Wednesday, October 28, 2009
CONTROLO EFICAZ DA DIABETES PERMITE REDUZIR PROBLEMAS CARDIOVASCULARES
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10:01 AM

ESPECIALISTAS DIZEM QUE É ESSENCIAL MANTER AMIGOS E EXERCÍCIO NA 3ª IDADE
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9:48 AM
Monday, October 26, 2009
Pontes imaginárias
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12:13 PM

Todos sabemos como as crianças se apegam a determinados objectos - a uma chucha, a uma fralda de pano ou a um boneco de peluche.
E também sabemos como protestam quando são separadas desses objectos de estimação. É frequente a imagem de uma criança que arrasta consigo uma fralda de pano, já a desfazer-se e em precaríssimas condições de higiene, mas que é agarrada como o mais precioso dos bens.
Tal como é frequente a imagem de um protesto inconsolável quando alguém lhe tenta retirar a fralda. E nem é preciso que haja intenção - basta que a fralda fique esquecida no momento de sair de casa para que o choro se desate e só pare quando a fralda é devolvida...
É comum que seja uma fralda de pano, mas pode ser qualquer outro objecto, desde que seja suave. Para a criança, esse objecto é uma reminiscência do calor que emana do peito e dos braços maternos: ao agarrar a fralda junto a si é como se se aconchegasse no corpo da mãe. E apega-se assim à fralda ou ao peluche precisamente para compensar a ausência da mãe: é como se a sentisse próxima apesar da separação.
É entre os quatro e os seis meses que, normalmente, se inicia este comportamento: e assim acontece porque é nesta idade que a criança se começa a movimentar no mundo externo, sem se separar completamente do seu mundo interno. Daí que estes objectos sejam chamados de transição - funcionam como pontes entre os dois mundos em que a criança se situa.
Calcula-se que mais de metade das crianças tenha uma fraldinha de estimação (ou equiparado), cujo cheiro reconhece e de que recusa separar-se, mesmo quando se está a desfazer e quando deixa muito a desejar em termos de higiene: oferecer-lhe uma nova ou lavada não resulta. A criança desenvolve uma ansiedade extrema: é que a fralda proporciona segurança, funcionando ao mesmo tempo como um substituto materno e como um suporte na conquista de autonomia.
É o conforto que a criança retira desse objecto que lhe permite aceitar a ausência da mãe e transitar para o ambiente externo, de uma creche por exemplo.
Seja a fralda ou outro objecto qualquer, a verdade é que constitui uma ferramenta que permite à criança afastar-se das suas figuras de referência e desenvolver uma existência mais independente. Porque pode ser levado para qualquer lado, proporciona conforto imediato sempre que a ansiedade surge. Logo, a criança fica menos dependente do cuidador.
Os objectos de transição desempenham ainda um papel fundamental na identificação da criança consigo própria e com os outros: com a fralda ou o peluche, ela aprende a representar o "outro", por oposição ao "eu", aprende que aquele objecto é distinto, separado, de si própria, o que é mais um passo na construção da sua autonomia.
Não obstante este importante papel da fraldinha de estimação a verdade é que os pais se preocupam. E preocupam-se porque a relação que a criança estabelece com o objecto se assemelha a uma relação de dependência vai com ele para todo o lado, protesta de uma forma descontrolada se não o tem, se o perde ou se o tentam tirar, recusa um substituto, não se acalma até recuperar a posse.
Tudo neste cenário parece excessivo: a relação da criança com o objecto e a sua reacção à privação do objecto. Daí os receios de dependência. No entanto, esta é uma situação normal e na maioria das situações a criança liberta-se do seu objecto de transição à medida que ganha autonomia emocional. Não há uma idade certa, mas mais cedo ou mais tarde acontece.
Muitas vezes ocorre em simultâneo com a entrada no sistema escolar, quando a própria criança se sente crescida demais para andar com a fralda, o peluche ou a chucha. Há, porém, crianças com maior dificuldade em desligar-se. Precisam da ajuda de pais e educadores, mas essa ajuda deve assumir a forma de colaboração e não de imposição.
