciar, há 13-10 mil anos, à medida que as condições climatéricas melhoravam, as populações acantonadas nos refúgios foram-se espalhando e acabaram por recolonizar toda a Europa. Eram povos caçadores-colectores que viviam em cavernas e tendas por si construídas e foram os autores das manifestações artísticas encontradas em Lascaux (França), Altamira (Espanha) e Foz Côa (Portugal).

Enquanto a análise do ADN mitocondrial revela a ancestralidade por via matrilínea, o estudo do cromossoma Y desvenda o passado por via patrilínea. Tal como o ADN mitocondrial, os diferentes perfis de ADN do cromossoma Y são classificados seguindo uma nomenclatura que os designa pelas letras do alfabeto de A a T.

Sabemos, por exemplo, que os homens que pertencem ao grupo J2 são provavelmente descendentes de Fenícios, o povo que dominou o comércio no Mediterrâneo há cerca de dois a três mil anos. Actualmente, o grupo J2 é muito frequente na população de Judeus Ashkenazi, pelo que se um homem português pertencer a este grupo é provável que os seus antepassados sejam de origem judaica.

Outros grupos genéticos são característicos de outras regiões do mundo. Por exemplo, R2 encontra-se predominantemente na Índia. Assim, quando um homem em Portugal pertence a este grupo é porque, muito provavelmente, é descendente, por via paterna, de povos indianos.

Ao estudar a sua ancestralidade genética, cada um de nós vai descobrir povos com diferentes culturas, religiões e até raças. Divulgar este conhecimento e torná-lo acessível é uma forma de combater certas concepções da "Natureza Humana" que fundamentam a sua descriminação.

Para descobrir a sua ancestralidade genética basta ir a www.dnaroottester.com e encomendar o seu teste online.

Fonte: FARMÁCIA SAÚDE - ANF

Saturday, September 4, 2010

SIDA: TRATAMENTODESTRÓI CÉLULAS INFECTADAS


O tratamento é feito através de um composto químico que desencadeia a autodestruição de células infectadas pelo vírus da imunodeficiência humana.

Investigadores israelitas anunciaram ter conseguido destruir em laboratório células infectadas pelo vírus da sida sem prejudicar células sãs, noticia hoje o diário Haaretz.

Os investigadores da Universidade hebraica de Jerusalém confirmaram ter conseguido desenvolver um tratamento à base de péptidos (composto químico formado pela união de aminoácidos) que desencadeiam a autodestruição de células infectadas pelo vírus da imunodeficiência humana.

Até agora, as únicas terapias contra a sida visam destruir o vírus presente nas células, com risco de este voltar a aumentar se o tratamento for interrompido ou se o vírus desenvolver imunidade aos fármacos usados.

O investigador australiano Abraham Loyter explicou ao Haaretz que ao fim de duas semanas, as células visadas não tinham reaparecido, 'de onde se pode concluir que foram destruídas'.

Num artigo publicado a 19 de Agosto pela revista britânica AIDS Research and Therapy, a equipa israelita - constituída por Aviad Levin, Zvi Hayouka, Assaf Friedler e Abraham Loyter - estimava que o seu trabalho pudesse 'eventualmente permitir desenvolver uma nova terapia' contra o VIH.

Em Julho, investigadores norte-americanos anunciaram ter descoberto dois potentes anticorpos capazes de bloquear, em laboratório, a maioria das origens conhecidas do VIH, tornando potencialmente possível o desenvolvimento de uma vacina eficaz.

Mais de um quarto de século depois da identificação do vírus, o VIH é responsável por mais de 30 milhões de mortos.

Tuesday, August 24, 2010

FIBRIOMIALGIA

VARICELA: BOLHAS DE INFECÇÃO


Bolhas cheias de líquido são a marca da varicela, uma doença que é como que um ritual da infância: não há criança que não a tenha... Altamente infecciosa, espalha-se facilmente, pelo que o melhor é prevenir - vacinando.