Numa primeira fase, há que aceitar que a criança leve o seu objecto de estimação para o infantário, deixando-a usá-lo quando sentir necessidade. Quando já estiver bem integrada e mais segura, pode ser sugerido que guarde o objecto - primeiro numa malinha, por exemplo, que a criança pode ter consigo, depois num local um pouco menos acessível, como o cabide. Mas sempre sem lhe negar o acesso - progressivamente será a criança a ter menos necessidade dessa ponte imaginária com o mundo seguro de casa e da mãe.
Uma gestão difícil
Nem sempre é fácil lidar com a existência de um objecto de transição, mais eis algumas regras que podem ajudar:
• Não retire o objecto sem avisar previamente a criança: mesmo que seja apenas para lavar, nunca o faça às escondidas - converse com a criança, peça-lhe colaboração e explique-lhe que voltará a tê-lo e que, apesar de o cheiro ser diferente, logo ficará igual;
• Se tiver de substituir o objecto, escolha outro igual e coloque-o em contacto com o ambiente da criança - a cama, por exemplo - para que vá adquirindo o mesmo odor e textura, de modo a que a criança não estranhe a mudança;
• Aceite a existência desse objecto como uma etapa natural no desenvolvimento infantil, mas sem o valorizar demasiado;
• Se sentir que a dependência é exagerada, vá diminuindo os momentos em que a criança usa o objecto mas procurando envolver a própria criança nesse processo.
Fonte: FARMÁCIA SAÚDE - ANF
Esquizofrenia: Entre o mundo real e o imaginário
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10:28 AM

Andreia Pereira
Segundo algumas estimativas, a esquizofrenia afecta cerca de 40 a 60 mil pessoas em Portugal. O estigma e a falta de adesão à terapêutica estão entre as principais causas do insucesso do tratamento. Contudo, se a medicação for cumprida à risca, em 75% dos casos há uma redução das crises.
Em 1911, Eugen Bleuler usou, pela primeira vez, o termo esquizofrenia para definir uma patologia de foro psiquiátrico grave. Esta desordem "caracteriza-se por sintomas positivos (delírios e alucinações), sintomas negativos (falta de vontade e embotamento afectivo) e por quadros de tristeza e desmotivação, acompanhados por problemas de memória e atenção", indica o Prof. João Marques-Teixeira, psiquiatra, professor da Universidade do Porto e director Clínico do Neurobios - Instituto de Neurociências.
De acordo com os dados disponíveis em Portugal, calcula-se que a esquizofrenia atinja entre 0,4 a 0,6% da população, "sem predominância de género". O especialista considera que a eclosão dos sintomas agudos tem, geralmente, início depois da adolescência, entre os 18 e os 24 anos.
Apesar de não se conhecerem as causas desta patologia psiquiátrica, suspeita-se que o aparecimento dos primeiros sintomas se deva a razões genéticas. Contudo, João Marques-Teixeira diz que existem "factores ambientais (físicos, infecciosos, psicológicos, traumáticos e tóxicos, nomeadamente com a administração de substâncias de abuso)" que influenciam, sobremaneira, o surgimento da esquizofrenia.
Normalmente, a doença surge com "alterações na percepção ou na expressão da realidade", muito embora as manifestações mais frequentes sejam as "alucinações visuais ou auditivas". Esta patologia caracteriza-se, ainda, por "delírios persecutórios, desorganização do pensamento e da linguagem, assim como um grande défice social e profissional".
Diagnóstico precoce é meio caminho para sucesso terapêutico
A esquizofrenia altera, por completo, "as rotinas do seio familiar onde o doente está inserido". E, dado o impacto da doença, contribui para um desgaste emocional dos entes mais próximos. Embora em algumas situações o internamento hospitalar seja um meio de tratamento, João Marques-Teixeira admite que, de uma maneira geral, salvo raras excepções de elevada gravidade, "o doente diagnosticado e tratado precocemente pode fazer uma vida praticamente normal".
Contudo, o diagnóstico envolve uma natureza "complexa e longitudinal". Assim, "a melhor estratégia, perante uma alteração grave e súbita de comportamento de um adolescente ou jovem adulto, é pedir o apoio do médico de família ou de um psiquiatra", acrescenta.
Caso a medicação seja iniciada numa fase inicial da doença e sem interrupções, "em 75% dos casos há uma resolução positiva, com um prognóstico favorável na resolução das crises". Mas, para que isto aconteça, é preciso haver um envolvimento e uma psicoeducação do doente e da família.
Para além dos fármacos ("os mais usados, actualmente, dão pelo nome de antipsicóticos atípicos"), decorrentes de avanços científicos que permitiram o desenvolvimento de novas "substâncias eficazes e com menos efeitos acessórios", os tratamentos também implicam "o treino cognitivo e uma reabilitação psicossocial". Porém, e apesar de todos os esforços, os clínicos e a família deparam-se com alguns obstáculos na adesão ao tratamento, já que nem sempre "o doente aceita a patologia (porque não tem consciência da mesma)".
A somar aos factores intrínsecos do doente, "seguem-se as dificuldades de ressocialização" e o estigma da sociedade face à esquizofrenia. "Esta patologia suscita um sentimento de estranheza nas pessoas e induz a uma sensação de perigosidade", o que se constitui um dos motores de discriminação social. "Os doentes com esquizofrenia sofrem, ainda, de falta de apoios no nosso país."
Vida activa favorece recuperação
O filme "Uma mente brilhante", lançado em 2001, relatava a vida de John Forbes Nash, um matemático exemplar que, a dada altura do seu percurso profissional, começa a sofrer de alucinações. O diagnóstico confirma a existência de esquizofrenia, o que o obriga a redefinir o seu rumo da sua vida.
Embora a esquizofrenia se confunda com a genialidade, o psiquiatra João Marques-Teixeira afirma que esta relação não passa de um "mito". Segundo explica, "esta crença resulta, provavelmente, da bizarria comportamental dos génios". Mas a ligação entre a doença e alguns prodígios intelectuais é a "mesma que existe em outras patologias de foro psiquiátrico".
No entanto, sofrer de esquizofrenia também não é sinónimo de ignorância ou de debilidade mental. Um estudo dirigido por João Marques-Teixeira procurou precisamente avaliar a capacidade de aprendizagem destes doentes: "Os programas que facilitem a aquisição de estilos de vida mais saudáveis, em conjunto com a terapêutica e as medidas de natureza psicossocial, promovem uma maior integração social."
Os resultados deste estudo indicam que o grau de satisfação dos doentes face ao papel mais dinâmico que representam na sociedade. "De um modo geral, as variáveis ligadas ao estado emocional e à motivação intrínseca são fundamentais para essa aprendizagem. Tudo o que estimule o doente para uma vida activa e com sentido tem um impacto positivo na evolução da esquizofrenia", resume. Daí que se reforce a importância de um diagnóstico o mais precoce possível. Só assim se pode dar início a um tratamento adequado, que evite "um curso debilitante e com uma crescente insuficiência social".
Fonte: Jornal do Centro de Saúde
Friday, October 23, 2009
DOENÇA BIPOLAR: MANIA OU DEPRESSÃO?
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8:49 AM

Até aos anos 70, a doença bipolar na infância e na adolescência era algo quase inimaginável, por se considerar que os sintomas que a criança manifestava eram próprios da idade. Hoje em dia, sabe-se que esta patologia psiquiátrica pode também afectar as camadas etárias mais jovens.
A doença bipolar na criança surge, normalmente, após a puberdade, após os 11 ou 12 anos, embora haja registos de casos pré-púberes. Segundo alguns estudos, a doença bipolar tem uma componente genética, pelo que "as crianças com parentes de primeiro grau são potenciais candidatos ao desenvolvimento da doença". Estes jovens manifestam alterações de humor, que varia entre a mania (elação do humor) e a depressão.
"O diagnóstico na criança é dificultado pela duração e variação dos episódios, já que, regra geral, não duram os sete dias que são necessário para se determinar um episódio de mania", explica a Dr.ª Paula Correia, pedopsiquiatra do Centro Hospital da Cova da Beira, na Covilhã.