É uma das doenças mais comuns na infância, pelo que poucas crianças lhe escapam: até porque a varicela - é dela que falamos - é altamente contagiosa. Trata-se de uma infecção viral causada pelo vírus varicella zoster, da família dos vírus herpesviridae que causam, entre outras doenças, o herpes ou a mononucleose. Esta é uma família com cerca de uma centena de membros, mas de que apenas oito provocam doença nos seres humanos.

Mais comum no final do Inverno ou início da Primavera, a varicela contrai-se através do contacto directo com a pele infectada ou com partículas de saliva libertadas na tosse ou nos espirros de um doente. A facilidade do contágio é acentuada pelo facto de uma pessoa poder infectar outra ainda antes de os sintomas da varicela nela se manifestarem.

E que sintomas são esses? Os mais típicos - e quase sempre suficientes para o diagnóstico - são pequenas bolhas cheias de líquido, que pontuam a pele, sobretudo no tronco, mas que podem também surgir no rosto, no couro cabeludo e nos genitais ou até espalhar-se por todo o corpo. Antes das bolhas, porém, as manifestações iniciais da varicela consistem em manchas rosadas, planas e superficiais.

São estas manchas que se vão transformando até se formarem bolhas de paredes muito finas que contêm um líquido transparente. As bolhas acabam por se romper, deixando pequenas lesões na pele que vão secando, até que se forma uma crosta. Também ela acaba por desaparecer e, se tudo correr bem, não ficam marcas. Estas diversas fases da varicela podem estar presentes em simultâneo num mesmo corpo.

Nalguns casos, a varicela manifesta-se de uma forma tão ligeira que são poucas as bolhas a denunciá-la. Mas noutros as bolhas irrompem às centenas.

E enquanto nuns corpos a doença se confina aos locais já referidos, noutros emerge em locais tão inacessíveis como o céu da boca ou o interior do recto e da vagina, causando grande incómodo.


A tentação de coçar

As bolhas são o sinal mais visível da varicela, mas há outros: febre, dores abdominais e falta de apetite, dores de cabeça e mal-estar geral. Contudo, estes sintomas costumam ser ligeiros, com o maior incómodo a provir de uma comichão extrema.

A vontade de coçar é mesmo a maior das tentações para quem tem varicela, pois surge como a única forma de obter alívio. Todavia, este é um gesto com alguns riscos associados: é que coçar pode abrir caminho a lesões cutâneas e, com elas, a uma infecção bacteriana. Daí que aos pais de uma criança com varicela se recomende que lhe cortem as unhas e as mantenham rigorosamente limpas, de forma a minimizar o risco.

Há outros riscos associados à varicela. Embora esta seja geralmente uma doença benigna, podem desenvolver-se algumas complicações, de que uma pneumonia viral e a encefalite (inflamação do cérebro) são os exemplos mais graves.

Além disso, existe sempre a possibilidade de se desenvolver zona, também conhecida por herpes-zoster. Cada pessoa tem apenas um episódio de varicela na vida, mas o vírus permanece latente, como que adormecido nas células nervosas. Quando é reactivado, emerge, sob a forma de uma nova doença - zona. É o que acontece num em cada dez adultos que tiveram varicela na infância.

Aliás, ao contrário do que se passa na infância, em que é geralmente benigna, a varicela pode assumir contornos graves na idade adulta. Constitui ainda uma ameaça séria para a saúde das pessoas cujo sistema imunitário está debilitado, a ela sendo também vulneráveis as que tomam corticoides sistémicos.

Particularmente susceptíveis são as grávidas. Se a mulher não teve varicela na infância e a contrair durante a gravidez, sobretudo nas primeiras semanas, o feto pode nascer com anomalias congénitas. Se a doença for contraída na semana que antecede o parto, existe o risco de o bebé nascer com uma infecção que pode ser fatal: é que a mãe transmitiu-lhe o vírus, mas não teve tempo de lhe transmitir os anticorpos necessários para combater a infecção.