Como a criança pequena não consegue transmitir através da linguagem verbal o que está a acontecer dentro de si, "é difícil para os outros (família e grupo de pares) entenderem o que se está a passar". E isto decorre do facto de haver uma "inconstância do humor", que alterna entre a euforia e a tristeza. Uma criança que sofre de uma doença bipolar pode, inclusive, manifestar sentimentos "megalómanos" face à realidade envolvente num momento, mas, passado algum tempo, sentir-se inferiorizada.
Na maioria dos casos a hiperactividade é um sinal muito frequente. Mas, segundo a pedopsiquiatra, têm de estar presentes outros sintomas como: "a grandiosidade, a fuga de ideias, a elação do humor". Com base nestes elementos consegue-se traçar um diagnóstico "preciso e longitudinal", que é efectuado ao longo do tempo. "É necessário ter em atenção a mudança de comportamento da criança e as alterações no estado mental", esclarece.
Já na adolescência, embora os sintomas sejam semelhantes aos da criança, com a diferença que têm um prolongamento maior no tempo, "há, ainda, o risco de tentativa de suicídio". Para evitar estas situações, para além da terapêutica farmacológica, que consiste na prescrição de estabilizadores de humor, "tem de haver um apoio psicológico dos jovens e da família".
Lidar com a doença
Para a especialista, a família é um ponto de suporte do doente bipolar. "Tem de haver uma retaguarda e uma capacidade de os elementos familiares se unirem", fundamenta a pedopsiquiatra. Embora não "haja fórmulas mágicas" para se agir com uma criança bipolar, "os progenitores devem entender as dimensões da doença".
Esta patologia, em certos casos, pode interferir com o rendimento escolar. Mas, de acordo com Paula Correia, tudo depende da "instabilidade emocional e dos períodos livres de doença". Contudo, cada caso é um caso e não há duas crianças iguais, mesmo aquelas que sofrem de uma doença bipolar.
Se houver períodos isentos de crises, a escola e os colegas podem nem se aperceber de que existe um problema". Apesar das variações de humor, em casos extremos de degradação do estado de saúde, como existência de psicose (delírios ou alucinações como ouvir vozes, ver pessoas que não existem) ou risco suicida, equaciona-se a hipótese de internamento hospitalar.
Capricho da idade?
Apesar de manifestarem alguns comportamentos mais agressivos ou desordeiros, as crises das crianças bipolares não são caprichos da idade. Quem o garante é Dr.ª Ana Isabel Bastos, psicóloga da Associação de Apoio a Doentes Depressivos e Bipolares. Aliás, como garante a terapeuta, acima de tudo, os pais e os familiares mais próximos devem estar do lado da criança, de modo a conseguir explicar-lhe tudo o que se passa dentro de si e à sua volta.
"A intervenção clínica dos profissionais visa chegar até à criança e explicar-lhe o que é a doença. Isto acontece com recurso a jogos, a brincadeira, o jogo, para entendermos o que lhe vai na alma, porque a compreensão de uma criança é diferente de um adulto. E na infância ainda não estão adquiridas todas as competências de linguagem que lhe permitam expressar os sentimentos", assegura a psicóloga.
Dado que a criança passa grande parte do seu tempo na escola, a associação é convidada, em alguns casos, a deslocar-se às instituições de ensino, a fim de os profissionais darem formação aos professores. "Quando os docentes entendem os sintomas conseguem ser mais assertivos no tratamento com o aluno. Quando há um desconhecimento da doença, há uma tendência para catalogar de mal-educada, malcriada e que não respeita a autoridade."
O adolescente, comparativamente à criança, já consegue interrogar os profissionais sobre as suas dúvidas relativamente à doença e à toma da medicação. E, embora sofram de uma desordem bipolar, a psicóloga indica que a doença não lhes retira as crises típicas da idade, até porque "estes comportamentos de rebeldia fazem parte do desenvolvimento normal". Para Ana Isabel Bastos, acima de tudo, um comportamento própria da adolescência distingue-se da perturbação bipolar pela duração e intensidade dos sintomas. "
Compreender a doença
A partir do momento em que há um acompanhamento psicológico e médico, a medicação consegue fazer com que a criança tenha um comportamento mais estável. E esta situação, de acordo com Ana Isabel Bastos, vai permitir que os pais consigam lidar melhor com os sintomas da doença.
Para mais informações, contacte:
Associação de Apoio a Doentes Depressivos e Bipolares
Morada da Nova Sede da ADEB, Centro de Reabilitação Psicossocial:Quinta do Cabrinha, Av. de Ceuta, n.º 53, Loja F/G, H/I e J1300-125 LISBOATel: 21 854 07 40/8Fax: 21 854 07 49Tlm: 96 898 21 50adeb adeb.pt Horário de funcionamento: De Segunda a Sexta-feira das 10:00 às 13:00 horas e das 14:00 às 18:00 horas.
Fonte: Jornal do Centro de Saúde
Tuesday, October 20, 2009
DOSSIER: DOENÇA CELÍACA
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7:48 AM
Inês Moita
A doença celíaca é uma intolerância alimentar permanente ao glúten. É uma doença crónica do intestino que surge em pessoas com predisposição genética para desenvolver a patologia sempre que se ingerem alimentos contendo glúten. A ingestão de glúten vai provocar alterações no intestino que impedem a absorção normal dos nutrientes. As lesões manifestam-se através do achatamento das vilosidades intestinais e na diminuição da sua capacidade de absorção dos nutrientes.
O que é o glúten
O glúten é uma proteína que existe na composição de alguns cereais (trigo, centeio, cevada e aveia). O arroz e o milho não possuem glúten. O glúten funciona como um factor de agressão para o intestino em pessoas geneticamente predispostas, causando um achatamento da mucosa intestinal com atrofia das vilosidades intestinais e diminuição da sua capacidade de absorção (em condições normais as vilosidades do intestino delgado são o principal local onde os nutrientes necessários ao organismo são absorvidos).
Quais são os sintomas característicos da doença celíaca nos adultos
Nos adultos, a doença apresenta-se muitas vezes de forma atípica e em idades diversas, com queixas transitórias e sintomas nem sempre relacionados com o trânsito intestinal:
- Dores ósseas e cãibras;
- Inchaço nas extremidades dos membros;
- Tremores e alteração da sensibilidade dos pés e mãos;
- Alterações do ciclo menstrual/abortos sem motivo aparente/infertilidade;
- Prisão de ventre/diarreia;
- Cansaço crónico;
- Aftas recorrentes;
- Anemia, diminuição de cálcio, magnésio e potássio.
Como se manifesta habitualmente a doença celíaca nas crianças
A doença celíaca pode manifestar-se em qualquer altura após a ingestão de alimentos com glúten.
O seu aparecimento nas crianças é mais frequente nos dois primeiros anos de vida, mas a doença pode manter-se assintomática ou difícil de diagnosticar até à idade adulta.
Os sintomas mais frequentes na criança são:
- Diarreia crónica ou intermitente;
- Prisão de ventre;
- Atraso no crescimento;
- Aumento de peso insuficiente;
- Irritabilidade/tristeza;
- Vómitos.
Para além disso, a criança pode apresentar baixa estatura, emagrecimento, barriga distendida, pele seca e pálida e semblante triste. As suas fezes são ricas em gordura (uma vez que é mal absorvida), brilhantes, fétidas, volumosas e pouco consistentes.
Como se diagnostica
Sempre que se verificarem sintomas suspeitos da doença o médico deve pedir análises ao sangue e às fezes, que confirmam a existência de má absorção dos alimentos e pesquisar a existência de anticorpos no sangue característicos da doença celíaca:
- Anti-Gliadina;
- Anti- Endomisio;
- Anti-Transglutaminase (o mais específico).
No caso de estes exames se apresentarem positivos, a probabilidade de se tratar de uma doença celíaca é elevada, mas o diagnóstico necessita sempre de ser confirmado através de biopsia ao intestino, para que se possa identificar possíveis lesões intestinais típicas da doença.
Qual o tratamento
Actualmente, o único tratamento para a doença celíaca é uma dieta rigorosa sem glúten para toda a vida.