Se a mãe teve varicela antes de engravidar, o feto recebe anticorpos através da placenta ou quando está a ser amamentado, o que diminui as probabilidades de contrair a doença. Não é 100 por cento garantido, mas se estiver em contacto com o vírus a protecção conferida pela mãe fará com que a doença se manifeste de uma forma muito ligeira.

O que é importante é que as mulheres que queiram engravidar ou já estejam grávidas e que não tiveram varicela antes estejam conscientes do risco.


Acalmar os sintomas

Tratar a varicela é sinónimo de actuar sobre os sintomas. Procurando, antes de mais, aliviar a intensa comichão que as bolhas provocam: banhos de água tépida, a intervalos regulares, costumam ajudar, podendo ser reforçados com a aplicação de uma loção à base de calamina sobre as áreas afectadas. No rosto, há que ter o máximo dos cuidados para não haver contacto com os olhos. A febre e as dores atenuam-se com a ajuda de medicamentos específicos - ibuprofeno ou paracetamol (nunca aspirina, pois nas crianças pode induzir uma doença grave designada síndrome de Reye).

Pode ainda ser necessário recorrer a outros fármacos, nomeadamente anti-histamínicos (quando as medidas de auto-cuidado são insuficientes para aliviar a comichão) e antivirais (à base de aciclovir, usam-se nos casos mais graves).

De resto, o tratamento passa por uma alimentação mais líquida (útil, sobretudo quando a varicela se estende à boca e garganta) e repouso. Já aqui se disse: a varicela é uma doença geralmente benigna nas crianças.

Mas o melhor é sempre prevenir: o isolamento é necessário até que as bolhas sequem por completo, dado que basta uma criança doente para que o vírus se espalhe por uma escola inteira... Até há poucos anos, mais não se podia fazer em matéria de prevenção: mas agora existe uma vacina que, mesmo não garantindo protecção a 100%, assegura que a varicela, se chegar, é muito mais ligeira.

Vacine-se na sua farmácia

A vacina contra a varicela não faz parte do Plano Nacional de Vacinação, mas está disponível nas farmácias portuguesas. Ao abrigo da legislação sobre os novos serviços farmacêuticos, desde Outubro último que é possível receber a imunização na própria farmácia.

Farmacêuticos devidamente formados ou enfermeiros estão disponíveis para administrar a vacina no momento da compra, ao mesmo tempo que fornecem toda a informação necessária sobre os possíveis efeitos secundários e interacções.

Não comparticipada pelo SNS, esta vacina pode ser ministrada a partir dos 12 meses, caso em que é necessária apenas uma dose; já a partir dos 13 anos, são injectadas duas doses, com um intervalo de seis a dez semanas entre cada.

Tal como as demais vacinas, a da varicela pode causar alguma reacção, nomeadamente no local picado, com vermelhidão, e febre.


Fonte: FARMÁCIA SAÚDE - ANF

COMPORTAMENTOS DE RISCO DOS ADOLESCENTES AUMENTAM NO VERÃO

Friday, August 13, 2010

Download: Caderno C de Controle de Infecção Hospitalar - CCIH

O Caderno C da Anvisa que é o caderno de Controle de Infecção Hospitalar é um dos cadernos mais procurados e recente para os profissionais da área. Mesmo sua edição sendo de 2000 é o livro mais atualizado no seguimento, tido como referência em seu seguimento.

Arquivo gentilmente disponibiliado pela leitora Andre Xavier.
Formato: pdf
Número de páginas: 84
Tamanho: 754 KB
ano: 2000


link para download: ACESSAR

Tuesday, August 3, 2010

DISFUNÇÃO ERÉCTIL: CADA VEZ MAIS TRATÁVEL...

Pedro A. Vendeira

A disfunção eréctil é uma doença que afecta em Portugal cerca de meio milhão de homens, independentemente da sua gravidade (ligeira, moderada ou severa). É definida pela Organização Mundial de Saúde como a incapacidade persistente para atingir e manter uma erecção suficiente para permitir uma relação sexual satisfatória.