O tratamento de base da doença celíaca é a dieta sem glúten, tão rigorosa quanto possível, e mantida durante toda a vida.
Numa dieta sem glúten devem ser excluídos todos os alimentos que contém trigo, cevada, aveia e centeio. Os únicos cereais permitidos são o milho e o arroz.
Para que a dieta seja rigorosa o doente deve analisar sempre a composição dos alimentos, particularmente os de confecção industrial. Deve ainda ter presente que alguns medicamentos têm na sua composição excipientes que contêm glúten.
Para ajudar os doentes a identificar os alimentos comercializados que estão isentos de glúten a Associação de Doentes Celíacos fornece listas actualizadas destes alimentos.
Na fase inicial do tratamento, se a desnutrição for importante, alguns doentes necessitam de suplementos de vitaminas e minerais.
Embora seja raro, nas formas mais graves da doença poderá haver necessidade de instituir tratamentos complementares da dieta.
Alimentos permitidos na dieta sem glúten
- Peixe, carne e aves;
- Ovos, leite e iogurtes;
- Arroz, batata, frutos e verduras frescas em geral;
- Cereais de milho e arroz;
- Pão de milho e outros pães, bolos, bolachas e biscoitos confeccionados com farinha glúten (à venda nas casas de produtos dietéticos).
Alimentos a evitar na dieta sem glúten
- Derivados de trigo, centeio, cevada e aveia;
- Pão, bolos, biscoitos, doces de pastelaria, tostas e bolachas;
- Cereais de pequeno-almoço que contém trigo;
- Papas para bebés com excepção das de milho e arroz;
- Massas e pão ralado;
- Sopas de pacote, espessantes para molhos, cubos de caldo, caril em pó, molhos e refeições pré-confeccionadas;
- Chocolate, gelados, pudins, alguns queijos.
Fonte: MediaHealth Portugal
A doença celíaca é uma intolerância alimentar permanente ao glúten. É uma doença crónica do intestino que surge em pessoas com predisposição genética para desenvolver a patologia sempre que se ingerem alimentos contendo glúten. A ingestão de glúten vai provocar alterações no intestino que impedem a absorção normal dos nutrientes. As lesões manifestam-se através do achatamento das vilosidades intestinais e na diminuição da sua capacidade de absorção dos nutrientes.
O que é o glúten
O glúten é uma proteína que existe na composição de alguns cereais (trigo, centeio, cevada e aveia). O arroz e o milho não possuem glúten. O glúten funciona como um factor de agressão para o intestino em pessoas geneticamente predispostas, causando um achatamento da mucosa intestinal com atrofia das vilosidades intestinais e diminuição da sua capacidade de absorção (em condições normais as vilosidades do intestino delgado são o principal local onde os nutrientes necessários ao organismo são absorvidos).
Quais são os sintomas característicos da doença celíaca nos adultos
Nos adultos, a doença apresenta-se muitas vezes de forma atípica e em idades diversas, com queixas transitórias e sintomas nem sempre relacionados com o trânsito intestinal:
- Dores ósseas e cãibras;
- Inchaço nas extremidades dos membros;
- Tremores e alteração da sensibilidade dos pés e mãos;
- Alterações do ciclo menstrual/abortos sem motivo aparente/infertilidade;
- Prisão de ventre/diarreia;
- Cansaço crónico;
- Aftas recorrentes;
- Anemia, diminuição de cálcio, magnésio e potássio.
Como se manifesta habitualmente a doença celíaca nas crianças
A doença celíaca pode manifestar-se em qualquer altura após a ingestão de alimentos com glúten.
O seu aparecimento nas crianças é mais frequente nos dois primeiros anos de vida, mas a doença pode manter-se assintomática ou difícil de diagnosticar até à idade adulta.
Os sintomas mais frequentes na criança são:
- Diarreia crónica ou intermitente;
- Prisão de ventre;
- Atraso no crescimento;
- Aumento de peso insuficiente;
- Irritabilidade/tristeza;
- Vómitos.