A sua prevalência aumenta significativamente com a idade, e não podemos esquecer que, devido ao crescimento global da população mundial associado ao aumento da esperança média de vida, a sua prevalência vai crescer de uma forma altamente progressiva, estimando-se que em 2025 o número de doentes com disfunção eréctil rondará os 322 milhões (cerca de 152 milhões em 1995). É impossível ficar indiferente a estas projecções, o que levanta problemas delicados no que diz respeito a políticas e estratégias de saúde, bem como ao orçamento global e aos cuidados de assistência médica geral.

Por estas e outras razões, o termo impotência está hoje fora de uso pelo sentido inespecífico e pejorativo que representa, mas ainda consolida o facto de que, apenas 10 a 15% dos doentes solicitam avaliação e tratamento médico, e, na sua grande maioria, meses ou anos após o início das alterações. O papel da parceira sexual é fundamental na tentativa de promover uma adequada e atempada resolução desta condição. Situações em que a mulher encara com bons olhos o cessar da actividade sexual pondo fim a um "dever" de longa data que na esmagadora maioria das vezes nunca lhe transmitiu prazer, pode ser vista como um fenómeno de "libertação. Já o reverso da medalha é também verdadeiro e fruto de uma nova era de tratamento da disfunção eréctil.

Outros casais com outras sexualidades procuram ajuda. Para casais mais activos, a companheira sente curiosidade, apesar de em geral ser o homem a dar o primeiro passo. Isto não é sinónimo de que a mulher não quer tomar a iniciativa, mas pensa que o companheiro deve dar o primeiro passo. É de salientar, no entanto, que a passividade da mulher tem vindo a ser progressivamente substituída por atitudes globalmente mais participativas neste campo. Para casais mais jovens, a situação hoje está mais facilitada, pela abertura sexual actual. Desde que ambos se "entendam" sexualmente, os actuais meios de informação permitem maior liberdade de escolha, e se o homem ainda se sente envergonhado pela situação, hoje em dia, é a companheira quem puxa dos galões e encara o problema como qualquer outra doença que surge e tem de ser tratada.


Fármacos precisam-se?

A terapêutica farmacológica oral da disfunção eréctil é hoje amplamente utilizada. Estes agentes constituem hoje a terapêutica de 1ª linha para a maioria dos doentes com disfunção eréctil. As principais vantagens dos agentes orais são a sua boa tolerância, exibindo percentagens pouco significativas de efeitos adversos, a sua boa aceitação por parte dos doentes, dado o seu comportamento fisiológico, a facilidade de administração, a eficácia comprovada em múltiplas etiologias e as contra-indicações mínimas que apresentam. Os agentes mais eficazes e seguros neste grupo são os inibidores da 5-fosfodiesterase, exercendo o seu efeito no mecanismo periférico da erecção, amplificando o efeito da estimulação sexual. De facto, é mesmo necessária a estimulação sexual prévia para poderem desenvolver o seu mecanismo de acção. São eficazes em múltiplas causas, independentemente do grau de severidade da disfunção eréctil e da idade do doente.

Pedro A. Vendeira, MD, PhD, Assistente Hospitalar de Urologia, Professor de Urologia da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto



Fonte: Jornal do Centro de Saúde

Sunday, July 25, 2010

download : P.R. Vade-mécum Brasil


P.R. Vade-mécum Brasil 2003
Softwares utilizados pela classe farmacêutica e médica, no dia-a-dia dos hospitais e consultórios, como fontes de consulta.

OBS. Testado! Só funciona no windows XP!
O arquivo esta zipado (rar) em 4 partes.
Baixe todas as partes e extraia o arquivo. Depois, é só instalar.
Material enviado pelo Prof. Eduardo Augusto Lopes

Formato: software
Tamanho: 26 MB

link para download: ACESSAR

Thursday, July 22, 2010

Download Blackbook, ou melhor Whitebook!


Whitebook! Isso mesmo... Feito especificamente para o pessoal do PSF.
Material produzido em Recife -PE

Excelente material enviado pelo Prof. Eduardo Augusto Lopes

Formato: doc.
Número de páginas: 46
Tamanho: 687 KB

link para download: ACESSAR
 

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