Para além disso, a criança pode apresentar baixa estatura, emagrecimento, barriga distendida, pele seca e pálida e semblante triste. As suas fezes são ricas em gordura (uma vez que é mal absorvida), brilhantes, fétidas, volumosas e pouco consistentes.
Como se diagnostica
Sempre que se verificarem sintomas suspeitos da doença o médico deve pedir análises ao sangue e às fezes, que confirmam a existência de má absorção dos alimentos e pesquisar a existência de anticorpos no sangue característicos da doença celíaca:
- Anti-Gliadina;
- Anti- Endomisio;
- Anti-Transglutaminase (o mais específico).
No caso de estes exames se apresentarem positivos, a probabilidade de se tratar de uma doença celíaca é elevada, mas o diagnóstico necessita sempre de ser confirmado através de biopsia ao intestino, para que se possa identificar possíveis lesões intestinais típicas da doença.
Qual o tratamento
Actualmente, o único tratamento para a doença celíaca é uma dieta rigorosa sem glúten para toda a vida.
O tratamento de base da doença celíaca é a dieta sem glúten, tão rigorosa quanto possível, e mantida durante toda a vida.
Numa dieta sem glúten devem ser excluídos todos os alimentos que contém trigo, cevada, aveia e centeio. Os únicos cereais permitidos são o milho e o arroz.
Para que a dieta seja rigorosa o doente deve analisar sempre a composição dos alimentos, particularmente os de confecção industrial. Deve ainda ter presente que alguns medicamentos têm na sua composição excipientes que contêm glúten.
Para ajudar os doentes a identificar os alimentos comercializados que estão isentos de glúten a Associação de Doentes Celíacos fornece listas actualizadas destes alimentos.
Na fase inicial do tratamento, se a desnutrição for importante, alguns doentes necessitam de suplementos de vitaminas e minerais.
Embora seja raro, nas formas mais graves da doença poderá haver necessidade de instituir tratamentos complementares da dieta.
Alimentos permitidos na dieta sem glúten
- Peixe, carne e aves;
- Ovos, leite e iogurtes;
- Arroz, batata, frutos e verduras frescas em geral;
- Cereais de milho e arroz;
- Pão de milho e outros pães, bolos, bolachas e biscoitos confeccionados com farinha glúten (à venda nas casas de produtos dietéticos).
Alimentos a evitar na dieta sem glúten
- Derivados de trigo, centeio, cevada e aveia;
- Pão, bolos, biscoitos, doces de pastelaria, tostas e bolachas;
- Cereais de pequeno-almoço que contém trigo;
- Papas para bebés com excepção das de milho e arroz;
- Massas e pão ralado;
- Sopas de pacote, espessantes para molhos, cubos de caldo, caril em pó, molhos e refeições pré-confeccionadas;
- Chocolate, gelados, pudins, alguns queijos.
Fonte: MediaHealth Portugal
Saturday, October 17, 2009
CÉLULAS ESTAMINAIS "FABRICAM" BYPASS BIOLÓGICO
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5:11 AM
Rita Hipólito
Investigadores norte-americanos identificaram um grupo de células estaminais capazes de fabricar novas artérias coronárias, abrindo assim portas a novas formar de tratar a arteriosclerose, uma das principais doenças cardiovasculares. As doenças cardiovascularessão a principal causa de morte no mundo ocidental. De acordo com a Fundação Portuguesa de Cardiologia, só em Portugal, afectam meio milhão de pessoas.
A descoberta agora anunciada altera o paradigma de tratamento destas patologias. Os investigadores do Brigham and Women's Hospital de Boston catalogaram uma nova classe de células estaminais, as células progenitoras vasculares coronárias (CPVC).
A pesquisa em modelos animais, sugere que face a um bloqueio das artérias, estas células actuam construindo um bypass biológico. Uma alternativa de tratamento para doentes com problemas como arteriosclerose crónica e cardiomiopatias isquémicas, que ocorrem quando as artérias que fornecem sangue e oxigénio ao coração estão bloqueadas.
"Até agora, a investigação na área das células estaminais tem estado orientada para a reparação dos danos causados nos tecidos cardíacos, com bons resultados. Esta nova descoberta vem abrir portas a novos rumos, alterando dramaticamente o objectivo da terapia celular no coração isquémico; a prevenção de lesões do miocárdio torna-se o objectivo da terapia celular, em vez da reparação parcial de danos já estabelecidos" explica Patrícia Melo, Administradora Operacional da Future Health.
O recurso às células estaminais do sangue do cordão umbilical criopreservadas já é utilizado com sucesso no tratamento de 97 doenças. O seu potencial único permite ajudar a regenerar células danificadas e os respectivos órgãos, na terapêutica de doenças graves como deficiências medulares ou metabólicas, leucemia, imunodeficiências, linfomas, anemias potencialmente fatais e determinadas patologias cardíacas. As células estaminais do cordão umbilical já foram utilizadas, com sucesso, em mais de 20 mil transplantes nos últimos 20 anos.
A Future Health, com delegação em cerca de 15 países, é o primeiro banco familiar de sangue do cordão umbilical no Reino Unido (RU) a receber uma acreditação total como banco de tecidos humanos pela Medicines & Healthcare Products Regulatory Agency (MHRA), do Departamento de Saúde do RU. Recebe cerca de 1000 amostras por mês, uma média de 30/40 por dia, provenientes de 40 países. Actua nas áreas da recolha, processamento e armazenamento das células estaminais do sangue cordão umbilical (hematopoiéticas) e das células estaminais do tecido do cordão umbilical (mesenquimais).
Fonte: Grupo Inforpress
Investigadores norte-americanos identificaram um grupo de células estaminais capazes de fabricar novas artérias coronárias, abrindo assim portas a novas formar de tratar a arteriosclerose, uma das principais doenças cardiovasculares. As doenças cardiovascularessão a principal causa de morte no mundo ocidental. De acordo com a Fundação Portuguesa de Cardiologia, só em Portugal, afectam meio milhão de pessoas.
A descoberta agora anunciada altera o paradigma de tratamento destas patologias. Os investigadores do Brigham and Women's Hospital de Boston catalogaram uma nova classe de células estaminais, as células progenitoras vasculares coronárias (CPVC).
A pesquisa em modelos animais, sugere que face a um bloqueio das artérias, estas células actuam construindo um bypass biológico. Uma alternativa de tratamento para doentes com problemas como arteriosclerose crónica e cardiomiopatias isquémicas, que ocorrem quando as artérias que fornecem sangue e oxigénio ao coração estão bloqueadas.
"Até agora, a investigação na área das células estaminais tem estado orientada para a reparação dos danos causados nos tecidos cardíacos, com bons resultados. Esta nova descoberta vem abrir portas a novos rumos, alterando dramaticamente o objectivo da terapia celular no coração isquémico; a prevenção de lesões do miocárdio torna-se o objectivo da terapia celular, em vez da reparação parcial de danos já estabelecidos" explica Patrícia Melo, Administradora Operacional da Future Health.
O recurso às células estaminais do sangue do cordão umbilical criopreservadas já é utilizado com sucesso no tratamento de 97 doenças. O seu potencial único permite ajudar a regenerar células danificadas e os respectivos órgãos, na terapêutica de doenças graves como deficiências medulares ou metabólicas, leucemia, imunodeficiências, linfomas, anemias potencialmente fatais e determinadas patologias cardíacas. As células estaminais do cordão umbilical já foram utilizadas, com sucesso, em mais de 20 mil transplantes nos últimos 20 anos.
A Future Health, com delegação em cerca de 15 países, é o primeiro banco familiar de sangue do cordão umbilical no Reino Unido (RU) a receber uma acreditação total como banco de tecidos humanos pela Medicines & Healthcare Products Regulatory Agency (MHRA), do Departamento de Saúde do RU. Recebe cerca de 1000 amostras por mês, uma média de 30/40 por dia, provenientes de 40 países. Actua nas áreas da recolha, processamento e armazenamento das células estaminais do sangue cordão umbilical (hematopoiéticas) e das células estaminais do tecido do cordão umbilical (mesenquimais).
Fonte: Grupo Inforpress
Monday, October 12, 2009
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